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Publicação traz desempenho das principais cultivares de trigo na safra 2018 em diferentes locais do RS

Revista com informações sobre experimentos realizados em parceria pela Fundação Pró-Sementes e pelo Sistema Farsul


No dia 13 de março de 2019, a Fundação Pró-Sementes e o Sistema Farsul realizarão o lançamento da Revista ECR Trigo RS 2018/2018. O evento acontece durante o Fórum do Trigo, dentro da programação oficial da Expodireto Cotrijal. A publicação, de distribuição gratuita, traz o desempenho das 34 principais cultivares de trigo em seis locais do Rio Grande do Sul (Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Passo Fundo, Santo Augusto, São Luiz Gonzaga, Vacaria). Partindo do princípio de que uma boa colheita começa com a escolha correta da semente, o principal objetivo do Ensaio de Cultivares em Rede (ECR) é auxiliar na escolha da cultivar a ser semeada pelos agricultores na safra seguinte.

Os experimentos foram conduzidos de maneira uniforme nos locais selecionados, oferecendo ao produtor rural e à assistência técnica informações idôneas sobre as principais cultivares indicadas para cada região. São apresentados dados como ciclo em dias, rendimento em kg/ha e em sacos/ha, além de pH e percentual de rendimento de cada cultivar sobre a média da região.

De acordo com a engenheira agrônoma coordenadora da unidade de Pesquisa e Desenvolvimento da Pró-Sementes, Kassiana Kehl, os melhores resultados na safra 2018/2018 foram obtidos na região norte do estado, especialmente em Vacaria, Cruz Alta e em Passo Fundo, onde o clima foi mais favorável ao desenvolvimento da cultura. Por outro lado, as condições climáticas prejudicaram o desenvolvimento em locais como Cachoeira do Sul, São Luiz Gonzaga e Santo Augusto, que registraram altos volumes de chuva. “Não foram registradas geadas fortes e as temperaturas foram mais amenas que o normal em muitas regiões”, comenta a coordenadora da pesquisa.

“Acredito que o agricultor gaúcho deve apostar no trigo, tendo consciência de que teremos anos bons e outros nem tão favoráveis ao seu cultivo”, pondera Kassiana Kehl. Segundo a engenheira agrônoma, a cultura se encaixa muito bem no sistema de produção do sul do país, deixando uma boa quantidade de palha na superfície do solo e a disponibilização de nutrientes para as culturas de verão, como a soja.

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