Fipronil 80 WG Gharda CI

Geral
Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
11417
Empresa Registrante:
Gharda
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fipronil 800 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Tipo: Barrica
Material:Papelão
Capacidade: 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 55; 60; 65; 70; 75; 80; 85; 90; 95; 100 kg;

Tipo: big bag
Material: Plástico
Capacidade: 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 550; 600; 650kg;

Tipo: Bombona
Material:Plástico
Capacidade: 2; 2,5; 3; 4;5; 6; 7; 8; 9; 10; 15; 20; 25 kg;

Tipo:Frasco
Material:Plástico
Capacidade: 0,05; 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,3; 0,35; 0,4; 0,45; 0,5; 0,55; 0,6; 0,65; 0,7; 0,75; 1,0; 1,2; 1,25; 1,5kg;

Tipo: Saco Multifoliado
Material: Papel Kraft
Capacidade: 0,5; 1,0; 1,5; 20kg;

Tipo: Saco
Material: Papel/Plástico/metálico
Capacidade: 0,005; 0,01; 0,015; 0,02; 0,025; 0,03; 0,035; 0,04; 0045; 0,05; 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,3; 0,35; 0,4; 0,45; 0,5; 0,55; 0,6; 0,65; 0,7; 0,75; 1,0; 1,25; 1,5; 2,0; 3,0; 4,0; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 15; 20; 25 kg;

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade:75; 100; 125; 200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO:
O produto é um cupinicida e inseticida de contato
e ingestão do grupo químico pirazol recomendado para o controle de pragas conforme
especificado abaixo:



NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
BATATA:
Para controle da Larva-alfinete realizar a aplicação em jato dirigido no sulco de plantio da cultura no momento da semeadura na dose de 150 g. p.c./ha (120 g. i.a./ha) com equipamento adaptado e bico de jato plano (leque) a uma vazão de 150 a 300 litros de calda por hectare. Fazer uma complementação na dose de 200 g. p.c./ha (160 g. i.a./ha) no momento da “amontoa” (15 a 25 dias após a semeadura), cobrindo o produto imediatamente com terras após aplicações. Número máximo de aplicações: 2.

CANA-DE-AÇÚCAR/ PLANTIOS NOVOS:
Sulco de Plantio:

Cupins e Broca-da-cana: Realizar a aplicação preventivamente no sulco de plantio no momento da semeadura da cultura com auxílio de pulverizadores adaptados com bicos de jato plano (leque). Utilizar as doses mais baixas 200 g. p.c./ha (160 g. i.a./ha) para controle de cupim sem área onde as infestações sejam reconhecidamente baixas. A dose maior, 250 g. p.c./ha (200 g. i.a./ha) é para níveis de infestações médios a altos. Número máximo de aplicações: 1.

Migdolus: Em áreas de baixa incidência da praga, utilizar a dose de 500 g. p.c./ha (400 g. i.a./ha) em uma única aplicação com auxílio de pulverizadores tratorizados adaptados com bico de jato plano (leque) a uma vazão de 300 litros de calda por hectare no sulco de plantio no momento da semeadura da cultura. Áreas de alta infestação utilizar o parcelamento de doses, sendo: 400 g. p.c./ha (320 g. i.a./ha) pulverizado na base do arado de aiveca, formando uma barreira química no subsolo contra o ataque da praga, complementado com a dose de 250 g. p.c./ha (200 g. i.a./ha) aplicado no sulco de plantio no momento da realização da semeadura da cultura. Número máximo de aplicações: 2.

CANA-DE-AÇÚCAR/ SOQUEIRA:
Para controle de cupins, realizar a aplicação com equipamentos pulverizadores adaptados para tal função com uma vazão de 300 litros de calda por hectare, abrindo um sulco lateral de cada lado da soqueira, procurando sempre colocar o produto abaixo do nível do solo e na região de maior ocorrência de raízes da cultura. Aplique somente após ser constatado a presença da praga na área, e acima do nível de dano econômico. Número máximo de aplicações: 1.

MILHO:
Larva-alfinete: No controle da larva-alfinete, proceder à aplicação preventivamente em jato dirigido no sulco de plantio no momento da realização da semeadura, com equipamento adaptado e bico de jato plano (leque) a uma vazão de 250 a 300 litros de calda por hectare, cobrindo o produto que foi pulverizado imediatamente com terra. Número máximo de aplicações: 1.

Pão-de-galinha: Para o controle do Pão-de-galinha o produto poderá ser aplicado no sulco de plantio no momento da semeadura com o auxílio de pulverizadores específicos de tal forma que haja uma distribuição homogênea do produto. Número máximo de aplicações: 1.

MODO DE APLICAÇÃO:
O produto poderá ser aplicado com equipamentos tratorizados adaptados com bico de jato leque (plano) ou cônico, dependendo do alvo a ser atingido, e a uma vazão de 100 a 300 litros de calda por hectare, procurando sempre colocar o produto no local de ocorrência da praga a ser controlada.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura: máxima 27° C
Umidade relativa do ar: mínima 55%
Velocidade de ventos: máxima 10 km/hora (3 m/seg)
Considerar sempre que a umidade relativa do ar é o elemento mais importante na maior ou menor velocidade de evaporação das gotas. Lembrar que as gotas muito finas não atingem adequadamente o alvo, e tem deriva maior, enquanto que gotas muito grossas dão uma deposição inadequada e escorrem para o solo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Mantenha afastado da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas.
Caso necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Não há desde que siga as recomendações de uso do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de pragas (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 2B (bloqueadores de canais de cloro mediados pelo GABA) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da pragaalvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 2B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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