Konazol 200 EC CI

Geral
Nome Técnico:
Tebuconazole
Registro MAPA:
11507
Empresa Registrante:
Sumitomo
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebuconazol 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Frascos plásticos tipo COEX: 1, 5, 10 e 20 L.

INSTRUÇÕES DE USO

KONAZOL 200 EC é um fungicida do grupo químico dos triazóis com ação preventiva, curativa e erradicativa indicado para o tratamento de doenças da parte aérea nas culturas relacionadas na bula.

MODO DE APLICAÇÃO

KONAZOL 200 EC deve ser misturado em água e pulverizado através de equipamentos estacionários, costais manuais ou motorizados, pulverizadores tratorizados ou aeronaves agrícolas. Recomenda-se a aplicação com a temperatura abaixo de 30°C.
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do estágio, porte/altura e densidade da cultura, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito abaixo:
Batata: o equipamento de pulverização poderá ser manual ou tratorizado com bicos D3/23, com 60 lbs/pol² de pressão e volume de calda de 400 - 800 L/ha.
Café: O produto deve ser aplicado utilizando atomizadores costais ou tratorizados e volume de calda de 400 - 800 L/ha, dependendo da altura das plantas.
Feijão: a aplicação poderá ser realizada com pulverizadores costal e tratorizado, bicos tipo D3/23, com 54 lb de pressão e volume de calda de 40 - 300 L/ha.
Soja: Deve-se fazer a aplicação utilizando pulverizador tratorizado dotado de barra e munidos de bicos de jato plano (leque) duplo comum ou jato cônico vazio e volume de calda entre 40 - 300 L/ha, dependendo do estágio de desenvolvimento e do enfolhamento da cultura. Nas aplicações aéreas, usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos, altura de voo de 2 a 4 m, vazão de 10 - 50 L/ha e largura de faixa de deposição de 15m. Deve-se fazer a aplicação com temperatura inferior a 30°C e umidade relativa maior 55%.
Tomate: a aplicação poderá ser realizada com pulverizadores costal e tratorizado, bicos tipo D3/23, com 55 lb de pressão e volume de calda de 500 - 1000 L/ha.
Trigo: para a aplicação do fungicida poderá ser utilizado pulverizadores costal e tratorizado, sendo utilizado o bico cone com ponta de orifício D3 e difusao 23, com pressão 55 lbs/pol² e com vazão aferida de 100 - 200 L/ha.
Em qualquer cultura e modalidade de aplicação, verificar se todas as partes das plantas, inclusive o terço inferior, estão recebendo o produto de maneira uniforme, sem, entretanto, haver escorrimento da calda de pulverização.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental.
As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.

Condições Climáticas:
Os valores devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Temperatura ambiente: abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
Velocidade de vento: acima de 2 Km/h até o máximo de 10 Km/h;
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.

INTERVALO DE SEGURANÇA

- Batata, Café e Soja: 30 dias
- Feijão: 14 dias
- Tomate: 07 dias
- Trigo: 35 dias

INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

- Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Obedecer rigorosamente as recomendações constantes na Bula e no Rótulo para uso e manuseio do produto;
- Utilizar água de boa qualidade (isenta de grande alcalinidade e dureza acentuada) e com pH na faixa de 5,0 a fim de se obter a máxima performance do produto.
- Não aplicar o produto na cultura de tomate antes do início do florescimento.
- Não aplicar o produto na cultura de feijão durante o pleno florescimento.
- Na cultura da batata, não aplicar o produto antes do final do desenvolvimento foliar, na fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida KONAZOL 200 EC é composto por Tebuconazol, que apresenta mecanismo de ação da desmetilase na biossíntese de esterol - Triazol, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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