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Surcozole
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Tebuconazol
Registro MAPA:
10709
Empresa Registrante:
Red Surcos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tebuconazol | 200 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phaeoisariopsis griseola (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui | |
Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Microsphaera diffusa (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Frasco plástico: 1, 5, 10, 20 e 50.
Bombona plástica: 1, 5, 10, 20 e 50.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto SURCOZOLE é um fungicida sistêmico, de distribuição acropetal (via xilema, da base para o ápice), com ação preventiva e curativa, inibidor da biossíntese de ergosterol, do grupo químico dos triazóis, indicado para aplicação foliar com pulverização terrestre motorizada e costal nas seguintes culturas: batata, feijão, soja, tomate e trigo.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
BATATA:
O controle deve ser feito no aparecimento dos primeiros sintomas a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalos de 7 dias. Volume de calda: 500 – 1000 L/ha, variando conforme o estádio de desenvolvimento das plantas.
FEIJÃO:
Mancha-angular: A doença pode ocorrer com alta intensidade mesmo nos estádios iniciais da cultura, desta forma se aos 30-35 dias após o plantio, 20% dos folíolos apresentarem sintomas da doença, deve se iniciar a aplicação. Recomenda-se no máximo 2 aplicações com intervalos de 15 a 20 dias.
Ferrugem: aplicar no início do florescimento quando do aparecimento inicial da doença. Efetuar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalos de 15 dias. Volume de calda: 200 – 300 L/ha.
SOJA:
Iniciar a aplicação quando 50% da área foliar apresentar sintomas. Reaplicar sempre quando este índice for atingido novamente. Recomenda-se no máximo 3 aplicações do produto por ciclo da cultura com intervalos de 18 a 21 dias. Volume de calda: 200 – 300 L/ha.
TOMATE:
O controle pode ser iniciado a partir do estádio do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 14 dias. Volume de calda: 500 – 1000 L/ha, variando conforme o estádio de desenvolvimento das plantas.
TRIGO:
Realizar no máximo 2 aplicações para a cultura do trigo com intervalos de 10 a 12 dias.
Ferrugem da folha, Helmintosporiose e Mancha amarela: iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência.
Oídio: o controle deve ser iniciado quando a incidência em folhas, durante o estádio de afilhamento, situar-se entre 10 – 15%.
Giberela: pulverizações preventivas devem ser realizadas quando se observar o maior número de flores abertas. Reaplicar caso haja reincidência da doença.
Volume de calda: 200 – 300 L/ha.
MODO DE APLICAÇÃO
PREPARO DA CALDA TERRESTRE MOTORIZADA:
Colocar no tanque pulverizador ¼ (25%) de sua capacidade com água limpa, adicionar a quantidade recomendada do produto e completar o volume com água, mantendo a calda sob contínua agitação. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare somente a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após o seu preparo. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
PREPARO DA CALDA TERRESTRE COSTAL:
Colocar 1/3 do volume do pulverizador com água, depois colocar a dose recomendada do produto e em seguida completar com água até o volume desejado de calda. Manter sempre a calda em agitação.
APLICAÇÃO TERRESTRE MOTORIZADA:
O produto deve ser emulsionado em água e aplicado na forma de pulverização utilizando pulverizadores tratorizados equipados com barra de pulverização com bicos cônicos, com pressão de 80 a 100 lb/pol². Devido à sua formulação, necessita ser agitado antes do preparo da calda. A calda deve ser mantida em agitação durante a pulverização.
APLICAÇÃO TERRESTRE COSTAL:
O produto deve ser emulsionado em água e aplicado na forma de pulverização utilizando pulverizador costal manual com tanque de 20 L, com bicos cônicos, com pressão de 80 a 100 lb/pol², devendo proporcionar gotas de 110 a 250 micras de diâmetro com densidade mínima de 40 gotas/cm². Devido à sua formulação, necessita ser agitado antes do preparo da calda. A calda deve ser mantida em agitação durante a pulverização.
Evitar aplicar na presença de ventos fortes, nas horas mais quentes do dia e umidade relativa do ar abaixo de 50%. Caso ocorram chuvas logo após a pulverização, repetir a aplicação do fungicida.
Limpeza do Equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verificar se o equipamento está limpo e bem conservado. Após a utilização, o equipamento de aplicação deverá ser lavado imediatamente, para evitar a formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. Este procedimento deverá ser feito longe de nascentes, fontes de água e de plantas úteis.
Para a sua realização, siga os seguintes passos:
1. Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. No caso da existência de depósitos do produto, os mesmos devem ser soltos e removidos.
2. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
3. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água corrente.
4. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a contaminação da água.
5. Para reutilizar a água armazenada, observar se mantém a qualidade adequada para aplicação e, caso contrário, descartar conforme item
INTERVALO DE SEGURANÇA
Banana e Soja: 30 dias;
Feijão: 14 dias;
Tomate: 07 dias;
Trigo: 35 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI´s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Uso exclusivo para culturas agrícolas. Observar os intervalos de segurança e reentrada na cultura. Evitar aplicação na presença de ventos fortes, nas horas mais quentes do dia e umidade relativa do ar abaixo de 50%. Caso ocorram chuvas logo após a pulverização, repetir a aplicação do fungicida. Para maiores informações, consulte um Engenheiro Agrônomo.
O SURCOZOLE não é fitotóxico para as culturas quando utilizado nas doses recomendadas. Não aplicar o produto na cultura de feijão e tomate antes da floração. Na cultura da batata, não aplicar o produto antes da fase final de desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos. Na cultura da soja, há risco de fitotoxicidade quando a pulverização da cultura ocorrer sob condições de estresse hídrico e temperaturas elevadas acima de 30ºC. Portanto, nestas condições, deve ser evitada a aplicação do produto.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Não aplicável, trata-se de um FUNGICIDA.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida SURCOZOLE é composto por tebuconazole, que apresenta mecanismo de ação de desmetilase na biossíntese de esterol, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).