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“Pesquisa & Desenvolvimento. Ciência e Tecnologia”


Jeferson Luís Rezende
O Jornal paranaense GAZETA DO POVO trouxe estampado no Caderno Vida, um título bastante sugestivo = vida na Universidade; abordando a importância de se investir em conhecimento e tecnologia para se alcançar o sucesso econômico.

Não é novidade para ninguém que os Países mais desenvolvidos econômica e socialmente, investem pesado na geração de conhecimento. Em pesquisas científicas que são aplicadas em campo pelas indústrias e por diversos outros setores.
A inovação e a geração de novas técnicas e tecnologias são sem sombra de dúvida, a nova diretriz deste século, um novo caminho que precisa ser trilhado pelas Nações que desejam estar no “topo”.
No entanto, o Brasil ainda enfrenta sérios problemas no que diz respeito à geração de conhecimento pelas Universidades e mais ainda pelas Empresas. Até mesmo as Fundações específicas existentes para este fim, são muitas vezes “podadas” pela burocracia e falta de recursos financeiros, humanos e de infraestrutura.
No setor de Agronegócios, por exemplo, área que o Brasil poderia estar nadando de braçadas, muito a frente de todas as outras Nações, fazemos muito pouco. E, este pouco é fruto da obstinação e dos esforços de alguns abnegados que sonham, e não se entregam para as muitas dificuldades que encontram pelo caminho.
Possuímos uma legislação específica que norteia/regula toda a atividade de Pesquisa Científica, que ao invés de fomentar experimentos de cunho prático – aqueles que poderão gerar informações de uso imediato para a sociedade – qualificam e criam regras, que direcionam o Pesquisador a realizar ensaios puristas, com um único objetivo: pontuar para a sua Carreira dentro da Universidade. São as famosas pérolas ou, “pesquisas”, que ligam nada a lugar algum... ou, que definem o sexo das borboletas (como diz um amigo Professor e Pesquisador de uma Universidade).
A geração de conhecimento, mediante a participação oportuna e necessária das nossas Universidades, precisa ser repensada e reorientada de maneira que o Pesquisador possa sim realizar experimentos que produzam resultados práticos. Que atendam a demanda externa. A demanda da sociedade e do mercado onde ela está inserida.
Em consonância com esta nova e imprescindível metodologia, também a Iniciativa Privada brasileira precisa, deve, tem que participar mais ativamente de todo este processo. Financiando os ensaios, como parceira das Instituições de Nível Superior; somando esforços com as Fundações, e até mesmo, de forma interna e direta, criando seus próprios campos de experimentação.
Um País só se torna dono do seu destino quando obtém pelos seus meios: conhecimento e tecnologia de ponta para ampliar o seu desenvolvimento econômico e social, de maneira integrada e harmônica.

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