Zapp QI 620
| Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
12908
Empresa Registrante:
Syngenta |
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| Composição | ||
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| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Glifosato | 620 g/L | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
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Técnica de Aplicação:
Aérea, Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico, Seletivo condicional
Agricultura Orgânica:
Não |
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Indicações de Uso
| Banana | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Batata yacon | Dosagem | Calda Terrestre | |
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| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Batata-doce | Dosagem | Calda Terrestre | |
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| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Beterraba | Dosagem | Calda Terrestre | |
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| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Cará | Dosagem | Calda Terrestre | |
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| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Carambola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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| Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
| Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Cenoura | Dosagem | Calda Terrestre | |
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| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Gengibre | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Inhame | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Mandioca | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Mandioquinha-salsa | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Mangaba | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Brachiaria plantaginea (Papuã) | veja aqui | veja aqui | |
| Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Nabo | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
| Pastagens | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Brachiaria decumbens (Capim braquiária) | veja aqui | veja aqui | |
| Sida rhombifolia (Guanxuma) | veja aqui | veja aqui | |
| Sporobolus indicus (Capim-capeta) | veja aqui | veja aqui |
| Rabanete | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
| Eleusine indica (Capim pé de galinha) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
|---|---|---|---|---|---|
| Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 20 L |
| Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 5 L |
| Lavável | Frasco | Plástico | Rígida | Líquido | 1 L |
| Não Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Plástico com estrutura metálica externa | Rígida | Líquido | 1000 L |
| Não Lavável | Isotanque | Metálico | Rígida | Líquido | 19000 L |
| Não Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Plástico | Rígida | Líquido | 1000 L |
INSTRUÇÕES DE USO:
ZAPP QI 620 é um herbicida sistêmico, seletivo condicional (seletivo para culturas geneticamente modificadas com tolerância ao glifosato, e não seletivo para as demais variedades/híbridos/cultivares convencionais), para aplicação em pós-emergência das espécies daninhas.
MODO DE APLICAÇÃO:
ZAPP QI 620 é um herbicida seletivo condicional, de ação sistêmica recomendado para o controle de plantas infestantes anuais e perenes, podendo ser aplicado das seguintes formas:
Em culturas convencionais, entendam-se culturas não modificadas geneticamente para tolerância ao glifosato, o ZAPP QI 620 deve ser aplicado:
• Antes do plantio das culturas anuais ou perenes, no sistema de plantio direto ou cultivo mínimo.
• Através da aplicação dirigida à entrelinha de culturas perenes (jato dirigido), evitando-se atingir a cultura ou usando equipamentos de aplicação que a protejam.
Na erradicação de soqueira de cana-de-açúcar convencional, o ZAPP QI 620 deve ser aplicado:
• Aplicar na pós-emergência da cultura, em área total, para erradicação da soqueira com desenvolvimento normal e altura entre 0,60 e 1,0 m.
Em culturas geneticamente modificadas (tolerantes ao glifosato), em pós-emergência das espécies daninhas e das culturas, em área total, em aplicação única ou sequencial, o ZAPP QI 620 deve ser aplicado:
• Aplicação única: Recomendada para densidades médias a baixas de plantas daninhas. Seguir os estágios de crescimento e épocas recomendados no quadro anterior.
• Aplicação sequencial (duas aplicações): Recomendada para áreas de altas infestações e/ou para controlar plantas daninhas com vários fluxos de germinação. Para a primeira aplicação, seguir os estágios de crescimento e épocas recomendados no quadro anterior. Para as culturas do algodão, milho e soja, recomenda-se intervalo de 10 a 15 dias após a primeira aplicação. Para a cultura da cana-de-açúcar, recomenda-se intervalo de 30 dias após a primeira aplicação.
Em áreas com infestações de trapoeraba (Commelina benghalensis), recomenda-se a aplicação sequencial de ZAPP QI 620 nas doses de 1,0 L/há na primeira aplicação, seguida da aplicação sequencial na dose de 1,0 L/há, e intervalos recomendados anteriormente.
