Glifoxin WG CI

Geral
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
12721
Empresa Registrante:
Helm
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Glifosato 757 g/L
Equivalente ácido de Glifosato 687 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Saco
Material: Aluminizado/Papel multifolhado/Papelão/Plástico
Capacidade: 0,5; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 10; 15; 20; 25; 30 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida sistêmico, pós-emergente e não seletivo indicado para o controle de plantas infestantes anuais e perenes, mono ou dicotiledôneas, em aplicação foliar, nas seguintes situações:

- Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes para as culturas de algodão, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo em sistema de plantio direto e em áreas de pousio;
- Aplicação em área total para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar;
- Aplicação em jato dirigido, sob a copa e na entrelinha, sobre as plantas infestantes, nas culturas de café e citros.

É indicado para controle de plantas infestantes nas culturas de algodão, café, cana-de-açúcar, citros, milho, soja e trigo.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes através de equipamentos costais, manuais ou motorizados, tratorizados e aeronaves agrícolas, atingindo uniformemente a parte aérea das plantas.
Para as culturas de ALGODÃO, CANA-DE-AÇÚCAR, MILHO, SOJA e TRIGO, o produto deve ser aplicado em área total visando à dessecação das plantas infestantes (pós-emergência), antes do plantio das culturas de interesse (pré-plantio), em sistema de plantio direto.
Em pomares de CITROS ou plantações deve ser aplicado sob a copa (coroamento) e/ou nas entrelinhas da cultura (em faixas), em aplicações dirigidas, evitando o contato com as folhas, ramos ou caules jovens. Não danifica as plantas com caules suberizados, desde que não atinja suas partes verdes.
Para a eliminação da soqueira da CANA-DE-AÇÚCAR, o produto deve ser aplicado em área total.
Diluir a dose indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas. Para garantir final de eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas ou partículas em suspensão). Observar a qualidade da cobertura da pulverização. É aplicado em pós-emergência das plantas infestantes. Não deve ser aplicado em plantas infestantes com as folhas cobertas de orvalho, o que poderá causar perda do produto pelo escorrimento da calda de pulverização ou com folhas cobertas de poeira, que pode causar a inativação do produto em contato com a argila, por adsorção e menor penetração na planta, por diminuição da área foliar exposta ao produto.
Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado. Coloque a dose indicada em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água e aplique de imediato sobre o alvo biológico. Manter a calda em agitação durante o processo de aplicação.
Durante a preparação da calda, acondicionamento e aplicação, use apenas recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Nunca acondicione a solução herbicida em tanques galvanizados, de ferro ou aço comum, sem revestimento interno.

EQUIPAMENTOS

APLICAÇÃO VIA TERRESTRE

Pulverização Terrestre

Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas ou pulverização costal. Seguir as recomendações e restrições gerais.

- Seleção de pontas de aplicação
Para a aplicação recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com indução de ar, que possibilitem a geração de gotas da classe grossa e muito grossa, minimizando assim o risco de deriva. A seleção correta da ponta para aplicação de herbicidas é um dos parâmetros mais importantes para se obter o resultado desejado na aplicação, evitando-se as perdas por deriva.

- Altura da barra de aplicação
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Menores alturas poderão ser utilizadas no caso de espaçamento entre bicos menores que 50,0 cm. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento (deriva). Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo.

- Velocidade do vento
Recomenda-se a aplicação quando a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação minimizando desta forma o efeito de deriva.

- Velocidade do Equipamento
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. As aplicações efetuadas em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição do produto na área alvo e menor risco de deriva. Não aplique com velocidades superiores a 25 km/h

- Pressão de trabalho
A pressão de trabalho deverá ser selecionada considerando o volume de calda da aplicação e o tamanho de gotas desejado. Em caso de dúvida consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico). Observar sempre a recomendação do fabricante da ponta e trabalhar dentro da faixa de pressão recomendada, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gotas. Lembre-se que maiores pressões levam a menores tamanhos de gotas, podendo favorecer a deriva.

- Equipamentos costais (manuais ou tratorizados)
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota grossa a muito grossa, direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

Pulverização Aérea

Recomenda-se para aplicação com equipamentos aéreos de pulverização, aeronaves providas com barra e pontas apropriadas. A aplicação deve ser realizada apenas por empresas especializadas, sob orientação de um engenheiro agrônomo. Seguir as recomendações e restrições gerais.

- Seleção de pontas de aplicação
Para aplicação recomenda-se a utilização de pontas de pulverização que possibilitem a geração das maiores gotas possíveis, no mínimo classe de gotas grossas.

- Altura de voo
Recomenda-se altura de voo de 3 a 5 metros acima do topo da cultura, com faixa de deposição adequada ao tipo de aeronave empregada. O aumento da altura de voo eleva o risco potencial de deriva. Especial atenção deve ser dada aos efeitos de vórtices que também podem causar deriva ocasionada principalmente pelo posicionamento incorreto dos bicos em relação às asas da aeronave.

- Velocidade do vento
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h

Recomendações e restrições gerais

- Temperatura e umidade
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menor que 55%) e altas temperatura (maiores que 30º C). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.

- Deriva
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e às condições climáticas (velocidado do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Especial atenção deve ser tomada em relação ao fenômeno conhecido por inversão térmica. Não proceda a aplicação com inversão térmica.

- Período de chuvas
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Sob risco de chuva, suspenda a aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPIs recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Fitotoxicidade
É um herbicida não seletivo para aplicação em pré-plantio ou em jato dirigido para não atingir as folhas das culturas. Seguindo as recomendações de uso do produto, não ocorrem sinais de fitotoxicidade nas culturas.

- Se ocorrerem chuvas até 6 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode ser prejudicada e uma reaplicação poderá ser necessária.

- Aplicar sobre plantas sem orvalho e com umidade relativa do ar acima de 50%, devendo evitar as horas mais quentes do dia. Observar as condições climáticas antes da aplicação. Não deve ser aplicado sob ameaça de chuva. A eficiência do produto pode diminuir caso chova nas primeiras 4 horas após a aplicação, devido à lavagem do produto e consequente menor absorção pela planta. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento. A eficiência do produto é visualizada entre o 4º e o 10º dia após o tratamento. Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação do produto. Não age sobre o banco de sementes existentes no solo, não apresentando efeito residual.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

GRUPO G HERBICIDA

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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