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Infocafé de 23/06/21

N.Y. finalizou a quarta-feira com leve alta, a posição setembro atingiu a máxima de +2,75 fechando com +1,80 pts


Foto: Pixabay

N.Y. finalizou a quarta-feira com leve alta, a posição setembro atingiu a máxima de +2,75 fechando com +1,80 pts. A moeda norte-americana recuou 0,11%, cotada a R$ 4,9608. O movimento recente do dólar no Brasil tem sido influenciado pela alta da taxa de juros básica (Selic) e pelo aumento do chamado diferencial de juros com relação a outros países. Juros mais altos no Brasil aumentam a taxa de retorno dos investidores que aplicam em real, o que tende a aumentar a entrada de dólares no país.

Na véspera, as operações foram influenciadas desde cedo pela indicação mais dura do Banco Central sobre a inflação, que veio acompanhada de sinalização de mais altas da Selic à frente, conforme a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a Selic foi elevada para 4,25% ao ano. Com o tom do texto do Copom, bancos como o Itaú e o Credit Suisse elevaram a 1 ponto percentual a expectativa de alta dos juros na próxima reunião de agosto. Já a LCA Consultores passou a projetar a Selic no patamar de 7% ao fim de 2021, avaliando que o ritmo de elevação da taxa de juros será um pouco maior e mais rápido do que o BC vinha sinalizando até a reunião anterior. "O aumento do diferencial de juros doméstico-externo é fator a atrair recursos estrangeiros de curto prazo - sobretudo num contexto em que apetite global ao risco permanece em um interregno benigno. Isso tende a manter certa pressão de valorização sobre nossa moeda, principalmente porque vem sendo realizado um ajuste monetário bem mais rápido aqui do que em outras economias emergentes", destacou a LCA.

 Após o início mais lento, a colheita da safra 2021/22 de café arábica começa a ganhar ritmo no Brasil. Levantamento do Cepea mostra que, até a semana passada, as atividades estavam mais avançadas na Zona da Mata (MG), onde de 20 a 30% da produção total esperada havia sido colhida. Segundo agentes consultados pelo Cepea, o início das atividades esteve mais lento neste ano em relação às safras passadas, devido à maturação tardia dos grãos, após o atraso e a desuniformidade das floradas em 2020. Entretanto, as expectativas são de que, agora, o ritmo de colheita comece a avançar entre o final de junho e começo de julho, com previsão de um maior volume de café chegando ao mercado no próximo mês.

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