Fomesafen CCAB 250 SL CI

Geral
Nome Técnico:
Fomesafen
Registro MAPA:
24121
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fomesafem 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Não sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50 L

Tipo: Bombona
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50 L

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo, indicado para o controle das plantas infestantes de folhas largas, em pré-emergência para a cultura do algodão (Gossypium hirsutum), e pós-emergência para as culturas de feijão (Phaseolus vulgaris) e soja (Glycine max).

MODO DE APLICAÇÃO

Para a cultura da soja e do feijão deverá ser feita uma única aplicação, o que geralmente ocorre entre 20 e 30 dias após a emergência da cultura. Para a cultura do algodão é recomendado uma única aplicação em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas.

Equipamentos de aplicação

Pulverização costal

Utilizar bico leque, da série 80 ou 110, com pressão de 30 a 50 lb/pol² (206,8 a 344,7 kPa), aplicando 200 a 300 Litros de calda por hectare. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura.

Pulverizador de barra tratorizado

Utilizar bicos leque da série 80 ou 110, com pressão de 30 a 50 lb/pol² (206,8 a 344,7 kPa), aplicando 200 a 300 Litros de calda por hectare. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura.

Pulverização aérea

Utilizar de 30 a 40 litros de calda por hectare. A aplicação poderá ser com avião acoplado de barra aplicadora ou atomizador rotativo Micronair.

Barra: pressão de 25 lb/pol² (172,4 kPa), com bicos cônicos, pontas D6 a D12, providos de caracóis e placas com orifício (ângulo de 90º). Usar barra e sistema de bicos “Reglojet” (laranja/marrom) ou bicos cônicos D6-10 com 46 espirais e operar com pressão de 20-35 psi (137,9 a 241,3 kPa). Os bicos “Reglojet” devem operar na posição vertical.

Micronair: pressão de 37 lb/pol² (255,1 kPa), com 4 unidades, com ângulo de pá em 50o, ajustar adequadamente o regulador da vazão (VRU). A altura do voo é de 2 a 3 m, com barra de 3 a 4 m, com Micronair e com faixa de deposição de 12 a 15 m.


RECOMENDAÇÕES GERAIS

As gotas têm um diâmetro de 250 a 300 µm, com 30 a 40 gotas/cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para adequar a densidade. Observações locais devem ser feitas, visando reduzir, ao mínimo, as perdas por deriva e evaporação.

Atenção: em todas as formas de aplicação, deve-se usar espalhante adesivo não iônico/aniônico, na concentração de 0,2% v/v (200 mL para cada 100 Litros de calda). A aplicação deverá ser feita em área total, quando as diferentes plantas infestantes atingirem o estádio de crescimento descrito no quadro de recomendações. Para a cultura do algodão, com aplicações em pré-emergência, não é necessária adição de espalhante adesivo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.

Observação

Pode dar uma leve descoloração das folhas da cultura, que desaparece 15 dias após a aplicação. Evitar a aplicação do produto em condições de solo excessivamente seco e baixa umidade relativa do ar. Observar um intervalo mínimo de 150 dias entre a aplicação do produto e o plantio de milho ou sorgo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2, viseira facial com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO E HERBICIDA

O produto herbicida é composto por fomesafem, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da Protox (Potoporfirinogênio oxidade-PPO), pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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