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Infocafé de 22/06/21

A bolsa de N.Y. finalizou a terça-feira com leve baixa


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a terça-feira com leve baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima +1,50 pontos e mínima de -2,60 fechando com -1,95 pts. A moeda norte-americana recuou 1,12%, cotada a R$ 4,9661. Nos EUA, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participou nesta terça-feira de uma audiência pública no Congresso que deve se concentrar em como o banco central dos EUA está equilibrando os crescentes riscos de inflação com sua promessa de garantir que a economia recupere todos os empregos perdidos após o início da pandemia de coronavírus.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta terça-feira, que os últimos dados sobre o nível da atividade econômica surpreendem positivamente. Destacou ainda que tarifas de energia devem manter a inflação alta no curto prazo e que chegou a considerar uma alta maior da Selic. O encontro do Comitê ocorreu na semana passada, quando a taxa básica de juros foi elevada de 3,5% para 4,25% ao ano, o maior patamar em um ano e meio. O mercado financeiro elevou de 6,25% para 6,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021, segundo pesquisa Focus divulgada na véspera pelo Banco Central. Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa para este ano subiu de 5,82% para 5,90%. Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 recuou de R$ 5,18 para R$ 5,10.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou em relatório semestral que a produção global de café na safra 2021/22 deve somar 164,8 milhões de sacas, 11 milhões de sacas, ou 6,25%, a menos do que no ano anterior. Com isso, os estoques finais devem ficar em 32 milhões de sacas (-7,9 milhões de sacas) e as exportações, em 115,5 milhões de sacas (-4,8 milhões de sacas). Para o consumo, a projeção é de alta de 1,8 milhão de sacas, para 165 milhões de sacas. As maiores altas são esperadas na União Europeia, Estados Unidos e Brasil. O USDA também revisou para cima sua estimativa de produção global da safra 2020/21 em 300 mil sacas na comparação com a projeção de dezembro de 2020, para 175,8 milhões de sacas. As exportações foram revisadas para cima em 2,8 milhões de sacas, para 120,3 milhões de sacas, enquanto os estoques finais foram reduzidos em 1,4 milhão de sacas, para 39,9 milhões de sacas. Para o Brasil, maior produtor e exportador mundial, a projeção, que já havia sido divulgada pelo adido local, é de queda de 13,6 milhões de sacas na comparação com 2020/21, para 56,3 milhões de sacas de 60 quilos (arábica e robusta). A estimativa para o café arábica é de recuo de 14,7 milhões de sacas ante a safra anterior, para 35,0 milhões de sacas. Já o robusta deve bater recorde de 21,3 milhões de sacas, segundo o órgão do governo americano, 1,1 milhão a mais do que na temporada anterior. 

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