Na renovação e manutenção de pastagens ou para controle de plantas daninhas e reboleiras, o ZAPP QI 620 deve ser aplicado:
• Aplicar na pós-emergência da cultura, em área total, para renovação da pastagem; ou em jato dirigido, para controle das plantas daninhas na pós-emergência.
De modo geral, a melhor época para controlar as plantas infestantes perenes corresponde ao período próximo ao florescimento. Para as plantas infestantes anuais, a melhor época encontrase do período inicial de desenvolvimento vegetativo até a fase de pré-florescimento.
Os melhores resultados de controle são obtidos quando ZAPP QI 620 é aplicado sobre plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob boas condições de umidade do solo e alta umidade relativa do ar, tanto antes quanto depois da aplicação.
Não se deve aplicar ZAPP QI 620 em plantas infestantes submetidas a estresse hídrico sob pena de redução da eficácia do herbicida.
MODO DE APLICAÇÃO:
ZAPP QI 620 pode ser aplicado das seguintes formas:
APLICAÇÃO TERRESTRE: Utilizar volume de calda recomendados nas tabelas de instruções e pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas podem ser de jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
• O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
• NÃO aplique com gotas finas;
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar volume de calda recomendados nas tabelas de instruções de uso. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
• Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
• Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
• Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
• Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
• Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
• Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida.
• Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;
• Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.
Condições meteorológicas:
• Temperatura do ar: abaixo de 30°C
• Umidade relativa do ar: acima de 55%
• Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h
• Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP) / DRONE: O produto pode ser aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
• Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
• Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
• Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
• Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Preparo da Calda:
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem. O produto, nas quantidades pré-determinadas devem ser colocados no tanque do pulverizador, parcialmente cheio (1/4 do volume cheio) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
• Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto e tolerância de novas variedades, previamente à sua aplicação em maior escala;
• ZAPP QI 620 não apresenta atividade herbicida quando aplicado diretamente ao solo, não apresentando, portanto, atividade residual para controle de plantas infestantes ainda não emergidas. Caso ocorra nova emergência de plantas infestantes após a aplicação de ZAPP QI 620, a aplicação de outros herbicidas registrados para essas culturas poderá ser necessária, principalmente no caso de culturas perenes;
• Não se deve adicionar adjuvante à calda de aplicação de ZAPP QI 620;
• ZAPP QI 620 pode causar danos às culturas convencionais, caso o jato de aplicação atinja as folhas ou ramos das mesmas. Desse modo, precauções devem ser tomadas de modo a evitar que o jato de aplicação atinja a cultura na qual estão sendo controladas as plantas infestantes;
• Não utilizar água com coloides em suspensão (argila, por exemplo) para preparo da calda e aplicação do produto, nem aplicar sobre plantas infestantes cobertas com poeira, pois poderá haver redução na eficácia do produto;
• Não aplicar ZAPP QI 620 sobre plantas infestantes submetidas a estresse hídrico sob pena de redução da eficácia do herbicida;
• Deve-se adotar práticas e tecnologias de aplicação que proporcionem uma redução da deriva em, no mínimo, 50%, para doses acima de 1.800 g/ha nas aplicações costal, estacionária/semi-estacionária e tratorizada.
Seletividade/Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses e condições recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
ZAPP QI 620 é um herbicida seletivo condicional, não-seletivo à maioria das culturas quando aplicado em pós-emergência sobre as mesmas, e seletivo às culturas geneticamente modificadas com tolerância ao glifosato quando aplicado em pós-emergência. A seletividade é obtida através das modalidades de aplicação:
• Antes do plantio das culturas anuais ou perenes, no sistema de plantio direto ou cultivo mínimo.
• Através da aplicação dirigida nas entrelinhas de culturas perenes (jato dirigido), evitando-se atingir a cultura ou usando equipamentos de aplicação que a protejam.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G HERBICIDA
O produto ZAPP QI 620 é composto por Glifosato, que apresenta mecanismo de ação Inibidores da EPSPs, pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Tolerância de Herbicidas).