Eminent 125 EW/Yaba 125 EW CI

Geral
Nome Técnico:
Tetraconazole
Registro MAPA:
3004
Empresa Registrante:
Gowan
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tetraconazol 125 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Emulsão Óleo em Água (EW)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Frasco (plástico/metal): 0,25; 0,3; 0,5; 1 ; 1,5; 2 ; 2,5; 3 L;

Bombona ou balde (plástico/metal): 5, 10, 20, 50 L;

Tambor (plástico/metal): 100, 200, 250, 500, 1.000, 2.000, 2.500, 5.000 L;

Tanque container estruturado (aço inox, com proteção anticorrosiva: 10.000, 15.000, 20.000, 23.000, 25.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico indicado para o controle de doenças nas culturas do algodão, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, milho, milheto, soja, sorgo, trigo e triticale.

MODO DE APLICAÇÃO

É um fungicida que pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais manuais, tratorizados, pelo sistema convencional com barras, e aéreo, conforme indicação de uso para cada cultura. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo.

APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL MANUAL

Culturas

Algodão, arroz, soja, trigo, feijoeiro, milho, milheto, aveia, centeio, cevada, sorgo e triticale.

A utilização do pulverizador costal pode ocorrer em pequenas propriedades ou pequenas porções do terreno nas quais equipamentos tratorizados, ou aéreo não tenham acesso. Os equipamentos costais devem ser equipados com pontas de jato cônico, da série “D” ou similares, mantendo uma pressão ao redor de 45 a 60 psi, com cerca de 40 - 60 gotas/cm². Nesta modalidade de pulverização, os parâmetros relacionados à pulverização não são tão precisos, e alguns cuidados devem ser tomados, entre eles:

1. Perfeito ajuste do pulverizador nas costas do aplicador;
2. Nunca comece o preparo da calda e a aplicação sem antes vestir o equipamento de proteção individual;
3. Trabalhe sem fazer movimentos bruscos;
4. Durante as aplicações, manter as passadas e o bombeamento o mais constante possível por que poderá ocorrer uma variação na pressão de trabalho em função deste bombeamento;
5. Manter o bico a uma distância constante das plantas;
6. Verificar a direção do vento e caminhar de forma a não ser atingido pela pulverização;
7. Não caminhar sobre a linha tratada;
8. Fazer aplicações de preferência no início da manhã e no final da tarde; 9. Preparar calda suficiente para evitar sobras.

APLICAÇÃO COM PULVERIZADOR DE BARRAS TRATORIZADO

Culturas

Algodão, arroz, soja, trigo, feijoeiro, milho, milheto, aveia, centeio, cevada, sorgo e triticale.

O preparo da calda pode ser feito despejando-se o produto diretamente no tanque do pulverizador. Enxaguar a embalagem do produto por três vezes, imediatamente após o uso do conteúdo. A lavagem da embalagem pode ser feita manualmente ou através de equipamento adequado. A água usada para lavagem da embalagem deve ser colocada no pulverizador. No preparo da calda, respeite os seguintes passos:

1. Colocar água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 do seu volume;
2. Adicionar o produto na dose indicada e em seguida completar o volume do tanque, mantendo a calda sob agitação contínua;
3. Com o registro fechado, após completo o tanque, manter sob agitação por cerca de 10 minutos antes de iniciar a pulverização;
4. A agitação da calda deve ser contínua durante todo o processo de pulverização;
5. Durante as paradas e manobras com o equipamento, fechar o registro do pulverizador para evitar sobreposição de calda nas áreas tratadas.

Os pulverizadores devem ser adaptados com pontas de jato cônico da série “D” ou similares, ou segundo especificação dos fabricantes para aplicação de fungicidas, operando com uma pressão de trabalho de 80 a 120 psi, calibrados para um volume de calda por ha, conforme descrito anteriormente, produzindo de 40 a 60 gotas/cm², gotas estas que devem ser de finas a médias. A velocidade ideal do vento para a aplicação está entre 3 a 7 km/h e o máximo é de 10 km/h. A temperatura influencia na evaporação das gotas, na movimentação das massas de ar e na sustentação de gotas no ar. Por isso as aplicações devem ser realizadas nas horas mais frescas, ou seja, no amanhecer ou no entardecer. A temperatura máxima para aplicação varia de 27 a 30°C e a umidade relativa do ar (U.R.%) deve ser de mínimo 55%. No caso da cultura de milho e sorgo, com pulverizadores de barra, observar a altura da cultura até a qual se permite a entrada do trator.

APLICAÇÃO AÉREA

Culturas

Algodão, arroz, soja, trigo, feijoeiro, milho, milheto, aveia, centeio, cevada, sorgo e triticale.

Uso de barra e/ou atomizador rotativo “micronair”.

Volume de calda

De 30 a 40 L/ha.

Altura do voo

Com barra: 2 - 3 m; com micronair: 3 - 4 m.

Largura da faixa de deposição efetiva:
De 20 m.

Condições

- Tamanho e densidade de gotas: 60 a80 µs e densidade de 80 gotas/cm².
- O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (L/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 10 km/hora.
- Temperatura abaixo de 30°C e umidade relativa acima de 60%, visando reduzir o mínimo de perdas por deriva e evaporação.
- No caso de barra, usar bicos cônicos pontos D6 e D12, disco (Core), inferior a 45º.
- Usando-se micronair, o número de atomizadores deve ser de 4 (quatro), onde, para o ajuste do regulador de vazão, (VRU), pressão e ângulo da pá, seguir tabela sugerida pelo Fabricante.
- O sistema de agitação do produto no tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado, antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula.

Fitotoxicidade

O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as recomendações de uso.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo de irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência. Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Tetraconazol, que apresenta mecanismo de ação de C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

PT - Tetraconazole Técnico Sipcam reg. nº 05999.

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