BTP 152-21
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Extrato de Azadiractina indica
Registro MAPA:
17423
Empresa Registrante:
Total Biotecnologia |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Óleo de Neem (Azadirachta indica) | 12 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Inseticida Fitoquímico
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Coccus viridis (Cochonilha verde) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Unaspis citri (Cochonilha escama farinha) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Chrysodeixis includens (Falsa-Medideira) | veja aqui | veja aqui | |
Euschistus heros (Percevejo marrom) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
---|
1. INSTRUÇÕES DE USO
BTP 152-21 é um inseticida fitoquímico formulado a partir do extrato de Azadirachta indica, indicado para o controle de pragas conforme recomendações no quadro abaixo.
1.2 NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
CAFÉ
Cochonilha-verde (Coccus viridis): Realizar uma aplicação no início da infestação da praga.
CANA-DE-AÇÚCAR
Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata): Realizar uma aplicação no início da infestação da praga.
CITROS
Cochonilha-escama-farinha (Unaspis citri): Realizar uma aplicação no início da infestação da praga.
MILHO:
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): Realizar 3 aplicações, no início da infestação da praga, com intervalos de 7 dias.
PASTAGENS:
Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta): Realizar 2 aplicações, no início da infestação da praga, com intervalos de 07 dias.
SOJA:
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) e Percevejo-marrom (Euschistus heros): Realizar 2 aplicações, no início da infestação da praga, com intervalos de 7 dias.
TOMATE:
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae): Realizar 4 aplicações, no início da infestação da praga, com intervalos de 7 dias.
1.3 MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação em área total: Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante.
Aplicação foliar: Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27°C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Aplicação aérea: Aplicar por meio de aeronaves agrícolas, seguindo a recomendação do fabricante. O volume de aplicação deve ser de 30-50 litros de calda por hectare. Respeitar as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/h; temperatura do ar inferior à 27°C e umidade relativa maior que 60%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
PREPARO DA CALDA:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BTP 152-21. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas. Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na cultura tratada com as doses recomendadas. Não se recomenda o uso deste produto concomitantemente com produtos químicos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, resultando em falhas no controle da praga. O uso sucessivo de produtos do mesmo mecanismo de ação pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes.
Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, adotar as seguintes práticas que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
• Respeitar as recomendações de dose, número máximo de aplicações permitidas e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o intervalo das aplicações não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).