Glifosato Atar CI

Geral
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
312
Empresa Registrante:
Albaugh
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Glifosato 480 g/L
Equivalente ácido de Glifosato 360 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Conteúdo: 1,0; 5,0; 20; 50 e 100 L.

INSTRUÇÕES DE USO

GLIFOSATO ATAR é um herbicida sistêmico não seletivo de ação total para a aplicação em pós-emergência do grupo químico glicina substituída. Recomendado para controle não seletivo de plantas daninhas nas seguintes situações: Eliminação de plantas daninhas em áreas cultivadas nas seguintes situações: pós-emergência das culturas e das plantas daninhas, na cultura de citros, café e cana-de-açúcar (cana-soca). Aplicação em área total em pré-plantio. Aplicação em pós-emergência das plantas daninhas para a eliminação da vegetação antes do plantio — sistema de plantio direto para as culturas de soja, milho, arroz e trigo. Na eliminação da soqueira de cana-de-açúcar.

MODO DE APLICAÇÃO

GLIFOSATO ATAR pode ser aplicado através de aplicações terrestres em citros, café, cana-de-açúcar (cana-soca) e aplicações terrestres e aéreas em soja, milho, arroz e trigo.

APLICAÇÃO AÉREA

Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Ipanema (qualquer modelo).
Altura de vôo: 4-5 metros do topo da cultura.
Largura da faixa de deposição: 15 metros.
Tamanho e densidade de gotas: 110-120 µm – mínimo de 20 gotas/cm2 (DMV de 420 a 450 µm).
Barras de pulverização: poderão ser utilizadas barras de pulverização, com um total de 40-42 bicos. Os bicos de extremidade da asa, em número de 4-5 em cada uma delas, deverão ser fechados afim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vórtices da ponta da asa.
Os bicos da barriga, em número de 8, deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas. Bicos de pulverização: utilizar bicos de jato cônico, vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto, de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo. NOTA: Sobre outros equipamentos, deve-se providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.

Condições climáticas

Temperatura do ar (Máxima): 35°C.
U.R. Mínima de 55%.
Velocidade do vento (Máxima): 10 Km/hora (3 m/s).

Para as culturas indicadas, de citros, café e cana-de-açúcar (cana-soca), aplica-se o GLIFOSATO ATAR em jato dirigido ou protegido tomando-se o cuidado necessário para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caules jovens). Em plantio direto, das culturas soja, milho, trigo e arroz, aplicar antes do plantio da cultura. Aplica-se o GLIFOSATO ATAR em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva-de-nível ou então somente onde houver manchas da planta daninha alvo.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Arroz, cana-de-açúcar, milho, trigo: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Café: 15 dias
Citros: 30 dias
Soja: O intervalo de segurança para a cultura de soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Aguardar o secamento por completo do produto sobre as áreas tratadas. Aguardar no mínimo 24 horas. Evitar que pessoas alheias ao trato com a cultura e também animais domésticos circulem pela área tratada.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas daninhas que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas daninhas, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, sendo a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O herbicida GLIFOSATO ATAR é composto por glifosato, que apresenta mecanismo de ação – inibidores da EPSPS (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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