Celest XL CI

Geral
Nome Técnico:
Difenoconazol; Fludioxonil
Registro MAPA:
18408
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Difenoconazol 25 g/L
Fludioxonil 25 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato

Frasco plástico: 100; 250; 500 mL; 1; 2 e 5 Litros.

Bombona plástica: 2; 5; 10 e 20 Litros.

Tambor plástico/metal: 20; 50; 100; 160; 180; 200; 220 e 250 Litros.

Container plástico/metal: 420; 500; 1000 e 2000 Litros.

Bulk plástico/metal: 420; 500; 1000; 5000; 10000 e 20000 Litros.

INSTRUÇÕES DE USO

Fludioxonil: É um fungicida de contato de amplo espectro com a atividade residual. Tem uma limitada absorção pela semente e uma pequena translocação dentro da plântula.
Difenoconazol: Penetra no tegumento da semente e é sistemicamente translocado a todas as partes da planta durante a germinação.
CELEST XL é um fungicida para tratamento de sementes para controle de doenças da semente e do solo que causam damping-off em soja, conforme as recomendações da bula.

MODO DE APLICAÇÃO

Diluir o Celest XL em volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida, aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera-se 300 a 500 mL de água/100 kg de sementes um bom volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.
Observações quanto aos equipamentos para o tratamento de sementes
.Tambores rotativos, máquinas Amazone trans-mix e betoneiras:
Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo de mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da quantidade de sementes e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que, no final do tratamento, não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
. Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes:
O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam com fluxo contínuo de sementes, tais como Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produto, principalmente com formulações viscosas, pois restos secos de produto nessas unidades podem reduzir a capacidade de volume, interferindo na dosagem.
Recomendações quanto à utilização e armazenamento das sementes tratadas:
• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel;
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol;
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas;
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente, para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)

SOJA: Não especificado devido à modalidade de emprego (tratamento de sementes)

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Na cultura e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas:
As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e nem para a extração de óleo ou de outros derivados.
O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos G1 e E2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO E2 FUNGICIDA

O produto CELEST XL é composto por Difenoconazol e Fludioxonil que apresentam mecanismos de ação como inibidor de demetilação - DMI e na transdução de sinal, pertencentes aos grupos G1 e E2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

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