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Shadow 480 SL
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
7908
Empresa Registrante:
Albaugh |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Frascos plásticos: 0,5;1,0;1,5;2;2,5;3,0;3,5;4,0;4,5 e 5,0 Litros
Bombonas plástico: 5;10;15;20;25;30;35;40;45;50;100;150;200;250;300;350;400;450;500 e 1.000 Litros.
INSTRUÇÕES DE USO
SHADOW 480 SL é um herbicida, não seletivo, de ação sistêmica do grupo químico das glicinas substituídas, que contém o ingrediente ativo GLIFOSATO 480 g/L na formulação Concentrado Solúvel. Indicado para o controle não-seletivo de plantas infestantes nas áreas cultivadas das culturas de algodão, arroz, arroz-irrigado, banana, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, milho, pinus, soja e trigo de acordo com as seguintes situações:
- Aplicação em pós-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes nas culturas de café, citros, eucalipto e pinus;
- Aplicação em plantas infestantes nas culturas de algodão, arroz, arroz-irrigado, banana, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo;
- Aplicação em pré-emergência da cultura e pós-emergência das plantas infestantes nas culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo;
- Aplicação em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes no preparo da área para posterior plantio ou semeadura para todas as culturas;
- Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar e como maturador da cana-de-açúcar.
- Aplicação em área total, em pós-emergência do algodão geneticamente modificado resistente ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional.
- Aplicação em área total, em pós-emergência do milho geneticamente modificado resistente ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional, podendo ser utilizado em aplicação única ou aplicação sequencial.
- Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada resistente ao glifosato, em áreas de plantio direto e convencional, podendo ser utilizado em aplicação única ou aplicação sequencial.
- Aplicação sobre a cultura de soja (não geneticamente modificada para resistência ao glifosato) na pré-colheita para dessecação.
Recomendações Gerais
Shadow 480 SL deve ser aplicado sobre as plantas infestantes a serem controladas, já germinadas, em boas condições de desenvolvimento e sem efeito de “stress hídrico” (falta ou excesso de água). A eficiência do produto começa a ser visualizada entre o 4º e o 10º dia após a aplicação. Quando aplicado de acordo com as recomendações no período adequado, controlará as plantas infestantes com uma única aplicação ou aplicação sequencial. As indicações de aplicações única ou sequencial devem seguir os estágios de crescimento e época conforme os quadros específicos de recomendação para cada cultura. Em áreas de alta infestação de plantas infestantes, recomenda-se realizar a aplicação sequencial, observando-se sempre os menores intervalos recomendados. Shadow 480 SL não tem ação sobre sementes existentes no solo.
MODO DE APLICAÇÃO
Shadow 480 SL deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o produto de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas infestantes que se deseja o controle. A aplicação pode ser feita por equipamentos aéreos ou terrestres. Nas culturas perenes (café, citros, eucalipto e pinus) aplicar Shadow 480 SL em jato dirigido ou protegido, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes da cultura (folhas, ramos ou caule jovem).
Aplicação Terrestre
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque ou cônico vazio, visando a produção de gotas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta, conforme recomendação do fabricante e recomendações da cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação Aérea
A aplicação deve ser realizada somente por prestador de serviço especializado em aviação agrícola, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo, atendendo as determinações que regulamentam a atividade. As mesmas recomendações gerais para aplicação “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas. Recomendações gerais sobre deriva: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Estes fatores devem ser avaliados e considerados quando da decisão de aplicação. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Condições Climáticas
Temperatura máxima: 28°C;
Umidade relativa (mínimo): 55%;
Velocidade do vento (máximo): 10 km/h (3 m/s).
PREPARAÇÃO DA CALDA
Encher metade do tanque do pulverizador com água e adicionar Shadow 480 SL, mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, algodão geneticamente modificado: O intervalo de segurança para a cultura do algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo e segurança para a cultura do algodão geneticamente modicado, que expressa resistência ao glifosato é de 130 dias quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Arroz, trigo: Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego.
Banana, citros, cana-de-açúcar (maturador): 30 dias
Café: 15 dias
Cana-de-açúcar (pré-plantio): Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego.
Eucalipto, pinus: Uso não alimentar.
Milho, milho OGM: O intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Soja (Pós-emergência), soja OGM: O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Soja (Dessecação): 7 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
O produto deve ser utilizado somente para as culturas que estão registradas, seguindo as instruções de uso aprovadas constantes da bula.
Fitotoxicidade
Quando este produto for utilizado nas doses e modalidades de aplicação recomendadas, não ocasionará danos às culturas indicadas.
Outras restrições
- Sob ameaça de chuva, a aplicação deve ser suspensa, sob risco de comprometimento da eficiência do produto.
- Para garantia da eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas em suspensão).
- Não aplicar Shadow 480 SL quando as folhas das plantas infestantes estiverem cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção).
- Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de Shadow 480 SL.
- Evitar aplicação sobre plantas daninhas sob “stress” provocado por seca ou geada.
- Aplicar sobre plantas sem orvalho e dentro das condições climáticas adequadas, devendo evitar as horas mais quentes do dia.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O herbicida SHADOW 480 SL é composto por glifosato, que apresenta mecanismo de ação – Inibidores da EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
PT - Glyphosate Technical registro nº 11211;
PT - Glifosate Técnico Monsanto registro nº 1998.