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Volatilidade dos preços do milho deve ser intensa

Safrinha deve ser observada


A volatilidade de preços no mercado do milho deve ser intensa para os próximos meses, levando em consideração os níveis de produção, importação e exportação do ceral. De acordo com o relatório do Rabobank, vários fatores internos e externos serão responsáveis por esse panorama de mercado. 

“Do ponto de vista das exportações é esperado um arrefecimento nos próximos meses com a intensificação dos embarques de soja. No mercado internacional, a definição da área de milho dos EUA para a próxima safra, assim como os rumos da Guerra Comercial entre chineses e americanos também devem resultar em oscilações das cotações em Chicago”, diz o texto. 

No Brasil, o principal fator a ser monitorado nos próximos meses é o desenvolvimento da segunda safra de milho. “Com a colheita avançada da soja, na maioria das regiões, a semeadura da safrinha ocorreu dentro da janela ideal de cultivo. O que deve resultar na retomada da produtividade no comparativo com o ano passado”, indica. 

“Dessa forma, considerando que a produção de milho verão foi similar à do ciclo anterior, o Rabobank estima que o Brasil deve produzir 92,4 milhões de toneladas na safra 2018/19, 15% superior à temporada anterior. Nesse cenário, com recomposição de estoques locais, a estimativa é que a média anual do indicador Esalq/BM&F fique entre USD 9,30 e USD 9,70/saca em 2019”, completa. 

Quanto às exportações, o Brasil exportou um total de 6 milhões de toneladas de milho, volume 40% superior ao verificado nesse mesmo período do ano passado em janeiro e fevereiro de 2019. “Além desse intenso ritmo de exportações, o setor de proteína animal também impulsionou a demanda interna com compras para recomposição de seus baixos estoques do cereal”, completa. 

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