Predecessor
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imazetapir; Flumioxazin; Diclosulam
Registro MAPA:
17125
Empresa Registrante:
AGROALLIANZ |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imazetapir | 200 g/L | |
Flumioxazina | 145 g/L | |
Diclosulam | 65 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Não sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Embalagens
Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
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Lavável | Frasco | Plástico | Rígida | Líquido | 1 L |
Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 5 L |
Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 10 L |
Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 20 L |
INSTRUÇÕES DE USO:
PREDECESSOR® é um herbicida seletivo de ação sistêmica e não sistêmica, resultante da combinação de três ingredientes ativos IMAZETAPIR, FLUMIOXAZIN e DICLOSULAM, apresentado na forma de suspensão concentrada para aplicação em pré-emergência e pós-emergência inicial das plantas daninhas, antes do plantio da cultura da soja: dessecação das plantas daninhas em manejo para plantio direto.
PREDECESSOR® deve ser utilizado em pré-plantio de soja para o controle de ervas daninhas.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida PREDECESSOR® poderá ser efetuada através de aplicação terrestre.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada. Equipamento terrestre, por pulverizador tratorizado, de baixa pressão (35 a 50 lb/pol²), com barras e dotados de bicos tipo "leque" 80.02 a 80.04 ou 110.02 a 110.04, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros), de modo a promover uma cobertura uniforme da superfície a ser tratada. Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
PREPARO DA CALDA:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
• Umidade relativa do ar acima de 60%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
• As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1) Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2) Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
• Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
• Utilizar o produto somente para as culturas e recomendações indicadas, respeitando o intervalo de segurança de cada cultura.
• Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula.
• Nas aplicações de pré-emergência o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e úmido.
• Não aplicar através de sistema de irrigação.
• A soja não poderá ser rotacionada com as seguintes culturas de outono, plantadas imediatamente após a colheita da soja: girassol sorgo e brássicas. O girassol poderá ser plantado 18 meses após a colheita da soja.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
• Rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação;
• Rotação de culturas;
• Monitorar o início de plantas resistentes;
• Utilização de sementes certificadas e de qualidade;
• Realizar aplicações sequenciais de herbicidas com diferentes modos de ação;
• Fazer uso de práticas que esgotem/reduzam o banco de sementes e evitem reposições;
• Limpeza de máquinas e implementos para evitar a dispersão de sementes.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos B - E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br)
GRUPO B HERBICIDA
GRUPO E HERBICIDA
GRUPO B HERBICIDA
O produto PREDECESSOR® é composto por IMAZETAPIR, FLUMIOXAZIN e DICLOSULAM que apresentam mecanismo de ação dos inibidores da ALS e inibidores da PROTOX, pertencentes aos Grupos B e E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).