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Mercado do trigo

Quanto ao trigo de primavera, o plantio atingia a 7% na mesma data, contra 6% na média histórica


As cotações do trigo, em Chicago, cederam bem nesta semana

As cotações do trigo, em Chicago, cederam bem nesta semana. O primeiro mês cotado fechou a quinta-feira (18) em US$ 5,36/bushel, contra US$ 5,51 uma semana antes. O USDA divulgou que, no dia 14/04, 55% das lavouras de trigo de inverno nos EUA apresentavam boas a excelentes condições, contra 27% na mesma época do ano anterior. Já 11% das mesmas tinham perfilhado, contra 7% na média histórica. Quanto ao trigo de primavera, o plantio atingia a 7% na mesma data, contra 6% na média histórica.

E no Brasil, os preços do trigo melhoraram um pouco, com a média gaúcha subindo para R$ 60,72/saco, enquanto as principais praças se mantinham em R$ 60,00. Já no Paraná os preços médios ganharam um real, subindo para R$ 65,00/saco. Como há pouca oferta de trigo superior, os produtores estão segurando o produto que resta, na expectativa de uma melhoria de preços, diante da realidade cambial e dos conflitos armados no Oriente Médio. Aliás, desde que o Real começou a desvalorizar nestas últimas semanas, o trigo importado ficou mais caro, estimulando uma melhoria de preços, mesmo que ainda tímida, no mercado brasileiro.

As últimas estatísticas da Conab indicam uma área total de 3,3 milhões de hectares a serem semeadas com trigo no Brasil. Este número é 4,7% menor do que o registrado no ano anterior. Já a produtividade média, esperando-se um clima normal, aumentaria em 26,1%. Com isso, a produção final deste ano pode alcançar 9,72 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 20,2% sobre a frustrada safra passada.

Enfim, para informação, a indústria brasileira de biscoitos e massas busca diversificar os seus mercados de exportação e, com isso, aumentar o volume exportado. “Entre os países-alvo da indústria, para os próximos dois anos, estão África do Sul, Arábia Saudita, Chile, China, Colômbia, Estados Unidos, México, Peru e Portugal. A estratégia faz parte do Projeto Setorial Abimapi, gerenciado pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados, junto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A expectativa é que, com o projeto de promoção, as exportações dessas categorias cresçam na ordem de US$ 10 milhões por ano. Com isso, o setor espera que o total a ser alcançado entre abril de 2024 e abril de 2026 chegue a US$ 477 milhões, envolvendo 95 empresas. Hoje, os biscoitos predominam nos embarques do setor, mas a ideia é aumentar a comercialização externa de pães de forma e produtos direcionados especificamente aos mercado internacionais. 

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