Amplexus CI

Geral
Nome Técnico:
Imazapique; Imazapir
Registro MAPA:
8298
Empresa Registrante:
Basf
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imazapique 525 g/kg
Imazapir 175 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo condicional, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo de embalagens: Frasco
Material: plástico
Capacidade: 50g, 100g, 150g, 200g, 250g, 300g, 350g , 400g,450g, 500g, 550g, 600g, 650g, 700g, 750g, 900g, 1kg, 1,2kg, 1,250kg, 1,5kg

Tipo de embalagens: Bombona
Material: plástico
Capacidade: 2; 2,5; 3; 4; 4,5; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 15; 20; 25 Kg

Tipo de embalagens: Saco ou stand-up pouch com tampa
Material: papel, plástico, hidrossolúvel com bolsa plástica ou metalizada; aluminizado ou metalizado
Capacidade: 5 g; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 550; 600; 650; 700; 750; 900 gramas 1kg; 1,250; 1,5; 2; 3; 4; 4,5; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 15; 20; 25; e 30kg

Tipo de embalagens: tambor
Material: plástico ou metal
Capacidade: 75 kg, 100 kg, 150kg, 200 kg

Tipo de embalagens: barrica
Material: papelão
Capacidade: 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 55; 60; 65; 70; 75; 80; 85; 90; 95; 100; 130; 140; 150 kg

Tipo de embalagens: big-bag
Material: plástico
Capacidade: 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 550; 600; 650; 900 Kg

Tipo de embalagens: caminhão tanque; silo; bulk
Material: metal
Capacidade: 2.500; 5.000; 7.500; 10.000; 15.000; 16.000; 17.000; 18.000; 19.000; 20.000; 21.000; 22.000; 23.000; 24.000; 25.000; 29.000; 30.000 Kg

INSTRUÇÕES DE USO

MODO DE AÇÃO

A ação herbicida é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima comum na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a síntese proteica, que por sua vez interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais.
É absorvido pelas folhas e raízes e translocado rapidamente através do xilema e floema para as regiões meristemáticas da planta, onde se acumula. Embora a interrupção de crescimento e a morte das regiões meristemáticas ocorram logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar até duas semanas em algumas espécies. Em plantas perenes, o produto é translocado para as partes subterrâneas das plantas (rizomas e tubérculos), o que permite a redução da população destas plantas infestantes. Possui atividade residual no solo, o que lhe confere ação herbicida sobre novas germinações.

INSTRUÇÕES DE USO

É um herbicida sistêmico, quando respeitado o intervalo de aplicação é seletivo para a cultura da soja geneticamente modificada tolerante ou não tolerante às imidazolinonas e para a cultura do milho tolerante ao grupo das imidazolinonas. O produto é resultante da combinação de dois princípios ativos - IMAZAPIQUE e IMAZAPIR. Tem ação tanto em pós-emergência quanto em pré-emergência das plantas daninhas infestantes.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

- Utilizar a maior dose em situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais desenvolvido das plantas daninhas infestantes.
- As aplicações deverão ser realizadas quando as plantas daninhas apresentarem entre 2 folhas a 1 perfilho de plantas fisiologicamente ativas no caso das poaceas e entre 2 a 4 folhas para as plantas daninhas dicotiledôneas.
- Para uso em pré-plantio da cultura da Soja, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo de 30 dias entre a aplicação e semeadura da soja. É extremamente importante que haja uma precipitação acumulada de no mínimo 100mm neste período.
As aplicações onde o manejo é feito previamente com herbicidas a base de glifosato tem mostrado excelente complementação para o controle de plantas daninhas.

MODO DE APLICAÇÃO

- Equipamento de aplicação

Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar a dose correta e uma distribuição uniforme do produto sobre o alvo desejado.

- Velocidade do vento

A faixa ideal para pulverização são ventos entre 05 a 10 km/h. A configuração adequada do sistema de aplicação e ausência de rajadas de vento, reduzem o risco de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo.
A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis presentes na direção do vento.

- Volume de aplicação

Recomenda-se o volume de calda entre 100 a 150 litros/ha.

- Período de chuvas

A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

- Temperatura e umidade

Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.

- Preparação da calda

Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno). Adicione a quantidade recomendada de Amplexus™. Com o agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização.
A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não adicione redutores de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio.

- Limpeza de tanque

Logo após o uso, limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações que seguem:
- Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
- Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 5 minutos deixando esgotar pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos internos do tanque. Uma regra bastante efetiva é lavar com 15% da capacidade do tanque quando houver sistema interno de agitação.
- Encher novamente o tanque com água limpa e agregar 1% de uma solução para limpeza de tanque à base de amoníaco a 3% v/v, ligando o sistema de agitação e mantendo por no mínimo 15 minutos. Não utilizar hipoclorito de sódio, também conhecido como cloro ou água sanitária, como produto de limpeza. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros e capas e colocá-los em recipiente com água limpa e solução à base de amoníaco.
- Realizar a terceira lavagem com água limpa recirculando por 5 minutos e deixando esgotar pela barra e porta bicos. Após a terceira lavagem, remontar os filtros e pontas na barra.

