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Controlando a Papilomatose Bovina


Anna Thais Gomes
A Papilomatose Bovina é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Papilomavírus Bovino ou BPV. É conhecida por provocar tumores fibroepiteliais na pele e mucosa, mais conhecidos como verrugas, papilomas ou ainda figueiras, causando enormes prejuízos que vão muito além da questão estética. Podem aparecer em diversas partes do corpo, dependendo do sorotipo viral, sendo mais comuns na região da barbela e úbere.

Atualmente, é uma doença com grande relevância econômica, já que muitas perdas têm sido atribuídas à presença desta no rebanho, como as mastites, por exemplo, no caso dos animais de leite ou até mesmo levando ao descarte de animais de alto valor zootécnico.

Por ser uma doença viral, é de fácil contágio e disseminação, fazendo com que algumas propriedades possuam grande histórico da doença no rebanho, principalmente quando não há a indicação correta de tratamento e a separação dos animais infectados. Para termos uma idéia da endemicidade da doença, na região nordeste do Brasil a Papilomatose acomete até 30% do rebanho em algumas propriedades (Sociedade Nordestina dos Criadores), porém têm-se notado que a incidência desta enfermidade aumentou significativamente em todo o país nos últimos anos.

É uma enfermidade que pode ocorrer nas mais diversas fases da vida do animal, porém é mais comum em bovinos jovens, animais mantidos estabulados e naqueles em que o sistema imunológico encontra-se debilitado, já que o vírus se aproveita da baixa resistência do animal para se instalar. Desta forma, devemos também atribuir o manejo irracional como uma forma de predispor o animal a manifestar a doença.

A transmissão pode acontecer por varias vias, através de cercas, bebedouros, agulhas, etc., fazendo com que o tratamento correto e a separação dos animais doentes sejam imprescindíveis para conseguir resultados efetivos no controle da doença.

Os tratamentos existentes hoje no mercado não têm sido eficientes, muitos deles apresentando índices de cura menores do que 50%, além de serem muitas vezes inviáveis devido ao alto custo.

PREJUÍZOS

Apesar de muitos acreditarem se tratar de uma doença meramente estética, já se sabe que a Papilomatose é causadora de muitos prejuízos econômicos decorrentes não só da depreciação do couro de animais com a presença de verrugas, como pelos danos secundários que ela causa.

Alguns problemas como tumores e aparecimento de câncer já foram relatados como conseqüências desta doença. Além disso, dependendo da gravidade e da quantidade de lesões, podem ocorrer algumas alterações nas funções orgânicas e fisiológicas devido à presença dos papilomas.

A presença das verrugas nos tetos pode muitas vezes ocasionar a mastite e quadros de miíases (bicheiras) podem aparecer no local dos papilomas, gerando prováveis danos secundários.

Animais debilitados, portadores da papilomatose, podem comprometer o seu estado corporal e se tornarem ainda mais suscetíveis, alterando o seu desempenho zootécnico como animais de produção e dificultando o tratamento, diminuindo as chances de cura.

TRATAMENTO

Os tratamentos para a papilomatose, hoje existentes no mercado tem se mostrado ineficientes e caros, além de apresentarem resultados que não justificam a sua utilização.

Outras formas de tratamento têm sido buscadas para reduzir o descarte de animais de alto valor zootécnico que são acometidos pelas verrugas. Porém, é necessário que o produtor adote algumas medidas preventivas, para que o tratamento seja completo.

Dentre as formas de tratamentos para a Papilomatose, a cura através da Homeopatia Populacional tem se mostrado uma forma eficiente e barata de controlar a doença.

Dependendo do tipo de vírus que causou a verruga, o produtor pode obter a queda dos papilomas em até 120 dias, somente oferecendo o produto homeopático no cocho. E todo o processo acontece de forma natural, através do sistema imune do animal, que, estimulado, passa a rejeitar os papilomas.

Temos como exemplo, no interior de Santa Catarina, município de São José do Cerrito, o caso de uma novilha que estava apresentando as verrugas e conseguiu a cura praticamente completa somente com o tratamento homeopático, como podemos observar nas figuras abaixo:

ANTES DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO:

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SESSENTA DIAS APÓS O INÍCIO DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO:

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NOVENTA DIAS APÓS O TRATAMENTO HOMEOPÁTICO:

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A recuperação do animal acontece de forma natural. À medida que o organismo se reequilibra, o animal se fortalece e rejeita os papilomas.

Ainda há a vantagem de não ser uma terapia que estresse o animal, o que aumenta ainda mais as chances de cura, visto que a própria doença é ocasionada pela fragilidade do sistema imune do animal acometido.

Além disso, é dada a possibilidade de fazer a prevenção com o produto homeopático em propriedades que possuam histórico da doença sem dificultar o manejo.

Estas são características que tornam a Homeopatia Populacional uma alternativa economicamente viável para o produtor que além da solução do problema, busque o aumento na produtividade sem precisar aumentar os custos de produção.

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