Ametrina CCAB 500 SC CI

Geral
Nome Técnico:
Ametrina
Registro MAPA:
9322
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Ametrina 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Calda Terrestre Dosagem
Acanthospermum hispidum (Carrapicho de carneiro) veja aqui veja aqui
Achyrocline satureioides (Macela) veja aqui veja aqui
Ageratum conyzoides (Mentrasto) veja aqui veja aqui
Amaranthus hybridus (Caruru roxo) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Bidens pilosa (Picão preto) veja aqui veja aqui
Brachiaria decumbens (Capim braquiária) veja aqui veja aqui
Brachiaria plantaginea (Papuã) veja aqui veja aqui
Cenchrus echinatus (Capim carrapicho) veja aqui veja aqui
Commelina benghalensis (Trapoeraba) veja aqui veja aqui
Digitaria horizontalis (Capim colchão) veja aqui veja aqui
Digitaria sanguinalis (Capim colchão) veja aqui veja aqui
Eleusine indica (Capim pé de galinha) veja aqui veja aqui
Emilia sonchifolia (Falsa serralha) veja aqui veja aqui
Euphorbia heterophylla (Amendoim bravo) veja aqui veja aqui
Galinsoga parviflora (Picão branco) veja aqui veja aqui
Ipomoea aristolochiaefolia (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Ipomoea grandifolia (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Ipomoea purpurea (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Leonurus sibiricus (Rubim) veja aqui veja aqui
Lepidium virginicum (Mastruço) veja aqui veja aqui
Panicum maximum (Capim colonião) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui
Richardia brasiliensis (Poaia branca) veja aqui veja aqui
Sida cordifolia (Malva branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Solanum americanum (Maria preta) veja aqui veja aqui
Sonchus oleraceus (Serralha) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 2,5 - 50 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 0,05 - 50 L;

Tipo: Galão
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 0,05 - 50 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 0,5 - 5 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida sistêmico, de ação seletiva, recomendado para o controle das plantas infestantes de folhas estreitas e de folhas largas na pré e pós-emergência inicial a tardia para as culturas de café, cana-de-açúcar e milho, com aplicação terrestre ou área.

MODO DE AÇÃO

O ingrediente ativo Ametrina uma vez aplicado no solo é absorvido via raiz pelas plântulas após a germinação e se transloca até as folhas, onde atua inibindo a fotossíntese que se manifesta pela clorose, necrose e morte da planta. Quando o produto é aplicado na pós-emergência das invasoras o ingrediente ativo penetra rapidamente nas folhas, local da absorção, e, praticamente não sofre nenhuma translocação, atuando sobre as plantas como produto de contato, causando necrose e morte. Caracteriza-se por controlar plantas infestantes anuais de folhas largas e estreitas, que aliado à seletividade nas culturas indicadas, é recomendado, particularmente, para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

CAFÉ

Pode ser aplicado na arruação ou esparramação, tanto em pré-emergência ou pós-emergência inicial das plantas infestantes, observando os estádios das mesmas recomendações para as aplicações em pós-emergência citados na cultura da cana-de-açúcar.

CANA-DE-AÇÚCAR

Cana-planta

O produto pode ser aplicado desde a pré-emergência da cultura e das plantas infestantes até a pós-emergência inicial das mesmas, sendo até o estádio de 1 perfilho para o capim-colchão e capim-carrapicho, para as demais gramíneas até 5 perfilhos e para as folhas largas, até 20 cm.

Cana-soca

Aplicar após os tratos culturais que se processam após o corte da cana, devendo-se observar os estádios de desenvolvimento das plantas infestantes indicados acima, para as aplicações em pós-emergência inicial.
Aplicações na pós-emergência das plantas infestantes na cultura do milho. Estádio das plantas infestantes:
- Brachiaria decumbens: 3 a 4 folhas até o início do perfilhamento.
- Brachiaria plantagínea: 4 folhas a 5 perfilhos.
- Commelina benghalensis: 3 a 6 folhas.
- Digitaria sanguinalis e Panicum maximum: 3 a 4 folhas.
- Acanthospermum hispidum: 4 a 8 folhas.
- Amaranthus hybridus e Amaranthus viridis: 4 a 6 folhas - Bidens pilosa: 4 folhas.
- Euphorbia heterophylla e Portulaca oleracea: 4 a 6 folhas.
- Richardia brasilensis, Sida rhombifolia e Sida cordifolia: 2 a 4 folhas.
- Sonchus oleraceus: 6 folhas.

