Fluazinam 500 SC Proventis/Lisor 500 SC CI

Geral
Nome Técnico:
Fluazinam
Registro MAPA:
17219
Empresa Registrante:
Proventis
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fluazinam 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida, Acaricida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato

Material: Plástico/Metálico.
Capacidade: 50 - 250 L.
Tipo: Contentor intermediário (IBC).
Material: Plástico com estrutura metálica.
Capacidade: 500 - 1.000 L

INSTRUÇÕES DE USO

IMPORTANTE: As informações a seguir foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura, IBAMA e Ministério da Saúde. A sua leitura, antes do uso do produto, é de extrema importância para obter as orientações do uso correto e, consequentemente, o seu devido aproveitamento econômico e de eficiência agronômica, além das precauções ao meio ambiente e à saúde humana.
FLUAZINAM 500 SC PROVENTIS é um fungicida e acaricida de contato, recomendado em aplicação foliar nas culturas de batata, feijão, girassol, maçã, morango, pêssego, soja e tomate, em pulverização no sulco de plantio na cultura de batata e cana-de-açúcar e no tratamento de toletes de cana-de-açúcar antes do plantio.

MODO DE APLICAÇÃO

Equipamentos terrestres: Pulverizador tratorizado.
Bicos: para aplicação com barras de pulverização, utilizar bicos de jato cônico vazio ou de jato plano (bico leque) simples ou duplo.
Todos os bicos de uma barra deverão se manter à mesma altura em relação ao topo da planta.
Pressão: 50-100psi (equipamentos tratorizados).
Diâmetro e densidade de gotas: 110 a 500 micras com um mínimo de 40 gotas/cm².
Faixa de deposição: Utilizar distância entre os bicos na barra de aplicação de forma que permita maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou excesso.
Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e disco “Core” inferior a 45º, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa inferior a 60%.

Batata: Em aplicações foliares utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual munido de ponta de jato cônico vazio e volume de calda de 500 a 1000 litros por hectare. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalo de 7 dias.
Em aplicações no sulco de plantio, aplicar o produto com equipamentos apropriados acoplados à plantadeira munidos de pontas de jato leque, visando obter um volume de calda suficiente para uma boa cobertura dos tubérculos e também de parte do sulco. No caso de plantio manual, este tipo de aplicação poderá ser realizada desde que seja feita após os tubérculos serem colocados no sulco de plantio e antes do enterrio. A aplicação dirigida ao colo da planta deverá ser realizada com pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos laterais direcionados para esta região.
Cana-de-açúcar: Utilizar pulverizador tratorizado. Realizar a aplicação sobre os toletes, no interior do sulco de plantio, cobrindo as partes cortadas dos toletes. Usar volume de calda de 75 a 150 litros por hectare e pontas de jato leque.
O tratamento dos toletes também poderá ser realizado através da imersão em calda contendo 250mL de FLUAZINAM 500 SC PROVENTIS para cada 100 litros de água (0,25% v/v), antes do plantio.
Feijão: Utilizar pulverizador tratorizado, pulverizador costal manual ou sistema de irrigação tipo pivô-central. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar 2 ou 3 aplicações do produto iniciando no florescimento, com intervalos de 7 a 10 dias.
- Pulverizador tratorizado ou costal manual: Usar bicos de pulverização de jato cônico vazio e volume de calda de 1000 a 1500 litros por hectare.
- Fungigação (via pivô-central): A aplicação através do sistema de irrigação deve ser realizada calibrando-se o equipamento injetor que poderá ser por injeção por uma bomba diafragma, por sucção da água ou através de um injetor na coluna central do pivô. Deve-se tomar todas as medidas de segurança, utilizando-se válvulas de registro, para que o produto não retorne ao manancial aquático, em caso de uma parada do equipamento de irrigação. A velocidade do pivô central deverá ser de 100%.
Girassol: Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar 3 aplicações do produto iniciando no florescimento, com intervalos de 10 dias.
- Pulverizador tratorizado: Usar bicos de pulverização de jato cônico vazio e volume de calda de 300 a 600 litros por hectare.
- Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e disco “Core” inferior a 45°, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa inferior a 60%.
Maçã: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico vazio.
Sarna: Aplicar a cada 7 dias, usando volume de calda de 1000 a 2000 litros por hectare.
Ácaro-vermelho-europeu: Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação atingir estes níveis, usando volume de calda de 1000 a 2000 litros por hectare.
Morango e Pêssego: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico vazio. Realizar as aplicações com intervalos de 7 dias. Usar volume de calda de 1000 litros por hectare.
Soja: Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalos de 10 a 14 dias.
- Pulverizador tratorizado: Usar bicos de pulverização de jato cônico vazio e volume de calda de 200 a 500 litros por hectare.
- Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e disco “Core” inferior a 45º, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa inferior a 60%.
Tomate: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico vazio. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalos de 7 dias. Usar volume de calda de 500 a 1000 litros por hectare.
O sistema de agitação do tanque de pulverização deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
Quando a aplicação for realizada por aeronaves agrícolas, evitar que na área a ser tratada haja a circulação de trabalhadores ou outras pessoas que não estiverem envolvidas com o manuseio do equipamento agrícola. Após aplicação, caso haja necessidade de reentrar nas áreas tratadas, observar o intervalo de reentrada e os equipamentos de proteção indicados.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Batata (foliar), maçã: 14 dias
Batata (solo), cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Feijão, soja: 28 dias
Girassol: 21 dias
Morango, tomate: 3 dias
Pêssego: 7 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as recomendações de uso.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C5 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C5 FUNGICIDA

O produto fungicida Fluazinam 500 SC Proventis é composto por Fluazinam, que apresenta mecanismo de ação como desacoplador de fosforilação oxidativa, pertencente ao Grupo C5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas).

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