Barus 300 WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Tiafenacil
Registro MAPA:
2223
Empresa Registrante:
ISK |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tiafenacil | 300 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 kg;
Tipo: Big bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;
Tipo: Balde
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 30 kg;
Tipo: Contentor intermediário para granel-IBC-
Material: Plástico ou metálico, com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 kg;
Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno/Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 1.200 kg;
Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado
Capacidade: 5 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica com saco plástico interno/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Sachê
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica com saco plástico interno/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,1 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;
Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico/Fibra celulósica/Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 220 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
CULTURAS, PLANTAS DANINHAS CONTROLADAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As culturas de algodão, feijão, milho e soja, apesar de sensíveis a BARUS 300 WG, apresentam seletividade quando o produto é aplicado em dessecação pré-plantio dessas culturas.
Algodão, Feijão, Milho e Soja:
- Fazer 1 (uma) aplicação em pós-emergência das plantas daninhas, no manejo de áreas em sistema de plantio direto, sempre antes da semeadura (dessecação pré-plantio).
- As plantas daninhas devem estar no estádio de desenvolvimento conforme tabela abaixo.
- O plantio deverá ser feito 15 (quinze) dias após a pulverização.
- O produto, nas dosagens recomendadas, não causa fitointoxicação.
Observações: Aplicar as doses maiores para estádios mais avançados das plantas daninhas ou em altas pressões de plantas daninhas. É essencial a adição de adjuvante a base de alquil ester etoxilado do ácido fosfórico na concentração de 0,5% v/v.
Para os cultivos perenes como café e citros, o BARUS 300 WG é seletivo, exclusivamente, em aplicação em jato dirigido. Portanto, deve-se evitar o contato do produto com as plantas cultivadas.
Café e Citros: Fazer 1 (uma) aplicação nas entre linhas das culturas respeitando o estádio de desenvolvimento das plantas daninhas.
Observações: Aplicar as doses maiores para estádios mais avançados das plantas daninhas ou em altas pressões de plantas daninhas. É essencial a adição de adjuvante a base de alquil ester etoxilado do ácido fosfórico na concentração de 0,5% v/v.
A aplicação do herbicida deve ser feita em jato dirigido protegido para que o produto não atinja as folhas da cultura, sendo recomendado o uso de “chapéu de napoleão” ou barras laterais protetoras específicas para jato dirigido que evitem deriva para a parte verde das culturas.
Soja e Feijão: A pulverização do produto BARUS 300 WG na dessecação pré-colheita deve ocorrer quando a cultura atingir a sua maturação fisiológica.
Algodão: A pulverização do produto BARUS 300 WG na desfolha pré-colheita deve ocorrer quando 80% das maças do algodoeiro estiverem abertas.
Observações: Aplicar as doses maiores para a dessecação/desfolha mais rápida da cultura ou das plantas daninhas antes da colheita. É essencial a adição de adjuvante a base de alquil ester etoxilado do ácido fosfórico na concentração de 0,5% v/v.
Permite a colheita entre 7 até 14 dias após a aplicação, dependendo da dose e condições climáticas. Presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de dessecação.
FATORES IMPORTANTES PARA O SUCESSO DO SISTEMA DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS OU DESSECAÇÃO DE CULTURAS COM O HERBICIDA BARUS 300 WG.
Aplique BARUS 300 WG conforme as recomendações da bula: - Aplique em pós-emergência das plantas daninhas na dose recomendada conforme consta na bula, sempre utilizando adjuvante a base de alquil ester etoxilado do ácido fosfórico a 0,5% v/v;
- Faça a aplicação dentro das condições climáticas e do período ideal do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas;
- Evite rebrotas respeitando:
- Estádio de desenvolvimento das plantas daninhas conforme consta na bula;
- Boa cobertura dos alvos a serem atingidos;
- Aplicar quando as plantas daninhas estiverem em pleno vigor vegetativo;
- Presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle;
- Evite aplicação nas horas mais quentes do dia;
- Evite aplicação nas seguintes condições: Temperatura acima de 28ºC, umidade relativa do ar abaixo de 60%, ventos acima de 10km/h;
MODO DE APLICAÇÃO
- Com pulverizador tratorizado ou costal manual: usar uma barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando-se em área total com volume de calda de 100 a 300 litros por hectare e pressão de serviço deverá ser selecionada em
função do volume de calda e da classe de gotas.
• É permitida a aplicação via jato dirigido de até 140 g i.a./ha por ciclo da cultura.
• Para aplicação foliar é permitido o uso de até 126 g i.a./ha por ciclo da cultura, desde que adotada distância de 160 m de vegetações adjacentes não alvo.
• Selecionar pontas que produzam o Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) gotas finas a médias.
- Aeronaves agrícolas: Usar ponta de pulverização apropriada para este tipo de aplicação, com volume de calda de maior que 20 L/ha.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
• É permitida a aplicação aérea de até 52,5 g i.a./ha por ciclo da cultura, desde que adotada distância de 210 m de vegetações adjacentes não alvo.
• Classe de gotas: utilizar o Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas das classes média a grossa.
• Altura do voo: de 3 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição.
• Volume de calda maior que 20 L/ha
• Condições climáticas a serem respeitadas: Velocidade do vento até 10 km/h (2,78m/s); Temperatura até 28 °C; Umidade relativa do ar acima de 60%.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os EPI’s recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
? O produto não deve ser aplicado nas condições de solo seco ou em períodos de estiagem prolongada, com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
? Observe a recomendação de uso desta bula para que sejam evitadas rebrotas, como no caso de Buva e gramíneas em condições de estresse climático como longos períodos de seca e geadas.
? Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto BARUS 300 WG é composto por TIAFENACIL, que apresenta mecanismo de ação de inibição da protoporfirinogênio oxidase (PPO), grupo químico Uracila, pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E, para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).