Importante

Nas altas infestações de Capim-colonião e, sobretudo de Capim-braquiária na lavoura de cana-de-açúcar, o tratamento com o produto poderá necessitar de complementação de uma 2ª aplicação.

MILHO

Como tratamento complementar na pós-emergência tardia de Capim-marmelada e folhas largas: Aplicar em aplicação dirigida nas entrelinhas, em torno de 30 a 40 dias após o plantio, quando este se mostra mais tolerante ao produto, para controlar invasoras anuais que escapam do tratamento básico com herbicida na pré ou pós-emergência inicial das plantas infestantes. Dose menor para plantas infestantes no estádio inferior. 1 aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura. Aplicações na pós-emergência das plantas infestantes na cultura do milho. Estádio das plantas infestantes: - Bidens pilosa: 4 folhas - Brachiaria plantagínea: 3 a 4 folhas e 4 a 5 perfilhos. - Euphorbia heterophylla: 3 a 4 folhas.

TIPOS DE INFESTAÇÃO

Infestações predominantes de folhas estreitas; . Infestações mistas de invasoras anuais (folhas estreitas + folhas largas); . Infestações predominantes de folhas largas Obs.: Nos tratamentos pós-emergentes tardios concentrar a recomendação nas áreas com infestações predominantes de Capim-marmelada e folhas largas. Aplicado nas condições indicadas, assegura pleno funcionamento e controle das plantas infestantes com a manutenção de período residual (período de controle) compatível com as necessidades das culturas.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA

PREPARO DO SOLO

CANA-PLANTA

O bom preparo do solo através de aração, gradeação e nivelamento superficial para eliminar os torrões, são as mais apropriadas para o processo de plantio e aplicação do herbicida.

CANA-SOCA

Os preparativos para aplicação do herbicida, consistem nas operações efetuadas após o corte da cana, através do enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira.

UMIDADE DO SOLO

O solo deve estar úmido durante a aplicação do produto, que assegura o bom funcionamento do produto.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA

PLANTAS INFESTANTES E O SEU ESTÁDIO DE CONTROLE

Para assegurar o pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela de "Recomendações de Uso".

INFLUÊNCIAS DE FATORES AMBIENTAIS NA APLICAÇÃO

UMIDADE DO AR RECOMENDÁVEL

Aplicar com a umidade relativa do ar superior a 60%.

UMIDADE DO SOLO

Aplicar com o solo úmido e não aplicar com o solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de "stress" por deficiência hídrica, vindo a comprometer no seu controle.

ORVALHO/CHUVAS

Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito forte.

VENTOS

Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.

PREPARO DA CALDA

O produto na quantidade pré-determinada pode ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos1/4 de volume cheio e o sistema de agitação ligado. Em seguida completar o tanque. No caso da utilização de óleos minerais e espalhantes adesivos nas aplicações pósemergentes, no preparo da calda proceder da seguinte maneira:

Óleos Minerais

Encher aproximadamente ¾ do volume do tanque com água e ligar o sistema de agitação; Adicionar o adjuvante e esperar até que haja a perfeita homogeneização; Em seguida colocar a quantidade pré-determinada do herbicida e terminar de completar o volume do tanque com água, mantendo-se a agitação.

Espalhantes adesivos

Adicionar o espalhante adesivo como último componente à calda de pulverização com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.

Observação

A adição de óleos minerais ou espalalhantes adesivos à calda favorece o efeito pós-emergente do produto imprimindo melhor controle às invasoras.

TIPO DE SOLO

SOLOS LEVES E MÉDIOS

CANA-DE-AÇÚCAR: 4,0 a 6,0 L/ha .
CAFÉ: 3,0 a 3,5 L/ha .
MILHO: 3,0 a 3,5 L/ha.

SOLOS MÉDIOS E PESADOS

CANA-DE-AÇÚCAR: 6,0 a 8,0 L/ha .
CAFÉ: 3,5 a 4,0 L/ha .
MILHO: 3,5 a 4,0 L/ha.

Doses maiores nas altas infestações e solos com teor de matéria orgânica elevada.

MODO DE APLICAÇÃO

APLICAÇÃO TERRESTRE

Deve ser aplicado na forma de pulverização em mistura com água, através de pulverizadores de barra tratorizados, com as seguintes indicações:

TIPO DE BICO: 8002-8004, 11002-11004
PRESSÃO: 40 lb/pol2)
VELOCIDADE: 5 km/h
ESPAÇO ENTRE BICOS: 0,5 m
VOLUME DA CALDA: 180 - 400 L/ha

Observação

No caso de usar outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização no solo e/ou nas plantas infestantes a serem controladas.

