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Baguera

Geral
Nome Técnico:
Hexazinona
Registro MAPA:
3020
Empresa Registrante:
TradeCorp
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Hexazinona 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 25 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 10 L
Tipo: Contentor intermediário para granel
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 1.000 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L
Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

BAGUERA é um herbicida sistêmico, apresentado sob forma de concentrado solúvel com eficiência no controle de plantas daninhas, de folhas largas e gramíneas, tanto em pré como em pós-emergência precoce infestantes na cultura da cana-de-açúcar. O BAGUERA quando aplicado é absorvido via radicular e foliar, com translocação apoplástica (via xilema) e em menor intensidade via simplástica (floema). BAGUERA é indicado para a cultura de cana-de-açúcar no sistema de cana planta e cana-soca.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

BAGUERA é aplicado em uma única aplicação durante a safra da cultura. É aplicado em área total após o plantio da cana e antes da emergência das plantas daninhas e em jato dirigido na pós-emergência inicial das plantas daninhas e da cultura.
Na aplicação de pós-emergência o estádio ideal das plantas daninhas é de até 15 cm de altura ou então com 2 a 4 folhas quando se tratar de folhas largas e até antes do perfilhamento com 2 a 5 folhas no caso de gramíneas.
É importante que as plantas daninhas estejam em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura superior a 21 ºC. Já o estádio de desenvolvimento da cana-de-açúcar, quando da aplicação do herbicida, se verifica no início do esporão até 4 a 5 folhas (40 a 60 cm de altura) a qual se mostra com índices de fitotoxicidade aceitáveis à aplicação do herbicida.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

BAGUERA é aplicado sobre o solo bem preparado livre de torrões, resíduos, detritos e contendo um bom teor de umidade para sua melhor ação herbicida.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de BAGUERA no pulverizador com água até 3/4 de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Na aplicação o volume de calda utilizado por hectare é de 200 litros.
BAGUERA deve ser aplicado através de pulverizadores costais (no manejo de catações de plantas daninhas) ou tratorizados de barras. São indicados bicos de jato em leque, que formam ângulo de 110 graus, tais como Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet e ainda bicos de jato cônicos como Conejet, Fullijet ou similares. A pressão recomendada varia entre 20 e 60 libras por pol2 , obtendo-se tamanhos de gotas com VMD entre 420 a 520 mícrons. As gotas menores são indicadas para locais que não haja riscos de atingir folhas de plantas econômicas por deriva. As gotas maiores possibilitam a formação de película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. É muito importante a contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar sobreposição das faixas de aplicação.
Evitar aplicação do produto na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/h), nas horas mais quentes do dia (acima de 30ºC) e umidade relativa do ar abaixo de 55%.
O Engenheiro Agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número de aplicações e o intervalo de segurança determinado na bula.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendados, apresenta níveis de fitotoxicidade aceitáveis, sem ocasionar prejuízos a cultura;
- A umidade é importante para a ativação do herbicida, desta forma para cana-planta é recomendável que as aplicações sejam realizadas após as primeiras precipitações;
- No caso de ocorrência de chuvas excessivas e de grande intensidade após a aplicação do produto pode causar diminuição do controle e também fitotoxicidade à cana-de-açúcar, isto quando o produto for aplicado com o solo seco;
- Para cana planta, aplicar o produto após as primeiras chuvas após do plantio objetivando evitar alta concentração do herbicida no sulco, em virtude da ocorrência do assoreamento deste sulco e que desta forma se consegue maior seletividade à cultura e também controle uniforme nas entrelinhas da cultura;
- Quando se tratar de cana soca, as aplicações devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo;
- Não é recomendada aplicação em plantas de cana-de-açúcar com pouco vigor, resultado de ataques de insetos, doenças, geadas ou estiagens;
- Não direcionar a cana-de-açúcar para alimentação animal quando esta for objeto de aplicação do herbicida;
- Evitar o plantio de outras culturas por um período mínimo de 1 ano após a aplicação do Herbicida;
- Não aplicar o herbicida em solos leves (arenosos) contendo menos de 1% de matéria orgânica.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Quando houver recomendação/informações sobre MIP oriundas de pesquisa pública ou privada, as mesmas devem ser implementadas.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C1 HERBICIDA

O produto herbicida BAGUERA é composto por HEXAZINONA que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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