Pulsor 240 SC CI

Geral
Nome Técnico:
Tifluzamida
Registro MAPA:
2301
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tifluzamida 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Frasco (plástico): 1 L;

Bombona (plástico): 5, 10, 20, 50 e 100 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico do grupo das carboxanilidas, o qual possui forte atração eletrolítica e efeitos lipofílicos associados ao anel anilida. Estas propriedades fazem do produto um potente inibidor da enzima succinata desidrogenada, paralisando o Ciclo de Krebs nas células fúngicas e prevenindo a oxidação aeróbica do piruvato pela célula do fungo. É um fungicida sistêmico de translocação lenta, com propriedades tanto preventiva quanto curativa.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALOS DE APLICAÇÕES

Batata

Aplicar em uma única aplicação através da imersão dos tubérculos ou de pulverização na linha de plantio, sobre os tubérculos, no momento do plantio.

Café (Pulverização Foliar)

Aplicar o produto através de pulverização foliar, preventivamente, iniciandose em dezembro e repetindo a cada 60 dias, num total de 3 aplicações.

Café (Aplicação por Via ‘Drench’)

Fazer uma única aplicação por via ‘Drench’ através de equipamentos tratorizados ou com pulverizador costal manual, dotados de lança longa e dosador (65 lbf/po²). Aplicar um total de 50 mL de calda/planta, com vazão média de 200 L/ha, de forma esguichada debaixo da ‘saia’ da planta ou da copa da planta de café com cerca de 20 a 40 cm de distância do caule. Aplicar no “Estádio BBCH” quando os frutos atingiram 10% de tamanho final (cabeçade-alfinete) – estádio 71.

Aplicação em Mudas

Fazer uma única aplicação com esguicho ou regador por debaixo das mudas de café.

Crisântemo

Fazer uma única aplicação pulverizando as plantas de forma uniforme.

Grama, gramados

Fazer uma única aplicação.

Observação

Via ‘Drench’

É a modalidade de aplicação da calda do produto na forma de ‘esguicho’ no solo direcionado para debaixo da ‘saia’ da planta ou da copa da planta do café.

MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado em Batata através da imersão dos tubérculos ou pulverização na linha de plantio, sobre os tubérculos, no momento do plantio. Em Café a aplicação deve ser feita preventivamente, através de pulverização foliar ou na modalidade de aplicação Via ‘Drench’ (esguicho direcionado ao solo e debaixo da ‘saia’ da planta ou da copa da planta do café).
É indicado para aplicações terrestres com equipamentos costais (motorizado ou manual) ou tratorizados equipados com barras ou turbo-atomizadores. As doses mais altas devem ser usadas nas áreas ou épocas de maior pressão do patógeno. O volume de calda varia de acordo com o porte da cultura e o número de plantas por hectare.

BATATA

Pulverizadores de barra acoplados a tratores

Pulverização no sulco de plantio
Devem-se observar os seguintes parâmetros:

- Velocidade do trator: 6-8 km/h
- Pressão do manômetro: 40-60 lb/pol²
- Tipo de bico: bico leque com ângulos 80 ou 110, da série 02 ou 04.
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.

Observação

Os bicos de pulverização deverão estar sempre aproximadamente 30 a 50 cm acima dos tubérculos. Nos equipamentos com mais de uma linha de aplicação, os bicos devem ter o mesmo espaçamento das linhas de plantio.

Imersão de tubérculos

Tanque de Imersão

Recomenda-se o uso de recipiente apropriado (tambor, barril ou tanque de amianto) para se fazer a imersão das caixas de batata semente na solução do produto. Para cada tonelada de tubérculos devem ser usados em média 100 litros de água.
Os tubérculos devem permanecer imersos por 3 a 5 minutos e após serem secos em condições ambientais à sombra.

CAFÉ

Atomizadores (turbo atomizadores)

Devem-se observar os seguintes parâmetros:

- Velocidade do trator: 2-3 km/h
- RPM na tomada de força: 540 rpm
- Pressão: 160-300 lb/pol²
- Tipo de bico: disco ou chapinha nº 3 a 6. Considerando-se que todos estejam abertos, recomenda-se alternar bicos com difusor de 2 furos, com bicos de difusor de 3 furos.
- Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.

Pulverizadores Costais

Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser aplicado depende muito do aplicador que executa a operação. A calibragem deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1 m/segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados à baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado acionando poucas vezes a alavanca da bomba.

Aplicação por via ‘Drench’

A aplicação do produto por via ‘Drench’ é feita através de equipamentos tratorizados ou com pulverizador costal manual, dotados de lança longa e dosador (65 lbf/pol²).

Observação

Via ‘Drench’: É a aplicação na forma de ‘esguicho’ da calda do produto direcionado ao solo para debaixo da ‘saia’ da planta ou da copa das plantas do Café com distância em torno de 20 a 40 cm do caule.

Observação

A critério do Engenheiro Agrônomo, as condições de aplicação podem ser alteradas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Recomenda-se não entrar na área tratada sem utilizar o EPI (equipamento de proteção individual) até o completo secamento da calda sobre a cultura. Evitar sempre que possível que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais circulem pela área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade

Não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de acordo com as instruções de uso recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

GRUPO C2 FUNGICIDA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. O produto fungicida é composto por Tifluzamida, que apresenta mecanismos de ação de Inibidores do complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao Grupo C2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.
- Para maiores esclarecimentos procure um Engenheiro Agrônomo.

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