Kyojin CI

Geral
Nome Técnico:
Piroxasulfona; Flumioxazina
Registro MAPA:
15420
Empresa Registrante:
Iharabras
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Piroxasulfona 300 g/L
Flumioxazina 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Contato, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 10 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo de ação de contato e sistêmica, recomendado para o controle em pré-emergência de diversas plantas infestantes na cultura do milho, da soja e trigo.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Aplicar nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados, conforme recomendação para cada cultura. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado. As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.

PREPARO DA CALDA

O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, deve-se agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva.

APLICAÇÃO VIA TERRESTRE

A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações que devem ser rigorosamente observadas, tais como:

Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.

Faixa de deposição

Utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Pressão

Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.

Condições Climáticas

Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante a aplicação, e não valores instantâneos:

Temperatura ambiente abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar acima de 50%;
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora;
Nebulosidade: aplicar em dia ensolarado.

OBSERVAÇÕES

Em áreas com altas densidades de plantas infestantes, onde tem-se germinação em diferentes fluxos, o tratamento pré-emergente com o herbicida deverá ser complementado com outro herbicida pós-emergente indicado para as culturas e alvos em questão (de acordo com recomendação de bula do produto que será utilizado).
Períodos prolongados de seca poderão influenciar na atividade pré-emergente do herbicida no solo, podendo resultar em eficácia insatisfatória no controle das plantas infestantes que é recomendado. Neste caso, a eficácia insatisfatória também pode estar associada a reinfestação de espécies oriundas da germinação de sementes presentes nas camadas mais profundas com a vinda das chuvas tardias após o longo período de seca.
Nas áreas tratadas com o herbicida, as chuvas em quantidades normais e/ou irrigação são muito bem-vindas após a pulverização, pois são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo a eficácia no controle em pré-emergência das infestantes de que é recomendado. Porém, chuvas em excesso após a aplicação do herbicida, podem acarretar em lixiviação do produto para camadas de solo abaixo do banco de sementes de plantas infestantes, podendo resultar em eficácia insatisfatória e redução do período de controle (diminuição do residual do herbicida) através de reinfestação precoce da área que foi pulverizada.
Preferencialmente, a aplicação do herbicida deve ser realizada em solo úmido. O herbicida pode não controlar as plantas infestantes que germinam através de fissuras resultantes de solo seco.
Em solos pesados e em áreas com alta densidade das espécies de plantas infestantes que é indicado, ou ainda, em áreas com alta densidade de palhada sobre o solo, recomenda-se aplicar as doses mais altas do herbicida.

- Cuidados na Limpeza do Equipamento de Aplicação

Antes de aplicar, verifique se todo o equipamento de aplicação está limpo e bem cuidado. O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador. Alguns agrotóxicos são ativos em quantidades bastante pequenas, podendo causar danos quando aplicados às culturas sensíveis. Antes de aplicar o produto, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado. Se dois ou mais produtos foram utilizados antes da aplicação, deve ser seguido o procedimento de limpeza mais restritivo. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para aplicação do produto.

LIMPEZA / LAVAGEM DO PULVERIZADOR

O pulverizador, incluindo o tanque, tanque de mistura, mangueira, filtros e bicos devem ser limpos toda vez que for aplicado. Imediatamente após o término da aplicação, seguir as seguintes etapas para limpar o equipamento de pulverização (não deixar para fazer a limpeza no dia seguinte):

1. Drenar completamente o tanque de pulverização, lavar o pulverizador completamente, incluindo a parte interior e exterior do reservatório e todos os acessórios em linha.

2. Encha o tanque com água limpa e adicione amônia caseira (com 3% de amônia) na proporção de 1%, ou seja, 1 litro para cada 100 litros de água. Acionar o pulverizador para circular a solução no pulverizador, incluindo as mangueiras e bicos durante 5 minutos.

3. Remova e limpe os bicos, filtros, difusores em um balde com solução de amônia caseira a 3%, diluído a 1%.

4. Remonte o sistema (bicos, filtros, difusores), esvazie o tanque e encha novamente com água limpa. Agite a água do tanque por no mínimo 15 minutos, passando por todas as mangueiras, filtros, difusores e bicos (observar item 5 abaixo).

5. Caso esteja usando diafragmas na barra de pulverização, afrouxe os diafragmas antes de liberar o sistema de agitação, permitindo que a solução de limpeza passe através do diafragma aberto. Se os bicos de pulverização possuírem tampas, estas devem ser afrouxadas antes de liberar o sistema de agitação, para permitir que a solução de limpeza passe através das tampas soltas.

6. Drenar o tanque, repita as operações 2 e 3.

7. Encher o tanque com água limpa para enxaguar todo o equipamento pulverizador, incluindo mangueiras, filtros, difusores e bicos, várias vezes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Não há desde que siga corretamente as instruções de uso. O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme as recomendações de uso. Por não ser seletivo e ter ação de contato é altamente fitotóxico, ao atingir plantas não alvo pode provocar danos irreversíveis, devendo-se evitar que haja deriva nas aplicações. Evitar aplicações em condições de estresse hídrico, solo seco, quando as plantas se encontram murchas durante o dia, sob pena de baixa eficácia. Evitar irrigar as áreas que foram tratadas com o herbicida quando as culturas da soja e do milho estiverem germinando, com intuito de evitar problemas de fitotoxicidade. Não aplicar o herbicida em pós-emergência da cultura do trigo ou se esta estiver germinando, pois isso poderá causar severos danos/injúrias nesta cultura.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O produto herbicida é composto por Piroxasulfona flumioxazina, que apresentam mecanismo de ação dos inibidores da divisão celular (ou inibição de VLCFA – ácidos graxos de cadeia muito longa) e inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidase - PPO), pertencentes aos Grupos K3 e E, respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo e resistência de plantas infestantes para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos K3 e E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org.br), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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