Voliam Flexi CI

Geral
Nome Técnico:
Tiametoxam; Clorantraniliprole
Registro MAPA:
2413
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tiametoxam 200 g/L
Clorantraniliprole 100 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão

Tipo: Frasco Plástico ( Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 0,6 ; 0,8 ; 1,0 e 2,0 litros. )

Tipo: Frasco de Metal ( Capacidade: 1,0 e 5,0 Litros.)

Tipo: Bombona ( Capacidade: 5,0; 10; 20 e 25 litros)

Tipo: Bombona de Metal ( Capacidade: 10 e 20 Litros)

Tipo: Tambor Plastico ( Capacidade: 100; 180 e 200 Litros)

Tipo: Tambor de Metal ( Capacidade: 180 e 200 litros)

Tipo: Tanque/ Farm Pack Plastico ( Capacidade: 500; 1000 e 2000 litros)

Tipo: Tanque/ Farm Pack de Metal ( Capacidade: 500; 1000 e 2000 litros)

Tipo: Tanque Plástico : 5000; 10000;18000; 20000 e 25000 litros)

Tipo: Tanque de Metal : 5000; 10000; 18000; 20000 e 25000 Litros)

INSTRUÇÕES DE USO

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Pulverização terrestre: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Tecnologia de aplicação:
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado provido de pontas de jato leque ou cônico, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados, de acordo com instruções do fabricante. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada, assegurando sempre uma boa cobertura na aplicação.
Algodão: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 150 L/ha.
Feijão: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda de 200 L/ha.

Pulverização aérea: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Algodão:
Aplicação a baixo volume (BV)
1. Volume de calda - 10 a 30 L/ha.
2. Diâmetro mediano Volumétrico de gotas (DMV) - 200 a 400 µm.
3. Largura da faixa de aplicação (IPANEMA) - 15 m.
4. Altura de voo – 2 a 4 m.
5. Cobertura no alvo - 20 a 30 gotas/cm².
Parâmetros meteorológicos recomendados durante a aplicação:
1. Velocidade do vento calmo - média de 3 km/h até 10 km/h.
2. Temperatura atmosférica - Abaixo de 30°C.
3. Umidade relativa do ar - Acima de 50%.
Equipamentos de pulverização para Avião Ipanema:
1. Para aplicação a baixo volume (BV) 30 L/ha, faixa de 15 m e velocidade de voo 110 mph (milhas por hora), utilizar:
- 37 Bicos hidráulicos da série “D” – Disco D10 conjugado com difusor DC45, pressão de 2,0 bar, com jato posicionado à 90° ou
- 8 atomizadores rotativos “Micronair AU5000” com ângulo das pás entre 55 a 65° e com o VRU selecionado no orifício N.o 14 e pressão de 3,5 bar.
Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Observação: Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

INTERVALO DE SEGURANÇA: (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)

Algodão: 21 dias;
Feijão: 14 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 28 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida VOLIAM FLEXI pertence aos grupos 4A (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina - Neonicotinóides) e 28 (Diamidas - Moduladores de receptores de rianodina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VOLIAM FLEXI como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 4A e 28. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar VOLIAM FLEXI ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de VOLIAM FLEXI podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do VOLIAM FLEXI, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos dos Neonicotinóides e Diamidas não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do VOLIAM FLEXI ou outros produtos dos Grupos 4A e 28 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.