CI

Harpon WG

Geral
Nome Técnico:
Zoxamida; Cimoxanil
Registro MAPA:
903
Empresa Registrante:
Gowan
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Zoxamida 331 g/kg
Cimoxanil 331 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato

Balde (polietileno/metal): 10 kg;

Caixa (papelão): 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1,0 kg;

Caixa (com sacos hidrossolúveis)-Papelão: 0,5; 1,0; 1,2 kg.

Saco (hidrossolúvel): 0,02; 0,04; 0,05; 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6 kg;

Saco (polietileno/poliéster/poliéster aluminizado): 0,1; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1,0; 2,0; 5,0; 10; 25 kg;

Saco (aluminizado): 0,1; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1,0; 2,0; 5,0; 10; 25 kg;

Saco (com sacos hidrossolúveis de polietileno/poliéster/poliéster aluminizado): 0,3; 0,5; 0,6; 1,0; 1,2; 1,5 kg;

Tambor (fibra): 10; 25 kg;

Tamborete (fibra/saco de papel): 9; 11; 15; 20; 25; 30; 35; 36; 41; 43; 50; 60; 68; 70 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida de contato e de profundidade, recomendado para a pulverização das partes aéreas das culturas da batata, tomate, uva, cebola, alho, pepino, abóbora, abobrinha, pimentão, berinjela, jiló e pimenta. Zoxamida apresenta um novo modo de ação entre os fungicidas que controlam oomicetos, paralisando a divisão nuclear por uma ligação covalente da tubulina e ruptura dos microtúbulos, sendo portanto um agente anti-microtubulante. Por seu modo de ação único, Zoxamida não apresenta resistência cruzada com os demais fungicidas específicos. Cimoxanil possui um modo de ação sistêmico local, pertencente ao grupo químico das acetamidas, ativo contra linhagens resistentes a fungicidas do grupo fenilamida. Devido ao modo de ação totalmente diferente do Zoxamida e pela ação de profundidade do Cimoxanil, pode ser utilizado no manejo de resistência de fungicidas usados no controle de oomicetos.

MODO DE APLICAÇÃO

Por ser um fungicida de contato com ação de profundidade, deve ser aplicado quando as condições climáticas se tornarem ideais para a ocorrência das doenças para as quais ele é indicado.
É indicado para aplicações terrestres, podendo ser através de equipamento costal (manual ou motorizado) ou tratorizado equipado com barras, turbo-atomizadores ou mangueiras. O volume de calda varia de acordo com o estágio da cultura, devendo ser aplicado em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas.

Aplicação terrestre

Abóbora, Abobrinha, Alho, Batata, Berinjela, Cebola, Jiló, Pepino, Pimentão, Pimenta, Tomate

Pulverizadores de barra acoplados a tratores

Deve-se observar os seguintes parâmetros:

- Velocidade do trator: 6- 8 km/h
- Pressão do manômetro: 150 - 250 lb/pol²
- Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X
- Volume de aplicação: 650 L/ha
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Observação

A barra de pulverização deverá estar sempre aproximadamente 20 cm acima da planta. Usar equipamentos com barras de 9,5 a 17 metros, colocando-se os bicos com intervalos de 25 cm (este intervalo poderá ser alterado através de recomendação técnica).

Pulverizadores de mangueira

Deve-se observar os seguintes parâmetros:

- RPM na tomada de força: 540 rpm
- Pressão do manômetro: 250 - 350 lb/pol²
- Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X
- Volume de aplicação: 650 L/ha
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.

Aplicação terrestre – Uva

Pulverizadores de mangueira

Deve-se observar os seguintes parâmetros:

- RPM na tomada de força: 540 rpm
- Pressão do manômetro: 250 - 350 lb/pol²
- Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X
- Volume de aplicação: 1.000 L/ha
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.

Atomizadores (turbo-atomizadores)

Deve-se observar os seguintes parâmetros:

- Velocidade do trator: 2 - 3 km/h
- RPM na tomada de força: 540 rpm
- Pressão: 160 - 300 lb/pol²
- Tipo de bico: disco ou chapinha nº 3 a 6. Considerando-se que todos estejam abertos, recomenda-se alternar bicos com difusor de 2 furos, com bicos de difusor de 3 furos.
- Volume de aplicação: 1.000 L/ha
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.

Pulverizadores costais

Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser aplicado depende muito do operário que executa a operação. A calibragem deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1m/segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados à baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado acionando poucas vezes a alavanca da bomba.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Recomenda-se não entrar na área tratada sem utilizar o EPI (equipamento de proteção individual) até o completo secamento da calda sobre a cultura. Evitar sempre que possível que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais circulem pela área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: Não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de acordo com as instruções de uso recomendadas.
- Não aplicar em presença de ventos fortes.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Deriva: não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja plantas e culturas nas proximidades da área a ser tratada.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Gowan antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

- Precauções gerais: Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Na preparação da calda, utilize os EPIs: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
- Durante a aplicação, utilize os EPIs: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
- Após a aplicação, os EPIs recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- No descarte de embalagens, utilize os EPIs: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B3 e do Grupo DESC para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br)

GRUPO B3 FUNGICIDA
GRUPO DESC FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Zoxamida e Cimoxanil, dos grupos químicos Benzamida e Acetamida que apresentam mecanismos de ação paralisação da divisão nuclear por uma ligação covalente da tubulina e ruptura dos microtúbulos e mecanismo de ação desconhecido pertencentes ao Grupo B3 e DESC, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

PT - Cymoxanil Técnico BR registro nº 10707;
Cymoxanil Técnico Oxon registro nº 07704.

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