Criso-Vit CI

Geral
Nome Técnico:
Chrysoperla externa
Registro MAPA:
30721
Empresa Registrante:
Vittia Macro Ltda
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Chrysoperla externa 200 Insetos/cartela
Classificação
Técnica de Aplicação:
Cartelas contendo parasitóides
Classe Agronômica:
Inseticida biológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Insetos vivos
Modo de Ação:
Inseticida biológico

Tipo: Cartela
Material: Papelão
Capacidade: 200 indivíduos.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um agente de controle biológico (Chrysoperla externa) utilizado no controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro (Myzus persicae), Pulgão-verde-dos-cereais (Schizaphis graminum), Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro (Macrosiphum euphorbiae), Pulgão-roxo-da-roseira; Pulgão-grande-da-roseira (Macrosiphum rosae); Pulgão-da-roseira; Pulgão-amarelo-da-roseira (Rhodobium porosum), Pulgão-do-algodoeiro; Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii) em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos, na forma inundativa.

MONITORAMENTO

Antes de iniciar a liberação dos agentes biológicos é necessário quantificar a população da praga, a qual pode ser realizada visualmente ou através de armadilhas. O grau de infestação da praga é classificado em baixa, média e alta. Assim, após avaliação da infestação, recomenda-se a soltura do predador Chrysoperla externa, nas seguintes proporções:
Proporção predador: presa para o cálculo da quantidade de larvas de Chrysoperla externa a serem liberadas, de acordo com o nível de infestação:

Bemisia tabaci biotipo B
Nível de infestação
Baixo: 1:40
Médio: 1:20
Alto: 1:10

Myzus persicae
Nível de infestação
Baixo: 1:30
Médio: 1:20 - 1:10
Alto: 1:05

Schizaphis graminum
Nível de infestação
Baixo: 1:30
Médio: 1:10
Alto: 1:05

Macrosiphum euphorbiae
Nível de infestação
Baixo: 1:20
Médio: 1:10
Alto: 1:05

Macrosiphum rosae
Nível de infestação
Baixo: 1:20
Médio: 1:10
Alto: 1:05

Rhodobium porosum
Nível de infestação
Baixo: 1:30
Médio: 1:20 - 1:10
Alto: 1:05

Aphis gossypii
Nível de infestação
Baixo: 1:30
Médio: 1:20 - 1:10
Alto: 1:05


MODO LIBERAÇÃO

O produto é comercializado na fase de ovos em cartelas. Para liberação cada hectare deve ser dividido em pontos conforme especificado no item Modo/Equipamento de Aplicação de cada alvo.

CÁLCULO DA DOSE

O cálculo da dose (quantidade) de larvas do predador para cada liberação deve levar em consideração os seguintes parâmetros:
- O número médio do alvo biológico por planta (número total de indivíduos do alvo biológico contabilizados, dividido pelo número de plantas amostradas).
Exemplo: 250 ninfas de mosca-branca em 20 plantas amostradas; média = 250/20 = 12,5 ninfas/planta);

- A densidade de plantio (número de plantas por hectare ou área cultivada em casa de vegetação);

- O nível de infestação do cultivo pelo alvo biológico (para a definição da proporção predador:presa mais adequada). Exemplo de cálculo da dose: considerando 12,5 ninfas de mosca-branca por planta, 30.000 plantas por hectare e um nível de infestação médio (proporção predador:presa de 1:20), a dose será de 18.750 larvas de C. externa por hectare [(12,5 x 30.000)/20].

- Para a liberação de ovos do predador, calcular a dose como indicado no item anterior e acrescentar 10% para uso em casa de vegetação e 20% para uso em campo (a dose calculada no exemplo anterior - 18.750 larvas de C. externa por hectare - corresponderia a 20.625 ovos de C. externa por hectare para uso em casa de vegetação ou 22.500 ovos de C. externa por hectare para uso em campo).

NÚMERO DE CARTELAS

Para determinar a quantidade de cartelas por ponto de liberação, considerar a quantidade de total de predadores necessários, a composição do produto (ovos/cartela) e o número de pontos para distribuição. Exemplo: considerando o número total de 20.650 ovos de C. externa por hectare, composição do produto de 200 ovos/cartela e 30 pontos de distribuição, serão utilizadas 104 cartelas ou 4 cartelas por ponto de distribuição [(20.650/200)/30].


Dose
Bemisia tabaci biotipo B
Nível de infestação
Baixo: 1 cartela para 8000 presas
Médio: 1 cartela para 4000 presas
Alto: 1 cartela para 2000 presas

Myzus persicae
Nível de infestação
Baixo: 1 cartela para 6000 presas
Médio: 1 cartela para 4000 – 2000 presas
Alto: 1 cartela para 1000 presas

Schizaphis graminum
Nível de infestação
Baixo: 1 cartela para 6000 presas
Médio: 1 cartela para 2000 presas
Alto: 1 cartela para 1000 presas

Macrosiphum euphorbiae
Nível de infestação
Baixo: 1 cartela para 4000 presas
Médio: 1 cartela para 2000 presas
Alto: 1 cartela para 1000 presas

Macrosiphum rosae
Nível de infestação
Baixo: 1 cartela para 4000 presas
Médio: 1 cartela para 2000 presas
Alto: 1 cartela para 1000 presas

