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Cinza-do-cajueiro

(Oidium anacardii) Culturas Afetadas: Caju


Apesar de o oídio do cajueiro ocorrer em todas as regiões produtoras, os seus efeitos econômicos ainda são irrelevantes, em razão dos pequenos prejuízos decorrentes da sua incidência. Esta doença, no entanto, assume importância marcante nos países africanos, sendo considerada a principal doença do cajueiro em alguns países daquele continente. Recentemente, tem-se observado uma crescente incidência de oídio em ramos e inflorescências jovens em pomares comerciais de cajueiro comum no Ceará e no Piauí, prenunciando futuros problemas, a exemplo dos países africanos.

Sintomas - Os primeiros sintomas do oídio são manchas escuras nas folhas, que lembram manchas de cinza vegetal, em geral, em torno da nervura principal. As manchas são mais frequentes na face superior das folhas. Essas manchas vão-se unindo e recobrindo toda a superfície do limbo, como um revestimento de polvilho branco-acinzentado. A evolução do crescimento do fungo propicia o escurecimento das manchas.

Nas inflorescências, a colonização do fungo provoca a queima das flores, sendo as manchas, igualmente, branco-acinzentadas e, às vezes, escuras. Queda prematura de folhas e inflorescências é comum.

O efeito dos danos causados pelo oídio à produção não tem sido estudado ainda nas condições brasileiras. Entretanto, observações feitas na Tanzânia atribuem perdas de 50% a 70% da produção causadas por esta doença. Nestas condições, os fatores climáticos mais favoráveis ocorrem nos meses de junho a julho.

Controle - Uso de produtos registrados para a cultura.

 

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