Confira como está o mercado do milho
Em Santa Catarina, os negócios no Oeste estão em torno de R$ 95,00
De acordo com a TF Agroeconômica, o frete continua impedindo os negócios do milho no estado do Rio Grande do Sul. “Hoje, ouvimos relatos de nossos parceiros no Rio Grande do Sul no sentido de negócios não realizados por conta do frete. Com as altas expressivas que ocorreram ao longo de pelo menos três semanas, a disputa que permanece é entre a intenção de venda FOB do produtor, e compra CIF das indústrias. Ninguém quer assumir a conta salgada do transporte”, comenta.
Em Santa Catarina, os negócios no Oeste estão em torno de R$ 95,00, compradores pedindo ofertas. “Diante de um mercado que vê altas crescentes em todos os estados produtores, os compradores hoje preferiram manter-se discretos na indicação de preços e poucos se arriscaram a dar ideias para que corretores ou vendedores buscassem ofertas. Mesmo assim, especula-se que um grande volume foi fechado no oeste catarinense, entre uma cerealista e uma indústria”, completa.
No Paraná, a safrinha está em sua reta final de semeadura, com pedidas de vendedores na faixa de R$ 93,00. “O plantio ainda segue em regiões como Maringá (96%), Cornélio Procópio (90%), Londrina (87%), e Ivaiporã e Pitanga (95%). Em relação à colheita da safra de verão, o relatório do órgão aponta que 82% das lavouras estão colhidas, sendo que destas, 95% já estão na fase de maturação, e 5% na frutificação”, indica.
Já no Mato Grosso do Sul, foram vistos negócios em pequenos lotes em direção às fábricas. “O milho apresentou um movimento bastante calmo hoje no Mato Grosso do Sul e os relatos de nossos parceiros foram de lotes pequenos – 300 a 600 toneladas, no máximo – com movimentos no interior do Estado, não alcançando outros mercados, como do Paraná, Santa Catarina ou mesmo os portos”, conclui.