Vulter
Geral | ||
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Nome Técnico:
Benzoato de emamectina; Isocicloseram
Registro MAPA:
23025
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Benzoato de Emamectina | 50 g/L | |
Isocicloseram | 200 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dichelops melacanthus (Percevejo barriga verde) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Diatraea saccharalis (Broca do colmo) | veja aqui | veja aqui |
Centeio | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dichelops melacanthus (Percevejo barriga verde) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Chrysodeixis includens (Falsa-Medideira) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Triticale | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Dichelops melacanthus (Percevejo barriga verde) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO
Preparo da calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça
algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Pulverização terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; tratorizado com barra ou autopropelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
? Pressão de trabalho: 100 a 400 kPa (costal) e 100 a 800 kPa (equipamentos tratorizados);
? Diâmetro de gotas: 200 a 400 µm (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
? Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm².
Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou Micro
aspersão):
Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar cobertura uniforme do
produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e adequadamente calibrados. Verificar
as características da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção.
Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema
dosador e de injeção, além da correta regulagem do equipamento.
Condições meteorológicas recomendadas para a aplicação:
? - Temperatura do ar: abaixo de 30°C;
? - Umidade relativa do ar: acima de 55%;
? - Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h;
? - Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
? - Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
? - Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
? - Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
?- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 04 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes deusar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 30 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida VULTER® pertence aos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VULTER® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos dos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato). Sempre rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar VULTER® ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas de VULTER® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do VULTER®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de VULTER® ou outros produtos dos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA: Isoxazoline) e 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
Para áreas adjacentes às culturas do algodão, amendoim, aveia, cana-de-açúcar, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijões, grão de bico, lentilha, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e triticale, respeitar a zona de proteção sem pulverização (bordadura) de pelo menos 50 metros para aplicações terrestres.