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Sensei

Geral
Nome Técnico:
Buprofezina
Registro MAPA:
3119
Empresa Registrante:
Helm
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Buprofezina 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato

Tipo: Balde.
Material: Plástico.
Capacidade: 20 - 50 L;

Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 4 - 20 L;

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,1 - 5,0 L;

Tipo: Tambor.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 50 - 100 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida fisiológico regulador de crescimento de insetos. Atua por contato, principalmente, sobre as ninfas através da inibição da formação de quitina, provocando a morte do inseto quando ocorre a ecdise ou troca de pele. O produto hidrolisa-se mais rapidamente em condições ácidas do que em condições alcalinas.

Observação

O produto é um produto que apresenta ação específica sobre as ninfas ou formas jovens dos insetos da classe Hemiptera. Desta forma as aplicações devem ser iniciadas quando for constatada a presença das primeiras ninfas ou formas jovens das pragas nas culturas indicadas. Se a presença de adultos for alta, recomenda-se aplicar um inseticida que tenha ação sobre os adultos e em seguida aplicar. Recomenda-se um programa de manejo com a associação de inseticidas de diferentes modos de ação (organofosforados, neonicotinóides e piretróides).

EQUIPAMENTOS/MODO DE APLICAÇÃO

As aplicações podem ser feitas em pulverização via terrestre, com equipamento costal manual ou motorizado, pulverizador estacionário ou de barra tratorizado e aérea.

APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL MANUAL

A utilização do pulverizador costal pode ocorrer em pequenas propriedades ou pequenas porções do terreno nas quais equipamentos tratorizados, ou aéreo não tenham acesso. Os equipamentos costais devem ser equipados com pontas de jato cônico, da série "D" ou similares, mantendo uma pressão ao redor de 45 a 60 psi, com cerca de 40 a 60 gotas/cm². Nesta modalidade de pulverização, os parâmetros relacionados à pulverização não são tão precisos, e alguns cuidados devem ser tomados, entre eles:

1. Perfeito ajuste do pulverizador nas costas do aplicador;

2. Nunca começar o preparo da calda e a aplicação sem antes vestir o equipamento de proteção individual;

3. Trabalhar sem fazer movimentos bruscos;

4. Durante as aplicações, manter as passadas e o bombeamento o mais constante possível por que poderá ocorrer uma variação na pressão de trabalho em função deste bombeamento;

5. Manter o bico a uma distância constante das plantas;

6. Verificar a direção do vento e caminhar de forma a não ser atingido pela pulverização;
7. Não caminhar sobre a linha tratada;

8. Fazer aplicações de preferência no início da manhã e no final da tarde;

9. Preparar calda suficiente para evitar sobras.

APLICAÇÃO COM PULVERIZADOR DE BARRAS TRATORIZADO / PREPARO DA CALDA

O preparo da calda pode ser feito despejando-se o produto diretamente no tanque do pulverizador. Enxaguar a embalagem do produto por três vezes, imediatamente após o uso do conteúdo. A lavagem da embalagem pode ser feita manualmente ou através de equipamento adequado. A água usada para lavagem da embalagem deve ser colocada no pulverizador, no preparo da calda. O preparo da calda deve seguir os seguintes passos:

1. Colocar água limpa no tanque do pulverizador até 1/4 do seu volume;

2. Adicionar o produto na dose indicada, fazendo a tríplice lavagem da embalagem e em seguida completar o volume do tanque, mantendo a calda sob agitação continua;

3. Com o registro fechado, após completo o tanque, manter sob agitação por cerca de 10 minutos antes de iniciar a pulverização;

4. A agitação da calda deve ser continua durante todo o processo de pulverização;

5. Durante as paradas e manobras com o equipamento, fechar o registro do pulverizador para evitar sobreposição de calda nas áreas tratadas. Os pulverizadores devem ser adaptados com pontas de jato cônico da série "D" ou similares, ou segundo especificação dos fabricantes para aplicação de inseticidas, operando com uma pressão de trabalho de 80 a 120 psi, calibrados para um volume de calda por ha, conforme descrito anteriormente, produzindo de 40 a 60 gotas/cm², gotas estas que devem ser de finas a médias. A altura da barra deve estar em torno de 30 a 50 cm do topo da planta e a distância entre os bicos deve ser de 30 a 50 cm.

APLICAÇÃO AÉREA NAS CULTURAS DO ALGODÃO, CITROS, FEIJÃO E SOJA

Para aplicação via aérea, além dos cuidados normais empregados nas aplicações de inseticidas, utilizar um volume de calda de 20 a 40 L/ha, ângulo dos bicos em relação à unha de vôo da aeronave de 45 graus. Aplicar somente com barra e bicos adequados para aplicação aérea, e pressão de trabalho de 15 a 30 psi. Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como: temperatura ambiente até 30°C, umidade relativa do ar no mínimo de 60%; altura de voo, 3 a 4 metros de cultura. A aplicação poderá ser feita fora das condições acima descritas a critério do Engenheiro Agrônomo, evitando sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

A velocidade ideal do vento para a aplicação está entre 3 a 7 km/h e o máximo é de 10 km/h. A temperatura influência na evaporação das gotas, na movimentação das massas de ar e na sustentação de gotas no ar. Por isso as aplicações devem ser realizadas nas horas mais frescas, ou seja, no amanhecer ou no entardecer. A temperatura máxima para aplicação varia de 27 a 30 °C e a umidade relativa do ar (U.R.%) deve ser de mínimo 60%.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no minimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando utilizado conforme as recomendações da bula, não causa fitotoxicidade às culturas indicadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

GRUPO 16 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 16 (Inibidores da formação de quitina, tipo 1 Hemiptera) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 16. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos Inibidores de Quitina Tipo 1 Hemiptera não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 16 (Inibidores de Quitina Tipo 1 Hemiptera) quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
APOIO
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; - Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRACBR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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