Crossover CI

Geral
Nome Técnico:
Ametrina; Clomazona
Registro MAPA:
4717
Empresa Registrante:
Ouro Fino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Ametrina 300 g/L
Clomazona 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo condicional, Sistêmico

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 5,0; 10; 20 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5,0; 10; 20 L

Tipo: Container
Material: Plástico
Capacidade: 1.000 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,5; 1,0 L

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 20; 100; 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida sistêmico seletivo condicional, do grupo químico das triazinas (ametrina) e isoxazolidinonas (clomazona), e apresenta duplo mecanismo de ação:
1) A ametrina: Inibidores de Fotossíntese, atuando inibindo o Fotossistema II e no transporte de elétrons causando o acúmulo de elétrons na proteína QB, que por usa vez promove uma peroxidação de lipídios. As plantas daninhas quando emergem apresentam cloroses entre as nervuras das folhas que evoluem para necroses, ocasionando a morte das plantas;
2) o clomazona é metabolizado na forma de 5-Keto clomazona que é o herbicida ativo. A forma do 5-Keto clomazona inibe a 1-desoxi-D-xilulose 5-fosfato sintase (DOXP), um componente chave para a síntese de plastidios isoprenóides, precursores do pigmento fotossintético, determinando a redução do nível de caroteno e fitol e, consequentemente, de clorofila; uma vez que o caroteno protege a clorofila da destruição pela luz solar, o modo de ação do produto se torna bi-direcional, inibindo a produção de clorofila e a produção de pigmentos protetores da mesma, as plantas emergem brancas, por falta de clorofila, morrendo em pouco tempo. É aplicado em pré-emergência ou pós-emergência inicial para controle de plantas infestantes na cultura de cana-de-açúcar e da mandioca.

MODO APLICAÇÃO

O produto é indicado para ser aplicado em pré-emergência ou pós-emergência inicial para controle de plantas infestantes na cultura de cana-de-açúcar e da mandioca e pode ser aplicado com pulverizadores: costal (manual ou motorizados) ou tratorizados.

Características da aplicação

As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula. Levar em consideração que o solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo de solo pela gradagem. É necessária uma quantidade mínima de umidade no solo para ativação do produto. Na ausência de umidade no solo, aguardar uma chuva leve (maior que 10 mm) para que ocorra esta ativação. Caso as plantas infestantes comecem a germinar antes da ativação do produto pela umidade, efetuar controle mecânico através de cultivo superficial (tratorizado ou manual) nas entrelinhas, evitando o movimento intenso do solo para manter o produto na camada superficial.

Via Terrestre

Aplicação Terrestre

Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados, com barras providas de bicos de média/alta vazão (1,5 L/min.), tais como:
Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet, ou similares.
O espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e altura da barra de 30 -50 cm. Recomenda-se aplicar em dias com baixa velocidade do vento.
Pressão de trabalho: 40 lb/pol².
- A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na mesma altura e ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
- Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou danos a culturas vizinhas.
- Para situações em que se necessite utilizar equipamento costal manual de pulverização, recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das plantas.
- A densidade das gotas deve entre 40 – 80 gotas/cm², com DMV (Diâmetro Médio Volumétrico) = 200 – 300 micra.
- O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Recomendação para evitar a deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota

A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.

APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!

Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais

Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração.

QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.

Tipo de bico: Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma cobertura uniforme reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento, determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 16 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.

Observações: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas no pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Preparo de calda

A calda deve ser preparada diretamente no depósito do pulverizador, procedendo da seguinte forma: colocar água até 2/3 da sua capacidade; colocar o agitador em funcionamento; adicionar a quantidade de produto necessária, completar com o volume de água pretendido, agitando sempre. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Lavagem do equipamento de aplicação

Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.

2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Na~o entre na a´rea em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mi´nimo 24 horas apo´s a aplicac¸a~o). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Protec¸a~o Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicac¸a~o.

LIMITAÇÔES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Não se recomenda aplicar o produto a menos de 800m da cultura de girassol e milho e das seguintes atividades: hortas, pomares, viveiros, casas de vegetação (estufas), jardins, videiras, árvores ornamentais, videiras, arvoredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas.
- Culturas de inverno (trigo, aveia, centeio) subsequentes à aplicação do produto poderão apresentar leve clorose em locais onde houver sobreposição de barra. Entretanto, estas plantas recuperam-se normalmente, não afetando a produção nestas condições. - Aguardar um período mínimo de 150 dias após a última aplicação do produto para a instalação de culturas subsequentes.
- Em cana soca já brotada, poderá ocorrer clorose localizada, após aplicação, pela ação do contato com o produto, havendo recuperação total da planta.
- Deve-se evitar aplicação em área total em cana soca com mais de 20 cm de altura, caso necessário, realizar a pulverização com jato dirigido.
- Evitar a aplicação em lavouras que tenham sofrido ou estejam sofrendo período de seca prolongado.
- O produto não deve ser utilizado em cana planta em condições de solo leve.
- Não aplicar sob ameaça de chuvas.
- Não utilizar a cana-de-açúcar em que foi aplicado o produto para a alimentação animal.

AVISO AO USUÁRIO

O produto deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações de bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente pela bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI´s específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 e do Grupo F4 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO F4 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Ametrina e Clomazona, que apresentam mecanismo de ação dos inibidores do fotossistema II e inibidores da DOXP-Sintase, pertencentes aos Grupos C1 e F4 segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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