Trigo rompe resistência e milho mantém força; soja recua
A soja, por sua vez, apresentou leve correção
Agrolink
- Leonardo Gottems
A soja, por sua vez, apresentou leve correção - Foto: Canva
Segundo a TF Agroeconômica, os mercados de grãos abriram a terça-feira (4) com movimentações distintas entre as principais commodities. O trigo liderou os ganhos, o milho manteve sustentação com boa demanda externa e a soja recuou após recentes altas em Chicago.
No mercado de trigo, o contrato para dezembro de 2025 rompeu um importante nível de resistência técnica, ultrapassando US$ 5,40/bushel e encerrando a sessão a US$ 546,00. No Brasil, os preços físicos subiram 0,09% no Paraná (R$ 1.194,71/t) e 0,12% no Rio Grande do Sul (R$ 1.081,17/t), impulsionados pela retomada gradual da demanda dos moinhos e das exportações, que já somam 480 mil toneladas de um total esperado de 2,5 milhões.
A soja, por sua vez, apresentou leve correção após fortes ganhos no início da semana. O contrato para novembro de 2025 caiu 6,25 ¢/bushel, para US$ 1.113,50, enquanto o maio de 2026 recuou para US$ 1.142,00. Mesmo com as quedas, o mercado segue atento às negociações entre China e Estados Unidos, que podem resultar em novos acordos comerciais ainda este ano. No Brasil, o preço da soja se manteve firme: R$ 134,07/t no interior do Paraná e R$ 140,20/t no porto de Paranaguá, refletindo a boa demanda externa e a estabilidade dos prêmios.
O milho continuou sustentado pela demanda internacional e pelo avanço da colheita, que já ultrapassou 80% das áreas cultivadas. O contrato de dezembro de 2025 encerrou a US$ 4,32/bushel, mantendo-se no maior nível em quatro meses. Na B3, o milho fechou em alta de 0,35%, cotado a R$ 68,35/sc para novembro de 2025, enquanto o preço físico atingiu R$ 66,43/sc, valorizando 0,42% no dia.