Rhodobium porosum
Nível de infestação
Baixo: 1 cartela para 6000 presas
Médio: 1 cartela para 4000 – 2000 presas
Alto: 1 cartela para 1000 presas

Aphis gossypii
Nível de infestação
Baixo: 1 cartela para 6000 presas
Médio: 1 cartela para 4000 – 2000 presas
Alto: 1 cartela para 1000 presas

NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO DE APLICAÇÃO, MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Bemisia tabaci biotipo B (MOSCA-BRANCA)

O monitoramento deve ser feito tanto para adultos quanto para ninfas do alvo biológico, vistoriando a parte inferior das folhas dos terços médio e superior da planta. No monitoramento, observar a presença de adultos e realizar a contagem de ninfas em grupos de plantas espalhados no cultivo (para a identificação de locais com maior ou menor infestação e para o cálculo da dose), procurando contemplar toda a área cultivada; anotar os resultados em ficha de amostragem. As liberações do predador devem ser iniciadas assim que for detectada a presença de adultos no cultivo. Se for verificada a ocorrência homogênea do alvo biológico em toda a área cultivada, liberar o predador de maneira uniforme sobre as plantas em, pelo menos, 30 pontos por hectare, procurando cobrir toda a área cultivada.

PULGÕES (Myzus persicae, Schizaphis graminum Macrosiphum euphorbiae, Macrosiphum rosae, Rhodobium porosum Aphis gossypii)

No monitoramento, observar a presença do alvo biológico nas brotações e folhas mais novas e realizar a contagem dos pulgões em grupos de plantas espalhados no cultivo (para a identificação de locais com maior ou menor infestação e para o cálculo da dose), procurando contemplar toda a área cultivada; anotar os resultados em ficha de amostragem. As liberações do predador devem ser iniciadas assim que for detectada a presença do alvo biológico no cultivo. Se for verificada a ocorrência homogênea do alvo biológico em toda a área cultivada, liberar o predador de maneira uniforme sobre as plantas em, pelo menos, 30 pontos por hectare, procurando cobrir toda a área cultivada.

INFORMAÇÕES PARA OS SETE ALVOS BIOLÓGICOS

Os alvos podem ocorrer durante todo o período de cultivo e produzir uma nova geração em poucos dias. Todos transmitem vírus às suas plantas hospedeiras, os quais são prejudiciais, particularmente, nas fases iniciais de desenvolvimento das culturas. Temperaturas mais elevadas aceleram o ciclo de vida dos alvos biológicos; nessas condições, de acordo com os resultados do monitoramento, pode ser necessário aumentar a quantidade de larvas (ou ovos) do predador ou a frequência das liberações.

MONITORAMENTO DOS ALVOS BIOLÓGICOS E INÍCIO DAS LIBERAÇÕES

O monitoramento é essencial para identificar o início das infestações, quando as liberações do predador tendem a produzir os melhores resultados. Em áreas com histórico de ocorrência do alvo biológico, o monitoramento deve ser iniciado com a emergência das plântulas (para semeadura direta) ou com o transplantio das mudas.

FORMA DE LIBERAÇÃO

Se for verificada a ocorrência homogênea do alvo biológico em toda a área cultivada, liberar o predador de maneira uniforme sobre as plantas em, pelo menos, 30 pontos por hectare, procurando cobrir toda a área cultivada. Se forem identificados locais mais infestados, liberar uma quantidade maior do predador nesses pontos. As liberações devem ser realizadas, preferencialmente, no período da manhã ou final da tarde, evitando os horários mais quentes do dia.

FREQUÊNCIA E INTERVALO DE LIBERAÇÕES

Liberar um número menor de larvas, 2 vezes por semana, ou um número maior de uma só vez, repetido a cada 15 dias, de acordo com o nível de infestação da praga pelos resultados do monitoramento, podendo-se estender as liberações até o final do ciclo da cultura, ou do ciclo de produção, no caso de culturas perenes. Em áreas com histórico de ocorrência do alvo biológico, podem ser realizadas liberações preventivas, uma vez que as larvas do predador são generalistas e conseguem sobreviver com alimento alternativo. Para liberações preventivas, utilizar parâmetros de um nível de infestação baixo para o cálculo da dose (1:40 a 1:20, conforme o alvo biológico).

CUIDADOS NA APLICAÇÃO

As liberações devem ser realizadas, preferencialmente, no período da manhã ou final da tarde, evitando os horários mais quentes do dia. Não expor o produto ao sol.

SELETIVIDADE DE DEFENSIVOS E FERTILIZANTES

Quando liberado próximo a aplicações de químicos, por se tratar de um inseto, a utilização de produtos seletivos é de extrema importância, visando a melhor eficiência do controle biológico.

TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO

Os agentes benéficos são de uso imediato. A sua emergência pode variar de acordo com a temperatura do ambiente. A recomendação é manter as cartelas protegidas do sol, da umidade e do frio, em temperatura entre 8°C a 10ºC.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS

Não se aplica para o caso de agentes biológicos de controle (organismos vivos).

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir na sistemática de inspeção ou monitoramento e controle de pragas, quando a infestação atingir o limite de prejuízo econômico, outros métodos de controle de pragas (Ex. controle cultural, biológico, rotação de inseticidas, acaricidas, etc.) visando o programa de Manejo Integrado de Doenças.

Não existem relatos científicos relativos ao desenvolvimento de resistência a predação e ao parasitismo.

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