Argos CI

Geral
Nome Técnico:
Mesotriona
Registro MAPA:
12824
Empresa Registrante:
Helm
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Mesotriona 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pós-emergência
Agricultura Orgânica:
Não

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 0,1 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 0,2 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 0,25 L
Lavável Frasco Plástico Flexível Líquido 0,5 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 2 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 4 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 6 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 10 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 15 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 20 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 60 L
Lavável Balde Plástico Rígida Líquido 20 L
Lavável Balde Plástico Rígida Líquido 25 L
Lavável Balde Plástico Rígida Líquido 30 L
Não Lavável Tambor Plástico Rígida Líquido 50 L
Não Lavável Tambor Plástico Rígida Líquido 100 L
Não Lavável Tambor Plástico Rígida Líquido 200 L
Não Lavável Tambor Plástico Rígida Líquido 220 L
Não Lavável Tambor Metálico Rígida Líquido 50 L
Não Lavável Tambor Metálico Rígida Líquido 100 L
Não Lavável Tambor Metálico Rígida Líquido 200 L
Não Lavável Tambor Metálico Rígida Líquido 220 L

INSTRUÇÕES DE USO

Observações:
- A dose mais alta deverá ser usada quando as plantas daninhas estiverem no estágio mais avançado de desenvolvimento.
- ARGOS® deve ser aplicado sempre com adição de adjuvante a base óleo mineral, na concentração de 0,5% v/v.


MODO DE APLICAÇÃO

Preparo da calda:
O produto na quantidade pré-determinada poderá ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos ¼ do volume cheio de água e o sistema de agitação ligado. Em seguida completar o tanque com água.
O óleo mineral é adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação. Feito isso, completar o volume restante do pulverizador, mantendo a agitação para uniformização da calda. Aplicar de imediato sobre o alvo biológico recomendado.


EQUIPAMENTOS

A aplicação deve ser em área total através de pulverização da calda na parte aérea das plantas daninhas, visando cobrir uniformemente, podendo ser aplicado com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado) nas culturas de milho e cana-de-açúcar ou aéreos, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros, neste caso, devendo ser observados os parâmetros normais para este tipo de aplicação.

Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizadores tratorizados ou autopropelidos, utilizando pontas que possibilitem boa cobertura do alvo e que produzam gotas de tamanho médio ou maiores. Atente às recomendações dos fabricantes e do Engenheiro Agrônomo, visando uma boa cobertura da superfície a ser tratada.
Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.

Aplicação aérea:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, sempre seguir as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura da superfície desejada. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Prefira utilizar pontas que possibilitem boa cobertura do alvo e que produzam gotas de tamanho médio. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar as especificações do fabricante da ponta. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Observação: A boa cobertura da superfície aplicada é fundamental para o sucesso do controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado.

Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideias para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC
- Umidade relativa do ar: acima de 50%
- Velocidade do vento: calmo (entre 2 e 10 km/h)
Para outros parâmetros referentes a tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe todo o pulverizador, incluindo os materiais utilizados para o enchimento do tanque. Utilize EPI e tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Caso o pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vir a ser utilizado, os eventuais resíduos de produtos remanescentes poderão causar fitotoxicidade às outras culturas.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA

Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.

Tipo de ponta de pulverização:
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de baixa deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em diâmetro de gota menor, aumentando o potencial de deriva. Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.

Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com o alvo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, podendo ser identificadas também pelo movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em
camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

ARGOS® não deve ser aplicado nas condições de solos secos ou nas condições de persistência de estiagens prolongadas com as plantas daninhas no estado de estresse por deficiência hídrica.
- Não aplicar ARGOS® com as plantas daninhas fora do estádio recomendado.
- Nematicidas fosforados e carbamatos podem aumentar o sintoma de fitotoxicidade de ARGOS® sobre o milho. Aplicar esses inseticidas e/ou nematicidas 7 dias antes ou após a aplicação de ARGOS®, na cultura do milho ou na cultura da cana-de-açúcar.
- Não aplicar ARGOS® sobre variedades ou híbridos especiais para milho pipoca e milho doce.
- Após o uso de ARGOS®, no caso de perda da cultura do milho ou da cana-de-açúcar, o replantio de milho ou de cana-de-açúcar poderá ser feito imediatamente, após a aplicação do herbicida. Não plantar outra cultura na mesma área, dentro do período de 4 meses, sob pena de causar fitotoxidade às mesmas.
- Não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização.

TOLERÂNCIA DA CULTURA / SELETIVIDADE

Seguindo as recomendações acima, ARGOS® se mostra bastante seguro para os híbridos de milho* e para as variedades da cana-de-açúcar através da pulverização em área total. Entretanto, podem ocorrer na cultura do milho, um branqueamento inicial das folhas e uma pequena redução inicial de crescimento, mas a cultura retoma seu desenvolvimento normal em 2 a 3 semanas e não há efeitos negativos à produtividade. As plantas de milho são mais sensíveis no estádio de 2 a 3 folhas, e se tornam mais tolerantes após.

(*) Na cultura do milho, antes de aplicar, consulte a “Lista de Híbridos e Variedades Recomendadas para o tratamento com ARGOS®” que se encontra junto à embalagem ou com os distribuidores do produto. Consultar um Engenheiro Agrônomo.



De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO F2 HERBICIDA

O produto herbicida ARGOS® é composto por Mesotriona, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da HPPD (Hidroxifenil Piruvato Dioxigenase), pertencente ao Grupo F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.

2b98f7e1-9590-46d7-af32-2c8a921a53c7