Bestphos / Arjun Super
Geral | ||
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Nome Técnico:
Cipermetrina; Profenofós
Registro MAPA:
25620
Empresa Registrante:
Coromandel |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Cipermetrina | 40 g/L | |
Profenofós | 400 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão, Profundidade |
Indicações de Uso
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Enneothrips flavens (Tripes do bronzeamento) | veja aqui | veja aqui | |
Stegasta bosquella (Lagarta do pescoço vermelho) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Phthorimaea operculella (Traça da batatinha) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Leucoptera coffeella (Bicho mineiro) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Repolho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Brevicoryne brassicae (Pulgão da couve) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Euschistus heros (Percevejo marrom) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 20 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um é um inseticida-acaricida composto de um inseticida-acaricida organofosforado e um inseticida piretróide, com ação de contato, ingestão e profundidade.
Preparo da Calda, Abastecimento do Equipamento, Tecnologia de Aplicação:
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre, ou também através de aeronaves.
Aplicação Terrestre: Via equipamentos de pulverização:
Poderão ser feitas por meio de pulverizador tratorizado com barra ou com turbo atomizador, e pulverizador costal (manual ou motorizado), utilizando-se bicos hidráulicos de jato cônico vazio (somente para jato dirigido), leque ou “tweenjet”, ou com bicos do tipo rotativo (CDA), com uma cobertura no alvo de 20-30 gotas/cm² com DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico) de 200-400 µm. Para bicos hidráulicos utilizar pressões entre 60 a 100 PSI. Na cultura do milho recomenda-se a utilização de bicos de jato leque, preferencialmente os com ângulo de 80º, utilizando pressão de 15 a 30 PSI e DMV > 400 µm.
Para uma cobertura uniforme das plantas recomenda-se os seguintes volumes de água em pulverização:
Algodão, Amendoim, Soja: 80 - 200 L/ha
Batata - p/ controle da Traça-da-Batatinha: 800 L/ha, p/ controle da Vaquinha-Verde-Amarela: 250 L/ha
Cebola: 600 - 800 L/ha
Café: 300 - 400 L/ha
Repolho: 600 L/ha
Feijão: p/ controle da Vaquinha-Verde-Amarela e da Mosca-Branca: 150 L/ha; p/ controle da
Cigarrinha-Verde: 100 - 150 L/ha
Milho: 200 - 400 L/ha
Tomate: p/ controle do Ácaro-do-Bronzeamento: 900 L/ha; p/ controle da Mosca-Branca: 500 - 900 L/ha, p/ controle da Broca-Pequena-do-Fruto: 500 -1000 L/ha; Traça-do-Tomateiro: 700 -1000 L/ha; p/ controle de Tripes em tomate industrial: 500 L/ha; em tomate envarado: 1000 L/ha.
NOTA:
O volume de calda deverá ser ajustado de acordo com o porte e cobertura foliar da planta, evitando-se perda por escorrimento. Empregar os menores valores para os estádios iniciais, aumentando o volume conforme o estádio de desenvolvimento da cultura, de modo a garantir que sempre será aplicada a quantidade de princípio ativo recomendada nas instruções de uso.
Outros parâmetros a serem observados na pulverização:
Equipamentos: Atomizador/pulverizador
Parâmetros: Tratorizado ; costal / tratorizado com barra ; costal
Tipo e n° de bicos: Uma turbina ou uma ponta dosadora especial / Bicos hidráulicos do tipo cônico vazio, leque ou tweenjet
Espectro de gotas: DMV na faixa de 200 a 400 µm e densidade de 20 a 30 gotas/cm2 / DMV= gotas médias de 200 a 400 µm com cobertura sem escorrimento e densidade de aproximadamente 20 gotas / cm2
Faixa de deposição 10 a 30 m ; 4 a 8 m / Equivalente ao comprimento da barra
Condições metereológicas:
Temperatura: Máx. 30°C
Umidade: Mín. 50%
Vento: Máx 5 m/seg
Evitar as horas mais quentes do dia e deriva excessiva, para maior segurança do aplicador e evitar perdas do produto por evaporação.
PREPARO DA CALDA:
A dose recomendada deve ser colocada no pulverizador contendo 1/4 do tanque com água e em seguida completar o volume desejado mantendo a agitação constante.
Aplicação Aérea:
As aplicações aéreas podem ser realizadas através de aviões ou helicópteros. O produto deve ser diluído em água à baixo volume, ou seja, aplicação de 10-50 litros/ha, obedecendo os seguintes parâmetros:
• Bicos: Jato cônico, série D com difusor 25, 45 ou 46 com ângulo do jato ajustado para 45 a 90°; 4 unidades de bicos Micronair, série AU 3000 ou 6 a 8 da série AU 5000 com ângulo das pás ajustado em 65°;
• Pressão (PSI): 15 a 40
• Espectro de gotas: DMV = 200 a 400 µm
• Cobertura no alvo com densidade entre 20 a 30 gotas/cm2
• Faixa da aplicação: 15 m para cobertura uniforme com CV < 30% ou no máximo 20 m com CV > 30%*
• Altura do vôo: 2 a 4 m
• Condições metereológicas:
Temperatura: máxima 30°C
Umidade relativa do ar: mínima 55%
Velocidade do vento: Máxima: 10 km/h
Mínima: 3 km/h
* A largura da faixa de aplicação é válida somente para aviões do tipo IPANEMA, CESSNA AGWAGON, PIPER PAWNEE e similares.
Para a cultura do algodão, recomendamos a faixa de 15 m, devido à complexidade e diversidade de pragas.
Obs: Nas operações com aeronaves, atender as disposições constantes na Portaria Nº 009 do Decreto Lei nº 86.765 de 22/12/81 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI’s recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
RESTRIÇÕES DE USO:
- Não pulverizar quando houver ventos fortes.
- Após a diluição em água, aplicar a calda no mesmo dia.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado.
GRUPO 1B INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence aos grupos 1B (inibidores da acetilcolinesterase – Organofosforados) e 3A (Moduladores de canais de sódio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 1B e 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar o produto ou outro do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Organofosforados, Piretroides e Piretrinas não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos dos Grupos 1B e 3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).