Poncho CI

Geral
Nome Técnico:
Clotianidina
Registro MAPA:
7003
Empresa Registrante:
Basf
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clotianidina 600 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Balde (Aço/Ferro): 20, 50, 100 e 200 L;

Bombona (PET/COEX/Polietileno): 3, 4, 6, 7, 8, 9, 15, 50, 100 e 200 L;

Bombona (PET/COEX): 5, 10 e 20 L;

Container (Aço/Ferro/Polietileno): 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000, 1.250 e 2.000 L;

Frasco (PET/COEX/Polietileno): 0,025; 0,03; 0,05; 0,06; 0,1; 0,125; 0,15; 0,2; 0,3; 0,4; 0,75; 0,9; 1,5 e 2 L;

Frasco (PET/COEX): 0,25; 0,5 e 1 L;

Tambor (Aço/Ferro/Polietileno/IBC/ PEAD): 20, 50, 100, 150, 180, 190, 200, 220, 250, 500,1000 L;

Tanque (Aço/Ferro/Polietileno): 1.000, 2.000, 5.000, 10.000, 20.000, 25.000, 50.000 L;

Frasco (Polietileno): 0,25; 0,5; 1;5; 10 e 20 L;

Bombona (Polietileno): 0,25; 0,5; 1;5; 10 e 20 L;

Balde (Metálico): 20 L;

Tanque (Polietileno de alta densidade): 1.000; 5.000; 10.000 e 20.000 L;

Contentor – IBC (Aço/Ferro/Plietileno/COEX/Fibra): 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 1.250; 2.000; 5.000; 10.000 e 20.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida sistêmico do grupo químico dos neonicotinóides específico para tratamento de sementes.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Uso exclusivo para o tratamento de sementes, em aplicação única.

Algodão

Se necessária a adição de água na calda não ultrapassar o volume total de 500 ml/100 kg de sementes.

Milho, milheto e sorgo

Se necessária a adição de água na calda não ultrapassar o volume total 100 ml/60.000 sementes para a cultura do milho.

Cigarrinha-do-milho

É uma praga muito agressiva e de difícil controle. Quando da ocorrência de altas infestações, pode haver a necessidade de complementação e uso de outros métodos de controle como pulverização foliar de inseticidas devidamente autorizados e registrados para uso no cultivo.

Percevejo-barriga-verde

É esperada altas infestações de percevejos no cultivo do milho semeado logo após a colheita da soja, e nesse caso pode haver a necessidade do uso de inseticidas aplicados via uso foliar, em complementação, para manter um bom controle da praga.

Coró-da-soja

Em semeadura de milho em áreas que anteriormente foi conduzida com pastagem, deve-se adotar métodos complementares de controle, dentre outros, o cultural, biológico e pulverização de inseticidas incorporado ao solo.

MODO DE APLICAÇÃO

Volume de calda

Na operação de tratamento de sementes industrial não há necessidade de adição de água para a aplicação na semente.

PREPARO DA CALDA

Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda. Acrescentar parte da água desejada gradativamente com agitação constante, formando uma calda homogênea. Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.
O tratamento das sementes deve ser feito diluindo-se a dose recomendada em um volume de calda conforme recomendado acima. Caso haja necessidade da adição de outros produtos, pode ser necessário ajustar o volume de calda conforme a recomendação de cada produto.

Equipamentos de aplicação

Utilizar equipamentos específicos que propiciem uma distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes.

Operação de tratamento de sementes industrial

Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes:
1. Colocar um peso ou quantidade de sementes conhecido.
2. Adicionar o volume de calda desejada para este peso ou quantidade de sementes.
3. Proceder a operação do equipamento agitando as sementes de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.

Com equipamento de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
1. Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
2. Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
3. Importante: Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda com a finalidade de evitar erros de aplicação.

O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
A utilização de meios de tratamento de sementes que possuam uma distribuição desuniforme do produto pode resultar em níveis de controle indesejados ou falhas de controle de pragas.
As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme logo após o tratamento. Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Como a finalidade do produto é tratamento de sementes, não há restrições quanto à reentrada de pessoas em lavouras oriundas de sementes tratadas.

LIMITAÇÕES DE USO

Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de sementes e regular a semeadora com as sementes já tratadas.
As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas.
Seguindo as instruções de uso e doses recomendadas, não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas. O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
A falta de umidade, após a germinação diminui a absorção e translocação de produtos sistêmicos via semente, podendo resultar em menor eficácia no controle. Recomenda-se uma complementação com pulverização de produtos indicados nesta modalidade, nas primeiras semanas após a emergência.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras. Após o tratamento, as sementes devem ser mantidas à sombra.
Sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana e animal ou uso industrial e nem deixadas expostas sobre o solo.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a BASF antes de aplicar este produto.
É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

GRUPO 4A INSETICIDA

O inseticida pertence ao grupo 4A (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinoides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do Poncho® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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