APLICAÇÃO DIRIGIDA

É aplicada com auxílio de pulverizador costal (manual ou pressurizado) nas pequenas áreas e pulverizadores tratorizados adaptados de pingentes nas barras de pulverização nas grandes propriedades. Normalmente se utilizam bicos da série TK (TK2; TK3) de grandes leques e com o volume de calda variando de 300 a 400 litros por hectare. - Orientações práticas para montagem dos pingentes para aplicação na cultura do milho:

1. O número de pingentes na barra deve ser sempre um a mais do que o número de linhas de plantio da plantadeira.

2. Número e tipos de bicos por pingente: Adaptar 1 bico TK nos pingentes das extremidades, e adaptar 2 bicos TK nos pingentes centrais. Para a pulverização, centralizar a barra do pulverizador de modo que os pingentes com 2 bicos correspondam às entre-linhas da primeira passada da plantadeira e o pingente lateral com 1 bico corresponda a rua formada pelas 2 passadas da plantadeira que é a rua com largura irregular. Ao retorno da pulverização fazer coincidir o pingente da extremidade com 1 bico na mesma rua de modo que neste repasse venha a completar a meia dose do tratamento. Proceder à operação sempre com esta mesma orientação até o tratamento total da área a ser pulverizada com o herbicida.

APLICAÇÃO AÉREA

Para a cultura da cana-de-açúcar o produto pode ser aplicado por aviões agrícolas e helicópteros equipados com barra. A altura de voo não pode ser maior que 4 metros em relação ao alvo. A largura da faixa deve ser ajustada de acordo com as características de cada aeronave, podendo variar de 12 a 16 metros. O equipamento de pulverização aérea deverá estar calibrado para o volume de 40 litros de calda por hectare, utilizando-se bicos D-8 ou equivalentes, com core 46, montados na barra com ângulo de 90° em relação a direção de vôo.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização. Na aplicação em pós-emergência inicial, é aconselhável, principalmente nas espécies gramíneas, realizar as aplicações quando a umidade relativa do ar estiver sempre superior a 60%. Valores inferiores poderão reduzir a eficiência.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:

CANA-DE-AÇÚCAR

Nos tratamentos pré-emergentes, o produto é totalmente seletivo para todas as variedades cultivadas. Nos tratamentos pós-emergentes o contato do produto com a área foliar da cana poderá causar sintomas de fitotoxicidade em algumas variedades com manifestação de clorose, leve ou mais acentuada e eventualmente retenção no crescimento das plantas. Tais sintomas, porém desaparecem 3 a 4 semanas após, sem causar nenhuma interferência no seu desenvolvimento e na produtividade final. Dentre as diversas variedades cultivadas destacamos aquelas que eventualmente poderão sofrer algum tipo de clorose quando da aplicação na pós-emergência da cultura: IAC 51-205; IAC 52-326; CB-45-3; CB 49-260; CP 5122; CO 997; SP 71-799; SP 70-1143.

MILHO

A planta de milho somente adquire tolerância suficiente para aplicação do produto, após atingir porte aproximado de 40 a 50 cm e quando a aplicação dirigida se torna viável. O eventual contato do produto com as folhas baixeiras da planta de milho, provocará fitotoxicidade que se manifestará através de clorose e necrose, porém, as plantas recompõem seu crescimento normal sem prejuízos na produtividade. A aplicação dirigida com a planta jovem (12 – 15 cm) além da sua inviabilidade, incorrerá num alto risco de fitotoxicidade através de contato foliar do produto como também pela absorção via radicular capaz de levar a planta a morte. CAFÉ Não aplicar na cultura do café com menos de 2 anos de idade. Evitar o contato do produto com as folhas e ramos desta cultura.

OUTRAS RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS

- Não deve ser aplicado em solos mal preparados e secos.
- Nos tratamentos pós-emergentes não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 6 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização.
- Não aplicar nas lavouras de milho jovem, devendo aguardar até que atinja porte aproximado de 40 a 50 cm quando o mesmo se mostra tolerante ao produto e a aplicação dirigida nas entre-linhas se torna viável.
- Nos canaviais desenvolvidos apresentando plantas com porte superior a 40-50 cm evitar aplicações em área total. Optar de preferência pela aplicação dirigida com o uso de pingentes, pois o efeito guarda-chuva das folhagens afetará no controle das invasoras.
- Não recomendar para o controle do Capim-colchão, Colonião e Braquiária na pós-emergência tardia, devido à tolerância destas espécies ao produto neste estádio de desenvolvimento.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo eles, o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C1 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por ametrina, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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