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Oídio

(Oidium erysiphoides) Culturas Afetadas: Ervilha, Gergelim

Ascomiceto: Erysiphe polygoni (sinônimia de E. pisi)

A mesma espécie que incide sobre o feijoeiro também afeta a ervilha, mas há raças distintas e especializadas para os dois hospedeiros. Em condições favoráveis para a cultura, quando feita em tempo seco, com baixa umidade atmosférica, a doença limita a produção, podendo por isso ser particularmente importante na região central do Brasil.

Sintomas - Os sintomas aparecem geralmente nas folhas, podendo também ocorrer na haste e nas vagens, e caracterizam-se por um crescimento branco-acinzentado, pulverulento, superficial, distribuído sobre os órgãos afetados. Na parte inferior da folha, o local correspondente às manchas pode se apresentar bronzeado ou marrom. Alguns cultivares podem apresentar arroxeamento foliar ou pequenas pontuações pretas em folhas e vagens. Nas vagens, além desses sintomas, pode haver uma paralisação no crescimento, acarretando sua queda prematura. Em vagens mais velhas, pode causar um desenvolvimento desigual da parte parasitada e sadia. Planta severamente afetada pode apresentar encarquilhamento das folhas e paralisação no crescimento. A severidade dos sintomas é maior se a infecção ocorrer antes do início da floração.

Etiologia – Em condições favoráveis, os esporos germinam, produzindo micélio superficial, que se nutre das células da epiderme, pelo desvio de nutrientes e água através de haustórios, sem, contudo, causar necrose generalizada dos tecidos afetados. Da trama micelial superficial originam-se numerosos conidióforos, nas extremidades dos quais são formados conídios ovalados a oblongos, em cadeia. São esses grupos de conídios que dão um aspecto pulverulento à folha. Os conídios são disseminados pelo vento para outras partes da planta e para outras plantas. Água de chuva ou de irrigação lava os esporos das folhas para o solo, reduzindo a severidade da doença. Tempo seco, com formação de orvalho e temperatura em tomo de 21 a 27ºC são favoráveis ao fungo.

Controle - O uso de cultivares resistentes é a forma mais indicada de controle. Cultivares suscetíveis são muito prejudicadas pelo oídio em anos quentes e quando se utiliza irrigação por infiltração. O uso de irrigação por aspersão é desfavorável ao patógeno. Recomenda-se o uso de produtos registrados para a cultura.

 

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