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"Não apoiamos trigo GM", diz Abimapi

Representantes da indústria de trigo do Brasil vão pedir ao governo que não libere a comercialização no país


Foto: Eliza Maliszewski

Depois da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) se posicionar contrária à entrada de trigo geneticamente modificado da Argentina outras entidades também demonstraram a contrariedade. 

VEJA: Abitrigo é contra trigo geneticamente modificado

Em nota a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) destacou que após uma reunião com seus associados também “chegou ao consenso de não apoiar a liberação comercial do Trigo GM. Solicitada a manifestação de todos os presentes, não houve nenhuma em contrário”, destaca.

Segundo a entidade entre os pontos argumentados está a preocupação do setor com a aceitação do consumidor em relação a produtos elaborados com cultivos transgênicos e a apreensão da indústria em receber essa rotulagem. 

Representantes da indústria de trigo do Brasil vão pedir ao governo que não libere a comercialização no país. A variedade do cereal HB4 desenvolvida pela Bioceres e pela francesa Florimond Desprez "confere tolerância à seca e tolerância ao herbicida glufosinato de amônio", segundo o governo argentino. A importação de trigo transgênico ainda não foi aprovada por nenhum país, o que deixaria agricultores argentinos com pouco incentivo para plantar a nova variedade.
 

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