Em caso de aplicação terrestre

As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados:

- Seleção de Pontas de Aplicação:
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de maior diâmetro mediano volumétrico (DMV) apresentam menor risco de deriva. As condições ambientais no momento da aplicação como: a velocidade do vento, umidade e temperatura também são aspectos importantes para a decisão da ponta correta a ser utilizada. Portanto, é de responsabilidade do aplicador considerar estes fatores para a escolha de pontas que produzam gotas com maior tamanho possível sem afetar a cobertura e eficiência do produto. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho e tamanho ideal das gotas para a aplicação, consulte um Engenheiro Agrônomo.

- Altura de barras de aplicação:
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas à evaporação e menor o risco de transporte pelo vento (deriva). Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo.

- Velocidade do equipamento:
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. Aplicações efetuadas em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. A pressão de trabalho dependendo da ponta, pode variar de 1,0 a 8 bar (15 a 115 PSI) e o tamanho das gotas deve estar na classe de muito grossa ou acima (Vide item Seleção de Pontas de Aplicação).
Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, use pontas que permitam maior vazão em detrimento do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

Em caso de aplicação aérea

Aplicar volume de calda de 30 a 50 litros/ha, utilizar bicos hidráulicos que produzam gotas de categoria média a grossa (ex. D-10 ou D-12 com core 45), altura de voo de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, faixa de aplicação de 12 a 15 metros.
Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas. Evite deriva para as culturas vizinhas, principalmente para cultivos não tolerantes ao produto. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis.
Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola recomenda a aplicação com velocidade do vento menor do que 10 km/h.

Obs.: Com outros equipamentos assegurar uma boa cobertura de pulverização. Consulte sempre um engenheiro agrônomo.

A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, no caso de:
- Qualquer pessoa não envolvida na operação seja exposta ao produto;
- Risco de saúde claro e imediato decorrente da deriva;
- Vegetação, animais ou propriedades fora da área alvo forem provavelmente expostos a um agroquímico por deriva.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado. Os marcadores estão em uma situação potencialmente perigosa e devem ser tomados cuidados especiais para evitar a exposição a agroquímicos, especialmente por meio da absorção da pele.
O responsável pela aplicação da calda herbicida deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.

Preparação da calda para pulverização

Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade. Com o agitador do tanque acionado, adicione a quantidade recomendada de Amplexus™ e posteriormente o adjuvante não iônico na proporção de 0,2% - 0,5% v/v. Complete o volume do tanque com água.

INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Na pós-emergência de plantas daninhas, realize a aplicação dentro do período ideal do estágio de desenvolvimento das plantas daninhas evitando que haja rebrotas de algumas espécies; inclua no manejo de plantas daninhas, a rotação de herbicidas devidamente recomendados e registrados.
- Tenha o máximo de eficiência com
Uma boa cobertura das plantas daninhas;
Uso de doses mais altas de adjuvantes em condições mais críticas;
Aplicação em plantas em pleno desenvolvimento vegetativo;
Presença de luz solar intensa acelera a velocidade de controle;
Condições de alta umidade relativa e temperatura entre 20 a 30°C.
- Evite aplicações nas horas mais quentes do dia, temperaturas acima de 30°C, e com baixa umidade relativa do ar (umidade relativa abaixo de 60%), ou com ventos acima de 10 km/hora, principalmente quando essas condições causem stress hídrico nas plantas e favoreçam a deriva da pulverização. - Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-lo com outros produtos e em outros cultivos.
- Seletividade: É um herbicida seletivo para a soja geneticamente modificada tolerante ou não tolerante aos herbicidas do grupo das imidazolinonas.

APLICAÇÕES REALIZADAS DURANTE A SAFRA DE SOJA

Até que novas informações estejam disponíveis, somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas em sucessão/rotação com a cultura de soja na área tratada.

CULTURAS DE INVERNO (sucessão): milho (safrinha), feijão, trigo, cana-de-açúcar, girassol, sorgo, canola, aveia e amendoim.

CULTURAS DE VERÃO (rotação): soja, amendoim, cana-de-açúcar, feijão, milho e girassol. OLERÍCOLAS: especificamente para o caso das culturas olerícolas o intervalo de segurança é de 360 dias.

APLICAÇÕES REALIZADAS NO MILHO “SAFRINHA”

Plantar somente soja, feijão e amendoim em sucessão a cultura do milho “safrinha” de híbridos Clearfield, na área tratada. "Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas ao produto, não plantar Milho Clearfield ou Soja geneticamente modificada tolerante ou não tolerante às imidazolinonas mais de duas safras seguidas. Recomenda-se a rotação com outras culturas acima recomendadas, evitando-se o controle continuado das plantas daninhas com o mesmo grupo químico e as mesmas práticas, dentro de um programa de manejo de resistência de plantas daninhas com herbicidas de diferentes modos de ação e diferentes práticas de manejo. Para maiores esclarecimentos consulte representante BASF."
- Não utilizar em áreas com problemas de picão-preto (Bidens pilosa) e leiteiro (Euphorbia heterophylla) e outras plantas daninhas com resistência conhecida ao mecanismo de ação deste produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) Cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) Controle biológico e
(4) Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Imazetapir, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da ALS (Acetolactato sintase) (ou acetohidroxiácido sintase AHAS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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