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Semana do trigo começa movimentado

Em Santa Catarina, a colheita em andamento começa a destravar a comercialização


Em Santa Catarina, a colheita em andamento começa a destravar a comercialização Em Santa Catarina, a colheita em andamento começa a destravar a comercialização - Foto: Divulgação

A semana começou com mais movimento no mercado de trigo, impulsionado pelas exportações e por uma leve melhora na competitividade do produto nacional frente ao importado, segundo a TF Agroeconômica. No Sul do país, a movimentação foi desigual entre os estados, com o Paraná enfrentando um cenário de cautela, Santa Catarina iniciando a comercialização da nova safra e o Rio Grande do Sul voltando a atuar nos embarques para o exterior.

No Rio Grande do Sul, o mercado de trigo para moagem registrou negócios até R$ 1.155,00 por tonelada no porto para dezembro, enquanto o produto destinado à ração ficou em R$ 1.120,00. No interior, os preços variaram entre R$ 1.000,00 e R$ 1.030,00, conforme os custos de frete. Moinhos ofereceram valores entre R$ 1.060,00 e R$ 1.150,00 CIF, dependendo da região. O destaque foi a retomada da competitividade do trigo paranaense frente ao argentino, graças à boa qualidade e aos preços mais equilibrados. Em Panambi, os preços da pedra permaneceram estáveis em R$ 55,00.

Em Santa Catarina, a colheita em andamento começa a destravar a comercialização, mas vendedores e compradores seguem distantes nas negociações. Enquanto produtores pedem R$ 1.200,00 por tonelada FOB, as indústrias ofertam entre R$ 1.100,00 e R$ 1.150,00. Parte das ofertas ainda vem do Rio Grande do Sul, a cerca de R$ 1.080,00 FOB mais frete de R$ 180,00, e de São Paulo, a R$ 1.250,00 CIF. Os moinhos catarinenses trabalham entre R$ 1.130,00 e R$ 1.150,00 CIF. Nos preços pagos ao produtor, houve pequenas variações regionais, com valores entre R$ 61,00 e R$ 64,25 por saca.

No Paraná, o mercado segue travado, com moinhos abastecidos e negócios voltados para janeiro. Os preços giram em torno de R$ 1.200,00 CIF em Curitiba, até R$ 1.280,00 no norte do estado. O trigo paraguaio, mais barato, pressiona os preços no Oeste e nos Campos Gerais. 
 

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