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A indústria apresenta suas demandas em relação à qualidade da fibra

Workshop será no dia 07 de outubro


Na condição de classificador de algodão da Kurashiki do Brasil, empresa de referência na indústria de fiação, Walter Hamaoka sabe bem o que determina a qualidade da fibra. Nesta sexta-feira, ele será um dos participantes da mesa de abertura do IV Workshop da Qualidade do Algodão, em Cuiabá, e na oportunidade vai falar sobre as exigências da indústria e sobre como os produtores podem colaborar.

"Trabalhamos apenas com fio penteado para a produção de malha de modo a atender às demandas de grandes empresas de confecção", explica Hamaoka, citando uma lista de marcas famosas (tais como Nike, Aramis, Reserva e Tommy Hilfiger). Segundo o gerente comercial da Kurashiki do Brasil, vários fatores vêm interferindo na qualidade da pluma ofertada no mercado brasileiro, com aumento do índice de fibras curtas e da desuniformidade. "A ideia é mostrarmos no workshop em Cuiabá as dificuldades que estamos enfrentando para encontrar pluma no padrão de qualidade exigido para a confecção do fio penteado e dizermos aos produtores, técnicos e outros representantes do setor produtivo como podem nos ajudar", afirma Hamaoka. A Kurashiki do Brasil, empresa que atua no mercado há 43 anos, consome uma média de 13.200 toneladas de pluma por ano e hoje 100% de seus fornecedores são cotonicultores de Mato Grosso.

Hamaoka é um dos convidados do IV Workshop da Qualidade do Algodão, evento organizado pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), com apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Junto dele, participarão da Mesa 1 - cujo tema será "Cenário presente e futuro da qualidade do algodão" - o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Marco Antonio Aluisio; Henrique Snitcovski, da Louis Dreyfus Company, Fernando Pimentel, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), e Alex Kurre, da Santista S.A.

Na Mesa 2, marcada para 11h, serão apresentadas ações do projeto Qualidade de Fibra (Ampa/IMAmt), que vem sendo implementado em Mato Grosso desde 2012.  O professor e pesquisador Renildo Luiz Mion, do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Rondonópolis, fará um relato das atividades realizadas em parceria com a Texas Tech University, de Lubbock (referência mundial em termos de tecnologias voltadas para a cotonicultura). O pesquisador do IMAmt Jean Louis Belot, coordenador do projeto Qualidade de Fibra, falará sobre as perspectivas para a safra 2016/17, fazendo também um balanço da safra recém-concluída, e o encerramento será feito por Erik Trench Alcantara Santos, representante da Ultragaz, que falará sobre atividades da parceria que está sendo firmada entre a empresa e Ampa/IMAmt visando aperfeiçoar a gestão nas usinas de beneficiamento de algodão.

O público-alvo do IV Workshop sobre a Qualidade do Algodão é formado por profissionais que atuam na cotonicultura, sejam eles produtores, técnicos, pesquisadores, etc. Os produtores e colaboradores do setor algodoeiro que quiserem fazer sua pré-inscrição podem enviar seus dados para o e-mail do engenheiro agrônomo Amândio Pires, do IMAmt ([email protected]).
 
Serviço
O que: IV Workshop da Qualidade do Algodão
Quando: Dia 7 de outubro (sexta-feira), a partir de 8h
Onde: Auditório do Edifício Cloves Vettorato (Rua Engº Edgard Prado Arze, 1777, Quadra 03, Setor A), no Centro Político Administrativo, Cuiabá-MT
 

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