Alion CI

Geral
Nome Técnico:
Indaziflam
Registro MAPA:
3116
Empresa Registrante:
Bayer
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Indaziflam 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pré-emergência

Indicações de Uso

Frasco (polietileno): 0,05 0,10; 0,5; 0,25; 0,50 e 1 L;

Frasco (PET/COEX): 0,05 L;

Bombona de polietileno - 5; 10 e 15 L;

Bombona (plástico PET/COEX): 20; 50; 100 e 200 L;

Balde (aço): 20; 50; 100 e 200 L;

Tambor (aço): 20; 50; 100 e 200 L;

Container (polietileno): 500 L;

Container (aço): 500 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida à base do ingrediente ativo Indaziflam, indicado para o controle pré-emergente das plantas daninhas nas culturas da banana, café, caju, cana-de-açúcar (cana planta e cana soca), citros, coco, dendê, goiaba, maçã, manga e uva.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparo de Calda

Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.

PROCEDIMENTO PARA LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

- Após utilizar o herbicida e com o equipamento de aplicação vazio, enxágue com água o pulverizador fazendo circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e filtros. A água utilizada nesta lavagem deverá ser pulverizada na área tratada com o respectivo produto.
- Após esta primeira limpeza com água, limpe novamente todo o equipamento de pulverização, incluindo tanque, bombas, mangueiras, filtros, telas e bicos fazendo circular no circuito do equipamento, durante 15 minutos, água juntamente com um produto específico para limpeza de tanque de pulverização à base de surfactante ou com uma solução de detergente doméstico a 2% (20 mL de detergente para cada 1 litro de água).
- Em seguida, esvazie novamente o tanque na área tratada.
- Estando o sistema do equipamento drenando, enxague novamente com água limpa todo o sistema.
- Após esta limpeza, inspecione visualmente os filtros, telas, paredes do tanque, para assegurar-se que não restaram resíduos do produto.
- O uso de pulverizadores com resíduos poderão causar danos em outras culturas.
- Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo a nascentes e outros corpos de água como lagos e rios. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Equipamento de aplicação

Aplicar o produto de modo que este atinja sempre da melhor forma toda a superfície do solo, livre de infestações de plantas daninhas, garantindo uma cobertura uniforme da parte da área tratada, seguindo todas estas instruções. Em caso de dúvidas, consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.

Aplicação terrestre

- Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

- Pulverizadores de Barra

Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias à grossas.

- Jato Dirigido

Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao solo, nas entrelinhas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura do solo. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias à grossas.

Condições metereológicas para pulverização

Temperatura: Entre 10 e 30°C
Umidade do ar: maior que 55%
Velocidade do vento: entre 3 e 10km/h

Recomendações gerais para evitar deriva

- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições metereológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

Diâmetro das gotas

- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições metereológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas

- Volume

Use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.

- Pressão

Use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

- Tipo de Ponta

Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.

- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

Temperatura e Umidade

- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão térmica

- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Como se trata de um herbicida residual para aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, os melhores resultados são obtidos quando o solo se encontra em condições favoráveis de germinação das sementes invasoras e com boa umidade, aplicando a partir do início das chuvas.
- Não tem ação sobre daninhas já germinadas que devem ser eliminadas por herbicidas pós-emergentes e/ou por capina mecânica.
- É aconselhável que se aplique o produto sob condições metereológicas adequadas, com o solo úmido e antes da germinação das plantas daninhas. Não aplicar com o solo seco ou com as plantas da cultura em condições de estresse hídrico.
- Não aplicar próximo à nascentes de água, lagos, riachos e rios, mantendo as aplicações à uma distância que não permita que a água de escoamento superficial venha a atingir os corpos de água.
- Utilizar o herbicida em solos que apresentam aptidão agrícola para as culturas em que será aplicado, considerando as características de cada cultura.
- Não aplicar em solos rasos e/ou pedregosos que apresentem impedimento para o desenvolvimento pleno do sistema radicular, impedindo o estabelecimento das plantas e que comprometam o desenvolvimento das mesmas.
- Aplicar em solo que apresenta boas condições para um bom desenvolvimento das raízes em profundidade, no qual foi realizada calagem e/ou a gessagem.
- Não aplicar em solos que apresentem horizonte de compactação que impeçam a drenagem da água e o bom desenvolvimento das raízes.
- Não aplicar em solos secos ou com rachaduras superficiais ou em solos que apresentem drenagem excessiva.
- Não aplicar em áreas com vegetação verde (plantas daninhas ou de cobertura) ou excesso de restos de poda da cultura como galhos e folhas ou qualquer material que impeça que o produto atinja toda a superfície do solo.
- Não aplicar em lavouras, de banana, café, caju, cana-de-açúcar, citros, coco, dendê, goiaba, maçã e manga estabelecidas em solos de textura arenosa (teor de argila = 15%) com teor de matéria orgânica abaixo de 1%.
- Em solos leves (teor de argila = 15%), aplicar a menor dose recomendada, 150 mL p.c./ha, respeitando o limite mínimo de 1% de matéria orgânica para a cultura de banana, café, caju, cana-de-açúcar, citros, coco, dendê, goiaba, maçã e manga e de 2% de matéria orgânica para Uva.
- Não aplicar em parreirais de Uva estabelecidos em solos de textura arenosa (teor de argila = 15%) com teor de matéria orgânica abaixo de 2%.
- Não aplicar em solos com deficiência de drenagem, ou seja, que possam ficar encharcados.
- Não aplicar em áreas com declividade acentuada que favoreçam a erosão e o escoamento superficial intenso da água.
- Não aplicar nas folhas, partes verdes, raízes e frutos, pois isto poderá causar danos às culturas.
- Não aplicar em lavouras que tenham plantas jovens (com menos de 2 anos de transplante no caso de banana e citros e menos de 3 anos no caso de café, caju, coco, dendê, goiaba, maçã, manga e uva).
- No caso de maçã e uva, aplicar somente quando o tronco das plantas se apresentar lignificado com a parte inferior do tronco apresentando a casca com cor marrom.
- Nos replantios das falhas em lavouras da banana, café, caju, citros, coco, dendê, goiaba, maçã, manga e uva em que foi aplicado anteriormente, deve-se, no momento do replantio de novas mudas e durante a abertura das covas, retirar os 20 cm superficiais do solo e descarta-lo de tal forma que este solo não venha a ser utilizado no enchimento das covas do plantio da muda.
- Após o replante de mudas de banana, café, caju, citros, coco, dendê, goiaba, maçã, manga e uva em áreas com culturas já estabelecidas, verificar o pleno preenchimento das covas com solo, verificar se não há depressões na superfície do solo que permitem que o herbicida se mova das plantas adultas em que foi aplicado para a zona de raiz através do escoamento superficial.
- Sempre aplicar em jato dirigido, exceto em Cana-de-açúcar.
- Nunca aplicar o produto sobre as plantas, evitar o contato do produto com as folhas, flores, frutos, tronco e principalmente o contato com raízes expostas superficialmente.
- Tomar todas as precauções para evitar a deriva durante a aplicação.
- Não exceder a dose indicada de aplicação dentro do mesmo ano ou dentro da mesma safra.
- Não aplicar em áreas de cultivo de banana, café, caju, cana-de-açúcar, citros, coco, dendê, goiaba, maçã, manga ou uva que se encontram em sua última safra e que serão eliminadas e substituídas por um novo plantio na mesma área, observando o período mínimo de 24 meses após a última aplicação, para o plantio de uma nova cultura na área em que foi aplicado.
- Não aplicar em plantio de bananeiras oriundas de cultivo de meristema antes da formação plena do bananal, ou seja, não antes da emissão do primeiro cacho.
- Não se recomenda a instalação de cultivos intercalares, ou seja, entre as linhas de plantio nas culturas do caju, coco, dendê, goiaba e manga, pois esses cultivos podem ser afetados pelo produto.
- Não aplicar mais do que a máxima dose recomendada de 200 mL/ha por ano por safra em qualquer uma das culturas recomendadas ou tipo de solo.
- Em área irrigada, só fazer a rega 48h após a aplicação de ALION®.
- Uma (1) única aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas durante o principal período de matocompetição nas culturas recomendadas, ou seja, manter um intervalo mínimo de 12 meses entre aplicações.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer S.A. antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo L (Alquilazinas) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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