Nema-Guard
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus amyloliquefaciens isolado BV03
Registro MAPA:
3520
Empresa Registrante:
Vittia |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus amyloliquefaciens isolado BV03 | 42 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Nematicida Microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Nematicida microbiológico |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Fusarium verticillioides (Podridão de raízes) | veja aqui | veja aqui | |
Heterodera glycines (Nematóide de cistos da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Meloidogyne incognita (Nematóide das galhas) | veja aqui | veja aqui | |
Meloidogyne javanica (Nematóide das galhas) | veja aqui | veja aqui | |
Pratylenchus brachyurus (Nematóide das lesões) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 5 litros
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 400 litros
Tipo: Sachê com tampa
Material: Plástico aluminizado
Capacidade: 0,1 - 100 litros
Tipo: Bulk
Material: Plástico
Capacidade: 50 - 1.000 litros.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um nematicida microbiológico, recomendado para o controle de Heterodera glycines (nematoide-de-cisto), Meloidogyne incognita (nematoide-das-galhas), Meloidogyne javanica (nematoide-das-galhas), Pratylenchus brachyurus (nematoide-das-lesões) e Fusarium verticillioides (Podridão das raízes) em qualquer cultura que ocorra os alvos biológicos descritos. O Bacillus amyloliquefaciens BV03 possui alta capacidade de competição por espaço e nutrientes no solo, além de proporcionar proteção à planta pela formação de biofilme em torno das raízes e produção e secreção de metabólitos secundários com efeito nematicida.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
PODRIDÃO DAS RAÍZES (Fusarium verticillioides)
O produto deve ser aplicado no tratamento de sementes no dia do plantio, evitando que as sementes tratadas fiquem expostas diretamente a radiação solar. Realizar uma única aplicação no tratamento de sementes. Para a escolha da dose a ser utilizada, deve-se levar em consideração o nível de infestação e o histórico da área, utilizando-se a maior dose em área com alta infestação. Utilizar o volume de calda de 1000 mL/kg de sementes
NEMATOIDE-DE-CISTO (Heterodera glycines)
O produto deve ser aplicado no tratamento de sementes no dia do plantio, evitando que as sementes tratadas fiquem expostas diretamente a radiação solar. Realizar uma única aplicação no tratamento de sementes. Para a escolha da dose a ser utilizada, deve-se levar em consideração o nível de infestação e o histórico da área, utilizando-se a maior dose em área com alta infestação. Utilizar o volume de calda de 6,0 mL/kg de sementes.
NEMATOIDE-DAS-GALHAS (Meloidogyne incognita)
Realizar a primeira aplicação no sulco de plantio ou via irrigação das mudas. As demais aplicações, se necessárias, via drenching com intervalo de 7 dias entre as aplicações. Aplicar no máximo 5 vezes durante o ciclo da cultura. Para a escolha da dose a ser utilizada, deve-se levar em consideração o nível de infestação e o histórico da área, utilizando-se a maior dose em área com alta infestação. O volume de calda pode variar de 60 a 600 L/ha.
NEMATOIDE-DAS-GALHAS (Meloidogyne javanica)
O produto deve ser aplicado no tratamento de sementes no dia do plantio, evitando que as sementes tratadas fiquem expostas diretamente a radiação solar. Realizar uma única aplicação no tratamento de sementes. Para a escolha da dose a ser utilizada, deve-se levar em consideração o nível de infestação e o histórico da área, utilizando-se a maior dose em área com alta infestação. Utilizar o volume de calda de 6,0 mL/kg de sementes.
NEMATOIDE-DAS-LESÕES (Pratylenchus brachyurus)
O produto deve ser aplicado no tratamento de sementes no dia do plantio, evitando que as sementes tratadas fiquem expostas diretamente a radiação solar. Realizar uma única aplicação no tratamento de sementes. Para a escolha da dose a ser utilizada, deve-se levar em consideração o nível de infestação e o histórico da área, utilizando-se a maior dose em área com alta infestação. Utilizar o volume de calda de 8,0 mL/kg de sementes. Para a aplicação via foliar deve-se realizar duas aplicações via pulverização foliar. Na cultura da soja, realizar as aplicações nos estádios vegetativos V4 e V6 da cultura. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha. Recomenda-se a adição de adjuvante ao volume de calda.
MODO DE APLICAÇÃO
TRATAMENTO DE SEMENTES
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes, seguindo as recomendações de uso do fabricante do equipamento.
APLICAÇÃO TERRESTRE
A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal ou de barra tratorizado, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas que reduzam perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Independente da cultura, indica-se que a aplicação seja realizada com o solo úmido ou, caso necessário, com leve irrigação após a aplicação do produto.
LIMPEZA DO TANQUE, SISTEMA E BICOS DO PULVERIZADOR
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o procedimento de limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
- Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30°C).
- Velocidade do vento: até 10 km/h.
- UR: 60%
- Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que podem ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas. -Durante as pulverizações, observar a direção e intensidade dos ventos.
- A velocidade do trator deve ser em torno de 6 km/h.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
Preparo da calda
Primeiro passo - limpeza do tanque e bicos de pulverização
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui o objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com sabão neutro, longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
Segundo passo - Preparo da calda de pulverização
1. Transferir água para o tanque de pulverização até 50% de sua capacidade.
2. Transferir o produto para o tanque de pulverização, utilizando filtros na linha de transferência.
3. Manter tanque de pulverização sob agitação.
4 . Transferir água para o tanque de pulverização até 100% de sua capacidade.
Observação
A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
A reentrada de pessoas nas culturas poderá ocorrer após 24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade de reentrada na lavoura ou áreas tratadas antes deste prazo, usar macacão com tratamento hidrorrepelente de mangas compridas, luvas e botas de borracha, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. A fim de prevenir a degradação do produto, recomenda-se realizar a aplicação do produto sempre no final da tarde, evitando os horários mais quentes do dia.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o organismo alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Recomenda-se as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando prolongar a vida útil dos produtos:
- Qualquer produto para controle de praga da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
- Incluir outros métodos de controle (ex. controle cultural, biológico, químico etc.) dentro do programa de MIP, quando disponível e apropriado.