Diflubenzuron 240 SC Crop CI

Geral
Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
22616
Empresa Registrante:
Avgust Crop
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diflubenzurom 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Fisiológico

Indicações de Uso

Grão-de-bico Dosagem Calda Terrestre
Helicoverpa armigera (Helicoverpa) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 20; 25; 50 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5,0; 10; 15; 20 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,5; 1,0; 2,0 L

Tipo: Mini Bulk
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 100; 200; 400; 450; 500; 550; 600 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico/ Plástico
Capacidade: 50; 100; 150; 200; 500 L

INSTRUÇÕES DE USO

O produto DIFLUBENZURON 240 SC CROP é um inseticida e acaricida fisiológico, cujo ingrediente ativo, diflubenzurom, atua inibindo a biossíntese de quitina. Após a ingestão do produto, as larvas têm dificuldades na ecdise, uma vez que o produto interfere na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Isso resulta numa incapacidade em liberar a exúvia e finalmente conduz à morte das larvas. DIFLUBENZURON 240 SC CROP atua principalmente por ação de ingestão. O composto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais. Consequentemente, insetos sugadores não são afetados. Essas características formam a base de uma seletividade adicional entre os insetos.

MODO DE APLICAÇÃO

DIFLUBENZURON 240 SC CROP deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização na dose recomendada, com qualquer tipo de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), tratorizados com barra, turbo atomizadores ou através de aeronaves. O produto deve ser aplicado respeitando as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/hora, temperatura menor que 30°C, umidade relativa do ar de, no mínimo, 60% e evitar excesso de chuva. Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja as culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Modo de preparo da calda: Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade, adicione a dose recomendada do produto mantendo um mínimo de agitação para uniformização da calda. Coloque a dose indicada do produto DIFLUBENZURON 240 SC CROP em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água e aplique de imediato sobre as plantas.

Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

APLICAÇÃO TERRESTRE

Utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 Ib./pol² (p.s.i.). Para a cultura do Citros, poderá ser usado equipamento tipo pistola ou turbo atomizador.

APLICAÇÃO AÉREA

Algodão, arroz, canola, feijão-caupi, girassol, milho e soja. Volume da calda: 15 a 40 litros por hectare. As pontas e bicos devem ser apropriadas para o tipo de aplicação de maneira que proporcionem uma cobertura uniforme. Largura da faixa deve ser definida por teste, dependendo da altura do vôo. O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa, barras maiores aumentam o potencial da deriva. A altura da barra deve ser regulada de acordo com as instruções do fabricante a fim de proporcional cobertura mais uniforme e menor deriva possível. Atentar para os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão: 28 dias
Arroz: 70 dias
Canola, ervilha, feijão-caupi, gergelim, girassol, grão-de-bico, lentilha, linhaça e soja: 21 dias
Citros e trigo: 30 dias
Fumo: Uso não alimentar
Milho: 60 dias
Tomate: 04 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 15 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode se tornar um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida e acaricida fisiológico DIFLUBENZURON 240 SC CROP pertence ao grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do DIFLUBENZURON 240 SC CROP como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar DIFLUBENZURON 240 SC CROP ou outros produtos do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de DIFLUBENZURON 240 SC CROP podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do DIFLUBENZURON 240 SC CROP, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico benzoiluréia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DIFLUBENZURON 240 SC CROP ou outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível é apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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