Panzer Max 750 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Clorimurom-etílico
Registro MAPA:
8721
Empresa Registrante:
CropChem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clorimurom-etílico 750 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pós-emergência

Indicações de Uso

Tipo: Saco
Material: Metálico/Alumínio/Plástico/Papel/Polietileno
Capacidade: 50 kg

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 5 kg

Tipo: Saco para armazenar sacos hidrossolúveis
Material: Metálico/Alumínio/Plástico/Papel/Polietileno
Capacidade: 5 kg

Tipo: Caixa
Material: Papelão
Capacidade: 50 kg

Tipo: Barrica
Material: Papelão/Plástico
Capacidade: 50 kg

Tipo: Galão
Material: Plástico
Capacidade: 50 kg

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 4 kg

Tipo: Tambor
Material: Metálico
Capacidade: 50 kg

Tipo: big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 1000 kg

Tipo: IBC
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 1200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um herbicida seletivo, sistêmico, de ação pós-emergência apresentado na formulação de granulado dispersível em água para controle principalmente de plantas daninhas de folhas largas infestantes na cultura da soja e nas entrelinhas das culturas de café, citros, eucalipto e pinus.

Culturas, Pragas, Doses, Volume de Calda, Número, Intervalo e Época de aplicações

CULTURAS

É indicado para a cultura de Soja tanto no sistema de plantio convencional como no plantio direto. Tem seu uso recomendado também nas entrelinhas das culturas de café, citros, eucalipto e pinus.

MODO DE AÇÃO DO PRODUTO EM RELAÇÃO AO ALVO BIOLÓGICO

O produto é absorvido pelas folhas e raízes das plantas daninhas e desta forma se transloca pelo xilema e floema com movimentação para toda a planta, ocasionando o amarelecimento e morte da gema apical e mais tarde de toda a planta daninha. A ação do produto é lenta, sendo que só se evidencia a morte total da planta no período de 7 a 21 dias.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Pode ser aplicado em uma única aplicação no manejo de plantas daninhas antes do plantio e ou durante o ciclo da cultura soja. Neste último caso deve ser em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas (dicotiledôneas), quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (de 3 a 4 folhas) e quando a soja estiver no 3º trifólio de desenvolvimento. No caso das culturas perenes, o produto também deve ser aplicado uma única vez em pósemergência, através de jato dirigido nas plantas daninhas, na fase de 2 a 12 folhas no café e 2 a 10 folhas na cultura dos citros. Para as culturas de eucalipto e pinus, aplicar em pós-emergência, nas entrelinhas, através de jato dirigido nas plantas daninhas, na fase de 4 folhas.

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser aplicado quando as plantas daninhas apresentarem um bom desenvolvimento vegetativo, evitando período de estiagem prolongada, respeitando as condições de velocidade do vento inferior a 10 Km/hora, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa do ar superior a 60 %.

Preparo da Calda

Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado. Coloque a dose indicada do herbicida PANZER MAX 750 WG em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água e aplique de imediato sobre o alvo biológico.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Para se obter uma distribuição uniforme recomenda-se utilizar pulverizadores de barra, equipados com bicos de jato em leque, com angulo 80º ou 110º. Os bicos regulados que proporcionem densidade de 20 gotas/cm² com tamanho de 200 a 400 micra. O volume de aplicação é de 100 a 300 litros de calda por hectare.

APLICAÇÃO AÉREA

Em aplicações aéreas deve-se obedecer a vazões entre 30 a 50 L/ha de calda e observar ventos de até 10 km/hora. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo. Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
- Não há evidência de fitotoxicidade para a cultura da soja quando usada as doses recomendadas a partir do estádio de 3º trifólio, no entanto pode ocorrer leve clorose nas folhas apicais, sem prejuízo para a produtividade;
- O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto;
- Não aplicar o produto em períodos de estiagem prolongada, nas horas mais quentes e com umidade relativa inferior a 60%;
- Aguardar o prazo de 60 dias após a aplicação para o plantio de trigo, feijão, algodão e milho;
- Uso restrito as doses, alvos e culturas registrados.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.

GRUPO B HERBICIDA

O herbicida apresenta mecanismos de ação inibidor da ALS (acetolactato sintase ou acetohidroxidoácido sintase AHAS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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