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Preço do feijão deve subir?

Um dos principais impulsionadores desse panorama é a diminuição da área plantada


O cenário para o mercado de feijão em 2024 está se desenhando de maneira surpreendente, de acordo com análises do Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE). A recente quebra na safra e a redução significativa da área plantada indicam uma alta consistente nos preços deste alimento básico nos próximos meses.

A semana passada foi marcada por um volume significativo de negócios e preços mantidos em níveis estáveis. Cerealistas e corretores da região produtora de São Paulo observaram uma dinâmica no mercado que raramente testemunharam: uma safra sendo vendida rapidamente e a preços razoáveis. Essa movimentação intensa levanta alertas para um cenário de oferta e demanda desafiador nos próximos meses.

Um dos principais impulsionadores desse panorama é a diminuição da área plantada em comparação com o ano anterior. Esse fator, aliado à quebra na safra, aponta para uma inevitável perda de produtividade em diversas regiões. A preocupação se estende não apenas aos produtores, mas também aos consumidores, que podem enfrentar impactos nos preços e na disponibilidade desse item essencial na mesa dos brasileiros.

O estado do Paraná, tradicional fornecedor de Feijão-preto consumido até abril/maio do próximo ano, enfrenta desafios consideráveis. A estimativa oficial da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná (SEAB) indica uma redução de 10% na produtividade, conforme destacado na planilha divulgada pelo IBRAFE. Essa diminuição acentuada coloca em xeque a capacidade desse estado em atender à demanda, projetada em cerca de 1091 mil toneladas.
 

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