Milho sobe na B3 e em Chicago com otimismo e alta

O milho começou a semana em forte valorização, acompanhando o movimento positivo das bolsas internacionais. Segundo a TF Agroeconômica, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) seguiu a alta expressiva de Chicago, impulsionada pelo otimismo dos investidores com a cúpula entre Donald Trump e Xi Jinping, prevista para esta quinta-feira. Além disso, a mudança no cenário político argentino após as eleições de meio de mandato valorizou o peso local, o que aumentou a competitividade do milho brasileiro frente ao argentino, fortalecendo o mercado doméstico.

Na B3, a consultoria afirma que os contratos futuros encerraram o dia com ganhos: novembro/25 fechou a R$ 67,91, com alta de R$ 0,72; janeiro/26 a R$ 71,29, subindo R$ 0,61; e março/26 a R$ 72,88, alta de R$ 0,70. Na Bolsa de Chicago, o contrato de dezembro registrou elevação de 1,24%, a US$ 4,2875/bushel, e o de março avançou 1,66%, a US$ 4,4425/bushel. O movimento refletiu o otimismo com a retomada das negociações comerciais entre China e Estados Unidos, apesar da colheita americana já ter atingido 72% e das exportações semanais caírem 10%.

No mercado físico brasileiro de soja, levantamento do Cepea mostra que as cotações seguem firmes, sustentadas pela retração dos produtores, que priorizam as atividades de campo e o acompanhamento das exportações. Mesmo com demanda mais contida, o clima favorável no Sul e no Centro-Oeste reforça a expectativa de uma boa produção na safra 2026, garantindo perspectivas positivas para o cereal. As informações foram divulgadas no início desta terça-feira.