Como está o mercado do milho no Brasil?
Em Santa Catarina, o milho paraguaio continua competitivo
Agrolink
- Leonardo Gottems
De acordo com a TF Agroeconômica, no estado do Rio Grande do Sul, o comprador grande está indicando R$ 83,00 para o milho e os granjeiros pagando R$ 85,00. “As novas altas de Chicago foram compensadas com as quedas do dólar e, assim, tranquilizaram um pouco os compradores, que não subiram os preços, mas os mantiveram ainda elevados”, comenta.
Em Santa Catarina, o milho paraguaio continua competitivo e as compras são regulares. “Os compradores de Santa Catarina subiram suas pedidas para oferecendo R$ 78,00 no Oeste do estado e R$ 77,00 o Meio Oeste, eventualmente até R$ 80,00, contra vendedores ao redor de R$ 82,00 ou mais. Os preços estão muito firmes no estado, porque a safra quebrou pela seca e pelo aumento da demanda de carnes para exportação, da qual o estado é grande fornecedor”, completa.
No Paraná, os compradores estão a R$ 80,00/saca com vendedores acima de R$ 83,00. “Preço de comprador do milho spot subiu dois reais/saca para R$ 80,00 nos Campos Gerais, mas poucas ofertas. Vendedor acima de R$ 83,00/saca. Sem indicação nas fábricas dos Campos Gerais. Milho futuro subiu três reais/saca para R$ 83,00 em Paranaguá para fevereiro/março de 2021. Indicação subiu 11 reais/saca para R$ 76,00 para março/abril de 2021, posto fábrica”, indica.
Os preços permaneceram inalterados nesta terça-feira no Mato Grosso do Sul. “Os preços do milho permaneceram inalterados nesta terça-feira no Mato Grosso do Sul, com Santa Catarina preferindo comprar do Paraguai. O estado é um grande fornecedor de matéria-prima para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em que pese a proximidade e a abundância do Paraná e os bons preços do Paraguai”, conclui.