Eddus CI

Geral
Nome Técnico:
Fomesafem; S-Metolacloro
Registro MAPA:
23321
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fomesafem 119,54 g/L
Equivalente ácido de Fomesafem 113,85 g/L
S-Metolacloro 517,83 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Pré-emergência

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L.

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 30 L.

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L.

Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Plástico
Capacidade: 1200 L.

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L.

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 30 L.

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno/Plástico/Metálico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser aplicado uma única vez, logo após a semeadura, na pré-emergência total da cultura da soja e das plantas infestantes.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado em pulverização na cultura recomendada, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado). Nas áreas extensivas, poderá ser aplicado também na modalidade aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.

Preparo da Calda

Os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água.

Pulverizadores terrestres - parâmetros de aplicação

Bicos recomendados: Utilizar pontas tipo leque: 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares, dependendo do volume de aplicação desejado.

Pressão da bomba: 30 a 60 libras por polegada quadrada. Vazão: 150 a 300 litros de calda por hectare.

Observações: Nos pulverizadores costais, as pontas mais recomendadas são as do tipo leque: 80.02, 80.03 ou 110.02, 110.03.

Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de pontas anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5, FL 8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada. Evitar aplicações com ventos superiores a 15 km/hora devido aos problemas de deriva acentuada.

Aplicação aérea

Pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas apropriadas para proporcionar uma cobertura adequada com diâmetro de gota média. O equipamento de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura entre 20 a 40 gotas/cm², com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 µm a 400 µm).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
- Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
- Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
- Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;
- Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.

Condições meteorológicas

Temperatura do ar: Abaixo de 30ºC
Umidade relativa do ar: Acima de 55%
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência

Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos:

A. Preparo do solo

A.1. Sistema de plantio convencional

O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação de herbicidas.

A.2. Sistema de Plantio-Direto: As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de cobertura. A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas daninhas e da cultura no momento da aplicação. Não aplicar em áreas com falhas de dessecação, rebrote ou reinfestações de plantas infestantes.

B. Umidade do solo

O solo não deve estar em situação de estresse hídrico no momento da aplicação. A umidade é fundamental para a ativação do herbicida, incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar seu pleno funcionamento. A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, poderá causar lixiviação do produto, acarretando redução no período de controle das plantas infestantes. A ocorrência de veranico poderá reduzir a atividade do produto.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

“Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação”.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Fitotoxicidade para a cultura indicada

Mostra-se bastante seletivo à soja, nas respectivas doses e modalidades recomendadas. Os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem em situações que favoreçam sua ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros. Esses efeitos são temporários e as plantas retomam o seu crescimento normal sem causar prejuízos à produtividade final.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
1. Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos E e K3 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
2. Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
3. Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
4. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
5. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO E HERBICIDA
GRUPO K3 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Fomesafem e S-metolacloro, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidase – PPO) e inibidores da divisão celular (ou inibição de VLCFA - ácidos graxos de cadeia muito longa), pertencentes aos Grupos E e K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

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